Aisha
Guilherme e as crianças estão indo no último brinquedo e estou sentada esperando.
- Aisha?
- Oi? ... Davi? meu Deus quanto tempo.
- Oi, fiquei em dúvida se era você,mas você é inconfundível né.
- Estou chocada, faz o que 5, 6 anos? - o Davi era meu colega de faculdade, mas ele não concluiu a faculdade aqui no Brasil...então perdemos o contato.
- Nossa faz um tempão mesmo, sentir saudades - levanto e abraço ele - Estou aqui por um tempo, vamos sair pra fazer alguma coisa e m***r a saudade?
- Quero, me passa seu número ai pra gente marcar alguma coisa - ele me passa o número.
- Você está sozinha aqui?
- Não, estou com meus filhos e o pai deles.
- Quantos bebês vocês tem?
- Dois, são gêmeos... eles devem está por ali - tento achar eles no meio do parque.
- Devem ser as coisinhas mais fofas, e você está casada com o pai das criança?
- Não, estou solteira.
- Ufa, ainda tenho chances.
- Você sempre tem chances - o Davi e eu tínhamos um trelele muito bom na época da faculdade.
Fiquei conversando com o Davi até os amigos dele aparecer e ele ir embora, depois as crianças aparecem e o Guilherme me olha por alguns instantes mas também não diz nada.
♡♡♡
Ja são 01:30 da manhã e estamos voltando pra casa agora, as crianças estão mais acordada que tudo.
Também comeram tanto doce, como estávamos no parque de diversões eu deixei eles comer besteira...so hoje também, em um lugar cheio de tentação, proibir eles de comer é loucura.
- Vai pra sua casa? - pergunto ao Guilherme depois que percebo que não é o caminho da minha casa.
- Amanhã não é meu dia?
- É - respondo.
- Então, ja deixa eles... tem tudo ai, a farda e as coisas ja estão lá.
- Então ta certo, você vai me levar pra casa?
- Não.
- Guilherme - falo indignada.
- Você vai ficar ai, que ninguém vai pra casa agora.
- Você perguntou se quero ficar ai?
- Eu não preciso perguntar, ja estou afirmando que você vai ficar ai.
- Você é muito ousado.
- E você gosta de mim assim - Não mentiu.
- Você que pensa.
.....
So pela ousadia dele, fiz ele da banho e colocar as crianças pra dormir, agora imagine colocar duas crianças super elétricas cheias de açúcar no sangue pra dormir.
Quase uma hora depois o Guilherme surge das cinzas, ja sem camisa so com a calça que ele estava.
- Cansou papai? - falo rindo.
- Eu não sou de cansar fácil, mas eles conseguem me derrubar sempre.
Estou em pé e ele senta no braço do sofá e me puxa pra ficar entre as pernas dele.
- O que foi em?
- Você tava linda com essa maria chiquinha - fala e sorrir.
- Eu to estranhando você.
- Eu quero beber - ele diz e eu estranho.
- Você quer beber? do nada? O
o que houve?
- Eu so estou com ódio.
- Ódio de que?
- De você.
- Oxe, e eu fiz o que?
- Porque você ainda ta ficando com outros caras?
- Ué, mas você não está ficando com outras mulheres também?
- Ficando p***a nenhuma, e eu la tenho tempo de ficar com outra mulher - ele diz e levanta me fazendo da um passo pra trás.
Ele pega um copo de wiskey ou seila o que é aquilo, e ascende um cigarro.
- Eu odeio quando você fuma.
- Isso que você tem pra falar? do meu cigarro?
- Você quer que eu fale o que?
- Nada Aisha, não fala nada - diz ja ficando com a cara de bixo dele e fumando igual uma caipora.
- Eu não consigo te entender, uma hora você parece um cavalo comigo, depois do nada vira um amor... eu simplesmente não sei o que você quer.
- Esquece Aisha.
- Você está indo aonde?
- Vou so tomar um ar.
Penso em ir atrás dele, mas desisto e so deito no sofá pra esperar o maluco voltar.
Eu sei bem como o Guilherme é, então prefiro deixar ele la, e ele com certeza ta criando sentimentos por mim ou ele nem estaria fazendo esse showzinho todo. Mas não vou dizer nada, vou esperar ele me falar alguma coisa... ele quer ser o durão e não quer admitir.
♡♡♡
Acordo assustada e olho o celular e ja são 04:40 da manhã e o Guilherme não voltou ainda.
Levanto pra ir beber uma água, quando estou na cozinha escuto a porta sendo aberta.
Vou pra sala e ele está tentando tirar a blusa com dificuldade.
- Você foi beber?
- Ta fazendo o que acordada ainda?
- Por causa de um i****a que saiu e não deu satisfação.
- Eu não sou mais criança. - se o olho do Guilherme ja é puxado... agora so tem um traço.
- Mas ta se comportando como uma, sair pra beber? sério?, quando as crianças estão aqui e eu não estou você sai assim também?
- Você é maluca? óbvio que não, eu não bebo de verdade a quatro anos... e você sabe o porque.
- Eu sei? eu não sei de nada.
- Ah não sabe? a ultima vez que bebi de verdade eu transei com uma desconhecida no corredor de um bar e tive dois filhos com ela.
- Ô, se quando bebe fica no cio.
- Pelo visto temos mais coisas em comum do que parece - diz sentado no sofá lutando pra tirar a calça que está presa nas coxas... ver o Guilherme de cueca preta toda marcando, com essa cara de assassino eu so tenho uma certeza que minha intuição nem beba
falha - me ajuda aqui - ele pede
- Finalmente, achei que nunca iria pedir.
- Você ja ficou com aquele cara?
- O Davi? ja
- Eu sabia, o olhar de cobiça que ele te olhava era irritante- finalmente consigo tirar a calça dele e acabo ficando ali mesmo no chão tendo a visão do Guilherme com as pernas abertas na minha frente.
- Ta com ciúmes Guilherme?
- Estou, aquele cara ja transou com você né?
- sim, várias vezes - foi so o tempo de fechar a boca, o Guilherme pega pelo meu braço e não sei como mas fui parar deitada no sofá e ele em cima de mim.
- Mas ninguém te fode como eu - não mentiu... o homem pega delicadamente no meu rosto e aperta entre meu maxilar e meu pescoço e roça os seus lábios no meu.
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