CAPÍTULO NOVE

1190 Words
POV AISHA - O que você quer mesmo em? - fala cruzando os braços e se aproximando. - Absolutamente nada - falo e desço o olhar pro corpo dele. - Você ta me manjando é isso mesmo? - Você ta de toalha na minha frente...involuntariamente a culpa não é minha. - Você está com minha camisa, sem calcinha e nem por isso estou te olhando. - Porque não quer - falo baixo...mas o suficiente pra ele ouvir. - Depois de 4 anos Aisha? o que ta acontecendo? - Na verdade nem eu sei, acho que é carência. - E eu que vou saciar isso? logo eu? Você sabe muito bem que eu não cumpro esse papel. - Você está namorando? - Não. - Ata - falo e passo a mão no ombro dele, como se estivesse limpando alguma coisa e ele acompanha com o olhar. - Porque você quer saber se eu tenho namorada? - ele fala e gruda o corpo no meu... ta tão próximo que chega senti o que vocês estão imaginando ai. - So uma curiosidade que me surgiu aqui. - É? - aproxima seu rosto. - É ... - falo em um fio de voz e não da nem tempo de formular uma frase pois ele me beija. 4 anos depois e estamos aqui no meio da sala da casa dele nos beijando... sem ter álcool e sem ser em um corredor nojento e escuro. Me afasto dele, quando minha cabeça volta pro lugar e penso em tudo que isso pode causar. - Não era isso que você queria? - Era... eu acho né. - Você acha? - Eu acho que agora cai na real no que você tinha falado, não temos espaço pra ser ficante ou algo parecido com isso. - E você so percebeu isso agora? - É... - ele da uma risada sem humor nenhum e me larga. - Vai vestir sua roupa pra gente ir buscar seu carro e as crianças - fala e sai. Gente o que foi que eu fiz... quatro anos odiando ele e agora simplesmente meu corpo quer ele, acho que isso so está acontecendo porque ele ta me tratando melhor. Na verdade eu e o Guilherme nunca tivemos essa i********e que está acontecendo aqui, eu so vinha buscar as crianças e ia embora e ele na minha casa a mesma coisa... a gente m*l conversava, e do nada eu dormir aqui duas vezes... com a roupa dele e pra piorar ele não ta sendo um ogro. (...) - Você ainda ta ai? - ele surge ja vestido, me tirando do transe. - Você tem que voltar. - Voltar pra onde? - A ser ignorante comigo, isso tava tornando nossa relação ótima... você mudou agora e fudeu tudo. - Eu não mudei com você, você que parou de falar coisas bestas. - Até parece né Guilherme... agora so volta. - Vamos buscar as crianças logo. Ele vai na frente e entra no carro... termino de vestir minha roupa e vou atrás dele. Chegamos na casa da minha mãe e como de esperado... as crianças tudo com o cabelo pra cima.   - Que roupa é essa Aisha? - minha mãe ja me enquadra. - Longa história mãe. - Você dormiu com o Gui? - minha mãe é a única que chama ele assim... é a única que ele deixa chamar além do Chris. - Não né mãe. - Você e o papai voltaram? - a Yuna pergunta pulando. - Não- eu e o Guilherme respondemos juntos. - Mas podia - minha mãe diz... pense em uma pessoa que gosta do Guilherme, por ela a gente estaria juntos...agora quem gosta de um ogro desse. - Isso é impossível dona Vera - ele responde pegando as coisas das crianças. - Nada é impossível, vocês que dificultam as coisas... ja tem os filhos, ja tem as casas, ja tem a independência... mas prefere ficar se implicando do que assumir que se querem. - Ih mãe eu hein, larga de história... bora Yuna e Zion se dispersam da vó de vocês e vamos - o Guilherme está com uma feição de nada... como sempre. Estamos ao caminho do bar pra buscar meu carro. - Papai? - Oi filho. - Você vai la em casa ver o meu carro? - Ver o seu carro? - Sim, a mamãe me deu uma pista desse tamanhão - fala gesticulando com a mão - Você vai la brincar comigo? - Você leva pra casa do papai que ele brinca com você. - Eu também ganhei uma casa enorme de boneca papai... da até você que é grandão dentro - o Yuna se empolga também. - O papai gostaria muito... mas vocês sabem que papai so pode brincar na casa dele né? - Mamãe deixa o papai brinca lá? - o Zion faz cara de pidão. - É mamãe, porfavor - a Yuna entra na onda. - Eu nunca proibir seu pai de ir la... ele pode ir la quando ele quiser - Guilherme desvia o olhar da estrada e me da uma breve olhada. - Vai hoje papai. - Papai não promete, por que hoje o papai está cheio de trabalho... mas vou fazer o possível pra ir. - Quando você fala assim, você não vai - yuna fala chateada. - Seu pai trabalha Yuna, se os clientes estiverem la ele não pode sair. - Manda eles embora então - o Zion fala como se fosse óbvio e vejo o Guilherme dando um sorriso de lado. - Boa ideia filho - ele vai na onda das crianças. - Eu sempre tenho boas ideias - fala todo convencido. ..... Chegamos no bar e meu carro está protegidinho. ja pensou quebrar carro nessa crise que o Brasil está?é um tiro de basuca no pé. - Vamos crianças, troquem de carro... vamos pra casa. - Tchau papai... até mais tarde. - Lembra de colocar eles pra fora papai, a gente vai ta esperando - o Zion fala sério e convencido que aquilo é o certo. - Tchau... papai ama vocês. As duas espoletas correm e entram no carro na velocidade da luz. - Se você não conseguir ir... me manda menssagem pra não ficar criando esperança pra eles - falo encostada no carro e ele parado na minha frente. - Ta certo, mas vou fazer de tudo pra ir... irei fazer o máximo pra resolver as coisas aqui. - Coloca eles pra fora - falo imitando o Zion e ele rir... primeira vez que ele faz isso pra mim, fico surpresa. Os funcionários dele chegam e óbvio ficam olhando... principalmente pra mim que estou com essa roupa em plena luz do dia. - Agora vai, geral está olhando pra você. - Obvio, se eu não fosse eu.. eu estaria me olhando. - Ta ... agora vai. - Você está me colocando pra fora? - Não... to colocando essa sua roupa que está mostrando demais. - A roupa é minha, o corpo é meu... mostro mesmo - levanto o tuli mostrando tudo e entrei no carro, e ele me olha com a cara de incrédulo com que eu fiz.
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