DO MEU VENTRE

CAPÍTULO OITO

POV AISHA

Acordo e minha cabeça está girando, olho e a luz ta iluminando bem no meu rosto.

Vejo que estou na casa do Guilherme, MISERICÓRDIA CADÊ MEUS FILHOS???!!!

Levanto doida descendo as escadas, em tempo de cair.

Chego na sala e o Guilherme está fumando na porta que da pra lado da casa.

- Cadê as crianças?

- Com a sua mãe ué, ela ligou ai... e disse que as crianças estão bem e se podia deixar mais tempo la.

- E você falou o que?

- Que sim, não é o que você falaria?

- É ué... ai minha cabeça ta girando.

- Tem café na cozinha e porque você está nua? - olho pra mim e vejo que meu vestido está na minha cintura igual ontem.

- Vou pegar o café - saio do jeito que eu estou.

Vou pra cozinha e pego meu café e fico observando o Guilherme fumando sem camisa... so assim eu observo quantas tatuagens ele tem.

- Você não quer tomar banho? - ele fala se aproximando.

- Seria bom...

- Toma banho e veste uma roupa

minha - É o que??!!!.

- Sério? - fico chocada como ele ta diferente comigo.

- Sério ué - ele passa por mim e abaixa meu vestido.

- Te encomenda é?

- Você com a b***a de fora na minha casa? Óbvio que sim.

- Besteira, você ja me viu assim.

- Se for pensar que estávamos no escuro e so transamos uma vez... não eu nunca te vi assim.

- Faz sentido... vou tomar banho.

Termino meu banho e me sinto um pouco melhor... o café ja tinha dado uma animada e agora foi de vez.

Entro no quarto e tem uma camisa do Guilherme na cama.... visto e desço.

- Você não cansa de fumar não?

- E você não cansa de perguntar isso não?

- Não, você fuma parecendo uma chaminé.

- Você quer também? - coloca o cigarro em minha direção.

- Não né, so esse cheiro me incomoda.

- Você vestiu o que por baixo? - fala olhando a camisa.

- Nada ué, minha calcinha eu lavei agora no banho.

- Você está nua Aisha?

- Por baixo dessa camisa sim - ele respira fundo e da outra tragada no cigarro.

- Vai comer alguma coisa.

- Você ja tomou café? - pergunto.

- Ainda não.

- Então vem tomar comigo.

Fomos pra cozinha e estamos tomando café em silêncio... o que é um saco.

- Por a gente não tentou em? - solto do nada e ele me olha por baixo do olho.

- Porque não temos nada haver um com outro.

- Eu tinha um rancinho de você no começo, mas o que eu acho "engraçado" que nunca se quer cogitamos a possibilidade de ficamos juntos pelas crianças.

- Porque nunca existiu a gente, existe Aisha e Guilherme so isso.

- So fomos o esperma e o óvulo pra reproduzir os gêmeos.

- Eu não usaria essas palavras, mas se é dessa forma que você entende.

- Eu ja transei com varias pessoas na vida e nunca engravidei, a gente transou uma vez, com p******o e eu fiquei grávida de gêmeos do que você chama isso?

- Azar?

- Não Guilherme, destino.

- Seu destino era t*****r com um desconhecido em um corredor de banheiro de um bar e engravidar de gêmeos?

- Você falando assim... que m***a em.

- Pois é... não existe destino, a gente so não foi cuidadoso o suficiente - fala e levanta recolhendo o prato.

- E se a gente não tivesse as crianças, como seria?

- Não seria nada, porque não íamos nos ver mais.

- Ai tá o destino - falo e levanto na direção da pia...onde ele está.

- Onde você está querendo chegar com tudo isso?

- A lugar nenhum.

- Até parece, quando você quer discutir você faz a mesma coisa... roda no assunto pra depois começar a falar sem parar.

- Mas dessa vez é sem intenção, eu so queria saber se pensamos da mesma forma.

- Desde da primeira vez que trocamos palavras você sabe que não pensamos da mesma forma - fala e faz menção de

sair da cozinha.

- Você sente atração por mim

ainda? - solto o que ta entalado a 4 anos.

- Não - ele responde parando de sair da cozinha e vira em minha direção.

- Porque?

- Porque eu não te vejo da mesma forma, a gente não se conhecia, eu achei você interessante e trasamos... foi isso e um mês depois você me fala que ta grávida, eu m*l lembrava seu nome. não tinha pra onde essa história ir a não ser pra onde está hoje.

- Uau, nossa.

- Você não pode medir ser interessante ou atraente por mim, nosso caso é diferente... você continua extremamente linda e gostosa, mas não é como seu fosse simplesmente ficar com você e no outro dia ir viver minha vida... não é bem assim, temos dois filhos juntos, e isso não é tão simples pra acontecer.

- Ja posso soltar os fogos?

- Porque?

- Você me elogiou - vejo ele da um sorrisinho de lado.

- So cuidado com os cachorrinhos - diz e sai da cozinha.

♡♡♡♡

Ja está na hora do almoço e estava conversando com minha mãe e as crianças.

Vou trocar de roupa e ir pra minha casa, o Guilherme ta bonzinho mas não posso abusar né.

- Eu ja vou - falo levantando do sofá onde estou sentada.

- Vai assim? - fala se referindo a minha roupa... observo que ele está so de toalha bebendo água na cozinha... como a casa tem um plano aberto, da pra ver.

- Estou pensando na possibilidade - falo so pra implicar.

- O que aconteceu ontem não foi o suficiente?

- Ué eu vou está no carro, ninguém vai ver.

- Eu vou ver... porque seu carro está no meu bar.

- Eu tinha esquecido que eu fiquei doida e larguei minhas coisas por ai.

- Então... acho melhor você vestir outra roupa.

- Vou usar a que eu estava ontem.

- Ah não vai não - fala se aproximando.

- E quem vai me impedir? Você? - falo levantando e ficamos cara a cara.