By Aisha
- Bela em alguns minutos vai chegar a primeira remesa dos produtos que faltavam na área de massagem ok, todos os papéis ja estão assinados... caso precisar de algo a mais pode ligar pra minha sala.
- A senhora conseguiu? - ela me olha meio chocada.
- Nada que uma boa conversa não resolva, eles queriam ganhar em cima de um único problema que ocorreu lá com essa história de refazer os pedidos, então so um papo de "vou trocar de fornecedores" e tudo resolvido - dou um meio sorriso - agora volta pra recepção.
O Guilherme me manda menssagem dizendo que vai pegar as crianças na escola e que ja vai fazer o passeio deles de lá... ótimo, assim eu consigo resolver a "parceria" do spa com a escola das crianças.
A diretora da escola quer trazer as mães dos alunos pra casa de spa no dia das mães. Eu achei tudo, assim divulga um pouco mais o espaço.
So estou me perguntando uma coisa
"e eu?", também sou mãe eu vou ganhar o que? um dia de spa no meu próprio spa? porque pra acontecer isso as mães precisam entrar com uma contribuição, eu vou pagar a mim mesmo?
Após surgir o meme de Nazaré na minha mente, saio desse transe com a Erika abrindo a porta... A Bela queria tanto uma assistente que contratei a Erika e eu m*l vejo a menina, deve está sendo explorada, a Bela não vale nada mesmo.
- Com licença, a Bela pediu pra senhora assinar essa liberação de mercadoria e assinar todos esses documentos
aqui - ela coloca simplesmente uma pasta cheia de papel pra assinar.
- Ta certo, obrigado - assino o papel da liberação e devolvo a ela... e começo a ler os documentos que estão ali, e percebo que a Erika continua parada me olhando - mais alguma
coisa?- pergunto provavelmente a tirando de um transe.
- É apenas isso mesmo, com
licença- fala e sai como um flash da sala... é cada uma.
Ja se passaram horas e eu não aguento mais ler e assinar documentos... ser empresária é lindamente gratificante e da um orgulho danado, mas ô trabalho da peste, cada hora uma coisa pra resolver seus cabelos tudo fica em pé.
- Senhora - olho e vejo que é a Bela, eu me sinto uma coroca quando sou chamada assim... mas é respeito eu sei.
- Pode falar Bela - falo voltando a olhar pros papeis.
- É que ja deu meu horário, e ta chovendo e meu namorado está na porta ja... será que eu ja posso sair?
- Isso nem precisa ser perguntado né Bela, ja deu seu horário pode ir... independente de qualquer coisa.
- É que a senhora ainda está ai, e geralmente eu que fico responsável de
fech... - ela para de falar assim que levanto a cabeça em sua direção.
- Pode ir Bela, bate o ponto e cuidado com a chuva... tchau.
- É... tchau dona Aisha - Não sei qual o pior "senhora" ou "dona".
Olho e vejo que ja passou da hora de ir embora, mas pelo menos eu terminei tudo e amanhã já é menos trabalho, epero que amanhã eu consiga usar meu próprio estabelecimento... porque meu corpo está implorando por uma massagem.
Saio e está chovendo bastante, vou aproveitar e ir buscar as crianças... deve ta no bar de novo com certeza, a vida do Guilherme é aquilo.
♡♡♡
Chego no bar e ta cheio... cara nem na chuva os pinguços descansam, olho pro balcão e não vejo o Guilherme, e ali é normalmente onde ele sempre fica... so que dessa vez tem outra pessoa ali.
- Boa noite o seu chefe está ai? - pergunto o cara que está no lugar do Guilherme.
- O Sr Guilherme não está, quer deixar algum recado?
- Eu so queria saber onde ele está.
- Ele so disse que estaria com os filhos... então provavelmente deve está em casa.
- Dessa vez ele teve consciência - penso alto.
- Mds... você que é a diaba? - ele me olha um pouco chocado, esse cara me chamou de diaba? assim do nada?
- Você me chamou de que?
- De nada, a senhora é mãe dos filhos dele?
- Obrigado pela informação, bom trabalho - ignoro a pergunta dele e saio.
Chego na porta da casa do Guilherme e começo a bater na porta e ninguém atende... cara ele so pode está de pirraça, ta chovendo pra c*****o.
Bato na porta com toda força do ódio, e nada dessa desgraçado aparecer estou parecendo um p***o molhado, entro no carro e pego meu celular e volto bater na porta.
- PORQUE VOCÊ NÃO ABRE A d***a DA PORTA, LARGA DE SER INFANTIL TA CHOVENDO PRA c*****o - nem dou tempo dele falar.
- Você não está na minha porta.
- COMO NÃO ESTOU NA SUA PORTA? LARGA DE SER i****a E ABRE LOGO ISSO... EU SO VIM BUSCAR AS CRIANÇAS.
- Eu estou aqui olhando a frente da minha casa, e você não está aqui... so se você é a p******a que está se alojando aqui na frente.
- QUANDO VOCÊ ABRIR ESSA PORTA EU VOU VOAR NA SUA CARA, SEU FILHO DA PUTAAA.
- Ah Aisha esqueci de te avisar que não moro mais na antiga casa que você conhece- eu vou m***r esse homem.
- COMO ASSIM VOCÊ NÃO MORA MAIS AQUI?
- Vou te passar o endereço - fala na maior tranquilidade do mundo e desliga na minha cara.
Pra melhorar tudo, quando estou voltando pro carro meu pé acaba derrapando e acabo escorregando e caindo no chão.
- NÃO É POSSÍVEL - Falo levantando e olho que minha b***a esta toda suja.
Entro no carro na força do ódio e ainda por cima sujei meu banco.
Chego no endereço que ele me mandou... e que casa enorme, o bar realmente deve ta dando dinheiro. desço e bato na porta com toda força que meu corpo tem e so lembrando que está chovendo muito ainda e eu estou um p***o molhado e aparentemente cagado, porque minh roupa ainda está cheia de lama grudada.
- Olha você ai - o Guilherme é muito cínico.
- Porque você não avisou que mudou de casa?
- Porque não devo satisfação da minha vida pra você? sera que é por isso?
- Eu não vou te dizer nada porque não estou afim de discutir com você... mas vai se fuder, se fuder até seu cu pedir arrego... seu filho da p**a desgraçado.
- Vai ficar ai na chuva? - ele fala me ignorando e entra... entro atrás.
- Cadê as crianças?
- Dormindo - fala na maior tranqüilidade.