Pov Aisha
- Você vai ficar ai em pé? - ele diz.
- Eu vim buscar os gêmeos apenas - que frio da peste.
- Você não vai levar meus filhos em uma chuva dessa, não tem necessidade... e vou pegar uma toalha pra você, esta molhando meu chão- ele fala e sai.
- Não precisa ja vou embora - ele continua andando e me ignora.
- Toma - me entrega uma toalha enorme.
- Obrigado- tento enxugar meu cabelo primeiro porque está pingando.
- Você caiu? - ele pergunta me olhando com a sobrancelha arquiada.
- Pra você ver a raiva que você me fez passar, agora to parecendo que estou cagada - e por azar estou de calça branca.
- Vou pegar uma calça pra você.
- Eu não vou usar as roupas que suas putas esquecem aqui não.
- É minha - ele responde não expressando nehuma emoção - toma tem regulador.
- Você vai ficar ai? - falo pegando a blusa e uma calça dele... eu iria me trocar ali mesmo.
- Vou, tem um banheiro ali...vai se trocar - se tem alguém mais seco do que esse homem me apresentem, porque ô homem seco.
Visto a a calça, que consigo regular na cintura mas o Guilherme é bem maior que eu...virou um forro de bujão de gás, e a blusa parece um vestido.
Resumindo to parecendo uma doida, mas antes uma doida limpa, do que uma sã cagada.
Volto pra sala e o Guilherme está fumando, no meio da sala na maior marra no sofá.
- Porque está fumando aqui?
- Ué porque eu quero.
- Você não pode fumar no meio da sala.
- A casa ainda é minha
lembra?- fala soltando a fumaça e eu acabo inalado por está em pé do lado dele, que está sentado no canto do sofá.
- Quando você se mudou pra ca?
- A alguns meses.
- E porque você não me falou
nada?- falo rezando pra não vim uma patada.
- Deveria?
- Não, mas as crianças ficam sempre na sua casa, acho que deveria pelo menos saber onde meus filhos estão ficando.
- Olha... descobriu.
- O bar está dando tão certo assim?
- Porque a pergunta?
- Oi? Não é óbvio? olha essa casa.
- Eu não tenho essa casa por causa do bar.
- Como assim ... você é rico por acaso?
- Tem 4 anos e você sabe o que de mim? Nada - ele continua fumando o cigarro dele tranquilamente.
- Ô... na primeira vez que eu te vi fui logo fazer dois filhos... m*l sabia seu nome.
- Não soube porque não perguntou.
- Porque você ficou me olhando aquele dia em? - De quatro anos de "convivência" obrigatoria, nunca paramos pra conversar nada... ou nada que não envolvece as crianças, ou nada que não tivesse uma boa confusão.
- Você era a única pessoa diferente naquele lugar, todas as outras tinham cabelos parecidos, rostos parecidos, corpo parecido, estilos parecidos... todos ali estavam te olhando, com olhar de aprovação ou não - realmente até as meninas que estavam comigo eram super parecidas.
- Ah foi so por isso? por ser uma preta no meio das loiras odonto?
- Você quer que eu diga "ai porque você era linda e extremamente atraente?", você não precisa disso Aisha, você sabe o que você é... ou acha que é.
- Primeira vez que eu ouvir um elogio vindo de você eu solto fogos.
- Os cachorrinhos vão me agradecer por evitar fogos no mundo - fala e levanta.
- Ei aonde você vai?
- Vou dormir.
- E eu?
- Você não está bem grandinha não? pode muito bem se virar sozinha, so não quebra nada... pois vai ter que pagar - fala e vira as costas.
- Guilherme? - falo e ele olha pra trás e mostro o dedo do meio pra ele que ignora e vai pro quarto.
Transei com tanta gente nesse mundo e fui logo engravidar de um cavalo pqp.
Desde da boate eu sabia que ele não era esse amozinho todo, avaliando so a única vez que transamos ele com certeza não era um príncipe encantado.
Porém ele era muito educado, mas quando você está furunfando a brutalidade é muito boa... principalmente a do Guilherme, mas eu não sabia que ele era assim na vida também... nunca nos damos muito bem, nos últimos meses parece que ele está me odiando.
Subo as escadas e entro no quarto onde estão as crianças, eles estão em uma cama de casal... então eu afasto um pouco o zion que está todo espalhado na cama e me deito.
Não demora muito e consigo dormir.