CAPÍTULO DEZOITO

1195 Words
Aisha - Você ja vai também né? - pergunto. - Sim, vou no bar resolver algumas coisas. - Posso ir junto? - Você? cê vai fazer o que la? ‐ Posso ir ou não? - Ué pode. - Então espera eu me trocar. (...) - Aisha vai demorar? eu preciso trabalhar - o Guilherme com toda razão ja perdeu a paciência. - To pronta, tava me maquiando. - Serio? - me olha com cara de cu. - Serio, vamos logo - ele me olha de cima a baixo e passa na minha frente e sai. Entro no carro dele e a cara de cu continua. Ficamos o caminho todo em silêncio até chegar no bar. O Guilherme entra no depósito do bar e me deixa la... sento na cadeira do balcão e fico olhando pro nada. Os funcionários estão parecendo pião da casa própria... não param quieto, o povo não trabalha não? todo dia esse bar está lotado. - Vocês querem ajuda? - falo pro mesmo cara que falei da última vez que vim aqui. - A senhorita não precisa, o Guilherme não vai gostar. - O Guilherme não precisa gostar de nada, vocês estão precisando e eu posso ajudar... o que eu posso fazer? - A frequência de entrega de algumas mesas estão lentas, por falta de garçons... tivemos problemas com alguns - ele fala meio sem jeito, e com certeza com medo do Guilherme. - Me da a bandeja que vou entregar - passo no balcão e guardo minha bolsa e coloco um avetal. Começo a servir algumas mesas, e primeira vez que faço isso na vida... estou achando o máximo, espero não derramar nada em ninguém, porque isso é bem provável. ♡♡♡ - Você ta fazendo o que? - o Guilherme surge do meu lado. - Ué não é óbvio... estou ajudando seus funcionários. - Não tem necessidade Aisha. - Tem sim, eles estavam precisando Guilherme... não vai arrancar minha mão - falo e deixo ele lá com a cara de cu dele. ... Cara respeito quem trabalha como garçonete e garçom viu... porque eu ja estou cansada, ainda mas que estou de salto. - Pode parar ja... sei que você está cansada - o Guilherme fala. - Não vou mentir não... ja cansei. - Senta ai, você ja ajudou bastante... ja nem tem tanto movimento assim - realmente pelo o tempo que passou o fluxo de pessoas abaixou. - Quero beber, esse vai ser meu p*******o - falo sentando. - Pede pro duca ali... eu vou precisar sair por alguns minutos, fica ai. - E eu iria fugir pra onde? Aproveito que ele saiu e ja pesso minha boa e velha cerveja. E o clássico, fico curiando a vida dos outro. - A patroa quer mais alguma coisa? - olho ao meu redor pra ver se é comigo mesmo e realmente é. - Não obrigado, e não sou sua patroa não. - Se é mulher do Guilherme é minha patroa sim. - É mas não sou a mulher dele - ele me olha com uma cara de "hum sei" e sai. Depois de quase 30 min o Guilherme aparece, nisso minha mãe ja ligou, as crianças ja saíram da festa se emputuraram de doce e vão ficar por la mesmo... o que ja era de se esperar. Vejo o Guilherme sorrindo e cumprimentando algumas pessoas, duas coisas raras ele sorrir e ser simpático com as pessoas... alguma coisa aconteceu. - Viu passarinho verde foi? - pergunto assim que ele chega perto. - Mais que isso. - Ah foi tão bom assim? - falo ironicamente - em 30 min? - Oh mentezinha pertubada, não nada disso que está imaginando ai não. - E é o que? 23:00 da noite? - Não conhecia essa sua versão ciumentinha Aisha - vem e se aproxima de mim. - Vai pra la esbanjar sua felicidade vai - falo empurrando ele que está grudsdo em mim praticamente. - Eu estava terminando de resolver um contrato pro bar e eu conseguir. - 23:00 da noite? - Desde de quando chegamos que estou resolvendo isso - ele pega o celular e me mostra algumas fotos de projetos e uma foto tirada de um contatro. - Rum - falo e dou um mini sorriso depois de ver o valor do contrato. - Ta feliz? - Estou, esse dinheiro vai diretamente pros meus filhos, então automaticamente me faz ficar feliz. - Ah por isso que está feliz? - Claro - falo como se não desse importância. - So pelas crianças? - faço que sim com um sinal com a cabeça e cruzo meus braços e olho na direção ao contrária dele, to parecendo as crianças fazendo birra. Ele rir e beija minha bochecha. - Ta bebendo o que? - diz me abraçando meio de lado. - Cerveja. - Só? - Sim, se eu beber outra coisa eu vou ficar bêbada, não quero ficar doidona e t*****r com um dono de um bar pelos corredores do banheiro. - Opa, vou pedir uma vodka pra você, quero testar a sorte - diz beijando meu pescoço e eu dou risada. - E você não vai comemorar a sua conquista de hoje não? - pergunto voltando a ficar de frente pra ele. - Aqui não, evito beber aqui. - Ué seu próprio bar e você não utiliza? - E se eu beber e ficar doido e fazer m***a?, eu como dono tenho que ter minha reputação né. - Você bêbado é mais sóbrio do que não alcoolizado... so fica t****o. - Por isso mesmo, e você ainda aqui so vai pior minha situação - fala passando a mão na minha perna. - Vamos beber em casa então? - Vamos,perai que vou no estoque. - Você não vai me deixar aqui de novo, eu vou junto - desço do balcão e vou atrás dele. Que lugar maravilhoso, parece que abriram a porta do paraíso. - Uau eu poderia morar aqui dentro - falo olhando o quanto de bebida que tinha ali. - Você enjoaria. - De bebida? Ta mais fácil eu enjooar de você. - Isso é impossível - fala e rir convencido. ♡♡♡ Chegamos em casa a um tempo e estamos bebendo no chão da sala do Guilherme. - Ta agora vamos falar três coisas que você ja fez ou tem que o outro não sabe. - Ta bom. - Eu começo ... 1° Eu ja fugir de casa pra dormir na casa de um garoto, 2° Eu ja fiquei com um amigo do meu pai e 3° eu ja comi doce escondido das crianças so pra elas não me pedirem. - Nossa Aisha que crueldade com eles - ele fala e dou risada. - Não era o momento de dividir, toda mãe ja fez isso... agora você. - 1° Eu tenho uma mãe, eu sei que é óbvio... mas ela nunca conheceu as crianças, na verdade ela não sabe sobre eles, 2° Eu tenho um irmão e 3° Eu ja fui casado. Eu fico parada chocada olhando pra ele, tentando digerir todas aquelas informações de uma vez só... com com certeza ele so soltou porque está bebendo. ????
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