Capítulo 13.

1026 Words
Milana Sartori. Eu ainda me sentia triste pela discussão que eu havia tido com a Alessa, eu não queria ter brigado com ela, mas eu também não queria ter uma amizade que não fosse verdadeira e isso era o que mais me chateava. Infelizmente, as minhas amizades nunca foram duradouras e muito menos leais. Algum tempo depois, a minha avó havia chegado. A cumprimentei com um abraço e a mesma sentou ao meu lado no sofá. — Olá querida, como você esteve? — indagou minha avó. — Falando a verdade, eu estive mais ou menos — respondi tristonha. — O que houve? — Alessa e eu acabamos tendo uma discussão f**o. Desde que ela começou a namorar, ela se afastou muito de mim e no dia que ela veio-me ver, eu comentei com ela sobre o que eu estava sentindo em r*****o ao seu afastamento, mas ela jogou toda a culpa em mim e tentou se vitimizar, como se não ligasse para a nossa amizade. — Pessoas apaixonadas infelizmente são assim, elas tende a querer passar mais tempo e acaba esquecendo das amizades próximas. — Eu odeio isso! As minhas amizades nunca duram e sempre acontece algum motivo para que eu me afaste delas. — Eu sinto muito querida, mas algumas amizades são assim mesmo, temporárias e pode ter certeza, que você encontrará e conhecerá muitas pessoas novas. — Sim, eu sei, mas isso me chateia muito. — Que tal darmos uma volta? Assim você distrairá a mente, o que acha? — Tudo bem, eu topo. Saímos de casa e começamos a caminhar. Eu tinha muita sorte de ter uma avó como a minha, ela fazia de tudo para me ver meu pai e eu bem. Havíamos parado em frente a uma Loja de doces e salgados. Entramos e minha avó começou a comprar algumas coisas. — Pensei que só íamos caminhar. — Nós caminhamos, mas agora iremos comprar doces e salgados e te levarei para um lugar que eu sei que você irá amar! — Que lugar é esse vó? — Surpresa. Eu estava curiosa e ao mesmo tempo, intrigada. Eu não conseguia pensar em nenhum lugar, onde eu conhecia. Assim que nos retiramos da loja, minha avó começou a me guiar. Algum tempo depois, chegamos em um jardim, onde a minha mãe levara-me quando pequena. Assim que eu olhei ao redor, a imagem da minha mãe veio a mente e meus olhos começaram a se encher de lágrima. — Você está bem? — indagou minha avó. — Sim, eu estou — respondi enquanto secava as lágrimas. Sentamos no gramado, vendo o por do sol. Em seguida, começamos a comer. Eu estava feliz por estar ali novamente, mesmo que eu me sentia triste, ainda vinha uma pequena sensação de alegria e nostalgia. — Eu queria que ela estivesse aqui — falei, ainda com lágrimas nos olhos. — Eu também, mas infelizmente, as coisas não são como nos queremos. Ela deve estar sorrindo para você lá de cima — sorriu a minha avó. — E com certeza, para você também. Algum tempo depois, nos retiramos do jardim e retornamos para casa. Ao chegarmos, entramos e sentamos no sofá. — Obrigada vó, por hoje. — Imagina, qualquer coisa para aminha neta. Bom, preciso ir, até mais. — Tudo bem, até mais vó. Minha avó levantou-se do sofá e deu-me um beijo na testa. Em seguida, ela foi embora. Subi as escadas e entre no menu quarto, deitando-me na minha cama. Me cobri e logo em seguida adormeci. Na manhã seguinte, levantei-me sonolenta e segui para o chuveiro. Assim que eu terminei, saí do banheiro e direcionei-me até o guarda-roupa. Peguei o meu uniforme e o vesti, calçando meus sapatos em seguida. Desci as escadas e caminhei até a cozinha. Peguei uma maça da fruteira e saí de casa. Ao chegar na escola, entre e caminhei até meu armário. Algum tempo depois, Lorenzo se aproximou. — Oi Milana — deu-me um abraço. — Oi Lorenzo — sorri. Fechei menu armário e caminhamos até a classe. — Você está bem? — Estou e você? — Estou muito bem também. — Você tem falado com a garota da festa? — Sim, ela havia-me passado o número dela. — Será que teremos mais um casal? — Se tiver, pode ficar tranquilo, pois eu não serei como a Alessa. — Eu agradeço. Entramos na classe e nos sentamos, esperando os demais chegarem. Algum tempo depois, assim que a primeira aula havia terminado, nos levantamos e seguimos em direção a quadra, para a aula de Educação Física. Damiano Martini. Assim que o sinal tocou, levantei-me e caminhei até a quadra, onde atura da Milana teria aula agora. Entrei nno vestiário masculino e aguardei o Dylan entrar. Algum tempo mais tarde, assim que avistei o Dylan caminhando até o vestiário, me escondi em um canto. Dylan entrou e começou a mexer em seu armário. Me retirei do esconderijo e me aproximei dele. — E aí. Dylan rapidamente se virou e olhou-me assustado. — O que você quer? — Lembra quando eu falei que se ouvisse você tocando no meu nome mais uma vez, eu daria um soco em você? Então, agora terei que dar. — O que? Mas eu não falei nada sobre você para ninguém. — Não foio isso o que o seu amigo Matteo me falou. — Que m***a! — respondeu Dylan em voz baixa. Levantei o meu punho e dei-lhe um soco, fazendo com que seu nariz sangrasse. Dylan levantou sua cabeça e olhou-me aborrecido. Em seguida, Dylan tentou dar-me um soco, mas eu desviei, socando novamente seu rosto, agora fazendo com ele caísse no chão. Assim que eu levantei a minha perna para chuta-lo, Matteo me empurrou. — Olha quem chegou, se não é o "consolador" do amiguinho. — Vai a m***a! Se quiser brigar com alguém, então que brigue comigo. — Não estou afim, como eu disse antes, o meu problema era com o Dylan e não com você. Matteo correu até mim e socou meu rosto, agora começando uma briga entre mim e ele. Alguns instantes depois, a professora chegou e nos separou, nos levando até a diretoria.
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