Capítulo 11.

1040 Words
Matteo Rossi. Na manhã seguinte, havia acordado um pouco m*l por causa da discussão entre a Alessa e a Milana, então decidi ir conversar com ela, mesmo depois da nossa briga, eu ainda me importava. Algum tempo depois, assim que eu havia terminado de me vestir, desci as escadas e saí de casa, caminhando até a casa da Milana. Apertei sua campainha e aguardei. Alguns instantes depois, o Damiano abriu a porta. O olhei intrigado e surpreso por vê-lo lá. — O que está fazendo aqui? — indaguei aborrecido. — A Milana me chamou para vir aqui ontem e acabei dormindo aqui. — Vocês dormiram juntos? — Não, eu dormi no sofá. — E ela está aí? — Sim, mas está dormindo, quer que eu a chame? — Não precisa, eu falo com ela na escola. Me retirei da casa da Milana e voltei para a minha. Eu estava incrédulo, eu achei que a Milana iria me ouvir e se afastaria do Damiano, mas obviamente que eu achei errado e isso havia-me abalado. Milana Sartori. A noite passada havia sido um pouco divertida com o Damiano e claro, que também foi "relaxante", por assim dizer. Nós havíamos ficado até tarde acordados, então pensei sobre o Damiano dormir aqui e assim aconteceu. Ele havia passado a noite aqui em casa, mas claro que ele dormiu na sala e eu no meu quarto. Desci as escadas e caminhei até a sala. Não havia visto o Damiano lá, mas logo depois, eu o vi na cozinha, comendo cereal. Em seguida, caminhei até ele. — Bom dia — sentei em sua frente. — Bom dia, seu amigo veio até aqui, mas você estava dormindo. — Que amigo? — O Matteo, ele queria conversar com você, mas falou que conversaria na escola. Eu sabia que o Matteo havia ficado aborrecido em ver o Damiano comigo, ainda mais por ele não confiar no Damiano e achar que ele era um "traficante". Agora que o Damiano e eu estávamos sozinhos, eu pensei em perguntá-lo se esse boato dele vender drogas era verdade, mas eu estava relutante em perguntar isso. — Você o conhece? — Não, mas meus amigos já falaram dele e eles não são muito fãs do Matteo. — Sei... Damiano... — engoli em seco. — Eu ouvi um boato sobre você ser "traficante", isso é verdade? — O que? — riu incrédulo. — Onde foi que você ouviu isso? — Um amigo do Matteo falou isso. — Quem foi? — Olha, eu não quero me meter em encrenca, eu só quero saber se isso é verdade ou não. — Relaxa, você não irá se meter em nenhuma encrenca, eu só quero saber quem foi que falou isso. — Foi o Dylan. — Sei quem é... Eu não sou traficante, eu posso ter vendido algumas maconhas, mas eu já não faço mais isso. — De verdade? — É claro que sim! Pode ficar despreocupada Milana, eu já não faço mais isso, de verdade. Eu queria acreditar no Damiano, mas uma parte de mim dizia-me para eu ficar alerta. Assim que terminamos de comer, entreguei uma toalha para o Damiano e ele seguiu para o chuveiro. Enquanto Damiano tomava banho, eu me trocava. Nós não podíamos nos atrasar novamente para a aula, então tivemos que ser rápidos. Algum tempo depois, saímos de casa e seguimos em direção a escola. Ao chegarmos, entramos e caminhamos em direção aos armários. Assim que o Damiano pegou seu livro para a próxima aula, ele pediu licença e seguiu para outra direção. Assim que eu fechei meu armário, Matteo se aproximou e pediu para nós conversarmos em outro local com menas gente. Saímos do corredor e seguimos para o quiosque. — Agora que estamos aqui, da para nós conversarmos melhor. — Então, já pode começar a reclamar sobre o Damiano. — Eu não vim reclamar sobre o damiano, só queria saber o que ele estava fazendo na sua casa. — Ele é um amigo e eu não lhe devo satisfações da minha vida. Se eu deixei o Damiano passar a noite na minha casa, então é problema meu e não seu! Assim que eu comecei a caminhar, Matteo puxou-me pelo pulso, insistindo para que eu ficasse. — Milana, eu só quero ajudar você, eu sei que está brava comigo pelas coisas que eu lhe fiz no passado e até mesmo nesse ano, mas eu me importo com você e eu preciso que você fique bem, então por favor, me ouça. — É mesmo? — perguntei ironicamente. — Então me diz, o que você quer me falar de tão importante? — O Damiano não é confiável, ele... — o interrompi. — Ah, chega dessa baboseira sobre o Damiano! Você é patético Matteo! Para com essa conversinha, eu não preciso ouvir as merdas que você diz, então vê se faz um favor para nós dois e finja que eu não existo! Dei meia volta e retornei para o interior do colégio, caminhando para a classe. Eu estava irritada com o Matteo, ele havia me chateado demais no passado e ver ele querer se intrometer na minha vida, como se ele não tivesse feito nada comigo, era frustrante. O Matteo se comportava como se nada tivesse acontecido entre nós, como se fosse normal ele voltar a falar comigo depois de tudo. Damiano Martini. Eu estava aborrecido com o Dylan, ele estava espalhando boatos sobre mim, mesmo que fosse verdade, eu não podia deixar que isso se espalhasse mais. Ao entrar na escola, comecei a ficar de olho no Dylan e assim que ele se afastou de seus amigos e seguiu em direção ao banheiro, o segui sutilmente. Esperei ele entrar e logo em seguida entrei, fingindo estar lavando as mãos. Assim que o Dylan saiu da cabine, o puxei pela gola de sua blusa e o coloquei contra parede. — O que está fazendo? — indagou ele assustado. — Para espalhar boatos você é bom, mas quando alguém vem tirar satisfações, você coloca o rabinho entre as pernas... você é um covarde! Se eu souber, que você tem tocado no meu nome mais um vez, eu arrebento você, fui claro?! — Sim, você foi. O soltei e me retirei do banheiro, voltando para a classe.
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