Capítulo 15.

1060 Words
Matteo Rossi. Assim que avistei Milana entrar em sua casa, a puxei e a beijei. Eu não poderia mais esperar, eu precisava beijá-la, eu precisava demonstrar a Milana que eu a amava. Algum tempo depois, nos separamos pela falta de ar. Eu estava feliz por ter a beijado, era o que eu mais desejava e finalmente, havia conseguido. A olhei apaixonado e assim que eu me aproximei novamente, Milana se afastou. Eu estava com medo dela não ter gostado, mas por outro lado, eu sabia que ela gostou, ainda mais por ela ter cedido. Milana Sartori. Assim que o Matteo se aproximou, eu me afastei. Eu estava em choque e confusa, não sabia bem o que pensar sobre ele. — Eu vou entrar. Entrei rapidamente em casa e me sentei no sofá. Eu estava anestesiada, envergonhada e extremamente surpresa pelo o que havia acontecido, mas ao mesmo tempo, eu estava feliz. Eu estava pensando no amanhã, de como eu olharia para o Matteo, ou se ele viria falar comigo. Me levantei e subi até meu quarto. Deitei-me e em seguida adormeci. Na manhã seguinte, havia acordado ainda envergonhada pela noite passada, eu não sabia como as coisas iriam estar entre mim e o Matteo. Algum tempo depois, saí de casa, caminhando até a escola. Havia visto o Matteo em seu quintal com o Dylan e assim que eu o olhei, Matteo olhou para mim, com um pequeno sorriso em seu rosto, mas logo se tornara frustração, ao ver Damiano me cumprimentar. — Oi Damiano, o que está fazendo aqui? — sorri sem jeito. — Eu resolvi acompanhar uma amiga. — Ah, certo e como você está? — indaguei voltando a caminhar. — Eu estou bem, na medida do possível e você? — Eu também. Você estudou para a prova de hoje? Fiquei sabendo que todos os anos terão. — Sim, mas não sei se irei me sair bem, não sou tão inteligente. — Tenho certeza que você é muito inteligente! Só basta você se esforçar e confiar em si mesmo. — Vou começar a pensar assim, obrigado. — Qual profissão você quer seguir? — Eu quero ser detetive. — Detetive? Uau... um pouco irônico na verdade. — Só porque eu vendi algumas coisas ilícitas? — riu Damiano. — Como eu disse, eu parei com isso e estou focando e fazer coisas melhores. — Que bom, fico feliz por você — sorri. — Eu também. Ao chegarmos na escola, entramos e segui para o meu armário, enquanto Damiano seguia para outra direção. Assim que voltei a caminhar em direção a classe, Lorenzo se aproximou e começou a andar do meu lado. — Oi Milana, preparada para a prova? — Nem um pouco e você? — Também, espero me sair bem, preciso passar nessa matéria. — Digo a mesma coisa. Entramos na classe e nos sentamos. Matteo Rossi. Assim que vi a Milana sair de sua casa, pensei em ir falar com ela, mas logo depois, Damiano havia se aproximado de Milana e aquilo tinha deixado-me frustrado. Assim que cheguei no colégio, avistei novamente Milana, agora fechando seu armário, mas assim que eu fui me aproximar, Lorenzo começou a caminhar ao seu lado. Estava difícil falar com a Milana hoje e eu queria conversar com ela para esclarecer as coisas entre nós. Milana Sartori. Agora a prova já havia co.eçado e eu estava tentando me concentrar, mas estava difícil, pois o beijo que o Matteo havia me dado, não saía da minha mente e isso estava começando a me atrapalhar muito. Algum tempo depois, a aula havia terminado. Levantei-me da cadeira e entreguei a prova para o professor, retirando-me da classe em seguida. — Você conseguiu? — perguntou Matteo. O olhei surpresa e prossegui. — Acho que sim e você? — indaguei enquanto caminhávamos em direção ao refeitório. — Não sei, mas espero que sim. Milana, eu queria conversar sobre ontem. — Ah... ontem... pode falar. — Podemos ir em um lugar mais reservado? — Tudo bem. Mudamos nossos caminhos e seguimos em direção à biblioteca. Ao chegarmos, entramos e nos sentamos à uma mesa. Eu estava nervosa e a cada vez mais a minha ansiedade aumentava. Eu estava receosa em não saber o que Matteo estava pensando. — Tá legal, eu serei direto... sobre ontem, eu queria saber o que acontece entre nós. Dei de ombros, sem saber o que responder. Eu não sabia o que dizer ao Matteo, só estava pensando no que ele queria. — Me diz você — falei. — Eu gosto de você, é isso! Eu sei que pode parecer "piada" agora, com todas as coisas que eu lhe fiz, mas se eu não gostasse, eu jamais teria a beijado. Então eu quero saber, se o que eu sinto por você é recíproco. — Eu só quero saber de uma coisa, por que se afastou? Matteo suspirou, hesitante em falar, mas em seguida prosseguiu. — Na época, meus pais haviam terminado por um tempo e meu pai saiu de casa e foi morar com a minha avó, mas quando eu fui visitá-lo, nós tivemos uma conversa um pouco desagradável, por assim dizer. Meu pai estava com tanta raiva da minha mãe, que acho que toda aquela energia r**m havia passado para mim. Ele tinha dito que passar sua vida ao lado de alguém era r**m, isso causava brigas e que o amor terminava, então, como naquela época eu gostava de você, eu decidi me afastar, porque na minha cabeça, se eu me afastasse e passasse a sair mais com o Dylan e com outras garotas, eu iria te esquecer, mas não foi assim... depois que você foi embora, eu havia ficado m*l e por um tempo, eu até consegui me "levantar" e sair com outras garotas, mas depois que você voltou, todo aquele sentimento veio à tona e novamente os sentimentos cresceram, mas agora vieram mais forte, então, na verdade, eu nunca deixei de gostar de você e, como eu era muito novo e imaturo, eu achei que a melhor forma era afastar você, mas eu só piorei as coisas. Eu estava surpresa com a declaração do Matteo, aquela história de amor que a minha avó havia me contado sobre ela e o vovô, passou a acontecer comigo e depois de eu ter escutado tudo isso, foi como se a minha cabeça estivesse "explodindo" com tantas informações.
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