O final de semana passou voando.
Estou entusiasmada para que os meus amigos se conheçam. Acho que eles vão se dar super bem. Meu domingo foi dividido entre os dois, almocei com a Meri, a tarde ela foi ver a avó e fiquei o restante da tarde com Matt. Não tive tempo de apresentá-los, o que me irritou muito. Graças a Deus, passei o final de semana livre do Caleb. Confesso que senti um pouquinho de saudades das suas perturbações, mas essa saudade acabou quando encontrei com ele na segunda depois do almoço.
— Fique longe Neto! — grito quando ele se aproxima, todo sujo.
— Não vai me dizer que você é dessas meninas frescas com nojo de tudo! — pergunta com um sorriso diabólico no rosto.
— Não sou fresca, mas estou indo trabalhar e você não vai me sujar!
— Algum problema Fernanda? — Matt pergunta aparecendo atrás de Caleb, que faz uma careta h******l.
— Está tudo bem, é só meu colega de trabalho aqui que não está muito bem da cabeça hoje... ou qualquer dia. — acrescento em um sussurro.
— Você tem um minuto para conversarmos? — Matt permanece sério.
— Claro, só deixe eu me livrar desse mendigo! — sorrio da cara que Caleb faz.
— Nos falamos mais tarde e não esqueça que jantaremos juntos hoje! — diz se afastando, mas não antes de lançar um olhar atravessado para Matt.
— Só se for nos seus sonhos! — bufo irritada.
— Já conversamos sobre meus sonhos. — ele balança as sobrancelhas sugestivamente.
— Vá embora Neto. — digo irritada.
— Só fique linda Nandinha... — grita e some do meu campo de visão.
— O que há de errado com ele? — pergunta passando o braço por meu ombro.
— Tudo. — brinco e Matt sorri — Ele só está tentando ser legal comigo.
— Acho que ele está tentando dormir com você, isso sim. — afirma sério.
— Deixe de ser bobo, um cara como ele não quer nada comigo. — digo quando entramos na sala onde fica o escritório da obra. — E você?
— Eu? — pergunta ficando muito vermelho. — É claro que iria querer levar você para cama... — gagueja.
— Não deboche de mim Matthew. — aviso — Estou perguntando o que você quer comigo agora. — o ouço resmungar algo inaudível.
— Ia te convidar para almoçar comigo, mas me avisaram que você já tinha saído.
— Estava morrendo de fome, desculpe. — me desculpo e depois percebo que não faz sentido.
— Tudo bem, como você está? — observo ele se apoiar na mesa e cruzar os braços.
— Ótima, e acabei de ter uma ideia maravilhosa! — confesso eufórica.
— Sempre tive medo dessas suas ideias maravilhosas. — sorri.
— Pois essa você amará! — me sento na poltrona.
— Vamos lá, fale logo Fernanda. — pede impaciente.
— Tenho uma amiga nova, já te falei sobre ela, que é uma menina maravilhosa, linda e muito legal...
— Vá direto ao ponto, não fique enrolando, por favor.
— Quero que você a conheça, podemos marcar de sair juntos para um barzinho ou algo assim... — ele me interrompe.
— Você está tentando me empurrar sua nova amiga gorda? — estremeço. — Não faça essa cara, lembro bem quando você disse que ela é gorda, olha Fernanda, sair com você é uma coisa, somos amigos a anos e você é linda, mas não quero conhecer e sair com nenhuma outra garota gorda... — ele repete a palavra com nojo.
— Quando você se tornou tão i****a? — caminho até a porta.
— Qual é, vai ficar de birra porque não quero conhecer sua amiga?
— Não precisa conversar e sair com essa garota gorda aqui só por conhecê-la há anos seu ridículo! — lágrimas queimam meus olhos.
— Nanda... — não deixo que ele fale e saio como um furacão da sala.
Droga! Tudo bem ser ridicularizada por pessoas que não conheço, mas ser humilhada por um cara que considero irmão e que sempre achei que iria me aceitar como sou? Aí não!
Saio tão desnorteada que nem me vejo Caleb até que esbarro nele.
— Ei! Qual é o problema? — ele me olha assustado.
— Nada, seja o que for que queira podemos falar depois?
— Você está chorando Fernanda, o que aquele i****a fez com você?
— Nada que seja da sua conta. — ele surge do nada. — Vamos conversar Nanda. — pede estendendo a mão.
— Quer que eu te leve para casa? — oferece ignorando o Matt.
— Tudo bem. — os olhos do Matthew brilham e o sorriso do Caleb desaparece. — Vamos embora Caleb.
— Nanda, você sabe que não quis dizer aquilo... — ele faz uma última tentativa.
— Mas disse e não há como desfazer isso. — sigo em direção ao meu carro, mas ainda ouço ele falando com Caleb.
— Estou de olho em você Neto. — i*****l.
— Não estou nem aí para você! — ele dá as costas para Matt. — Vamos, eu dirijo.
— O meu carro? Você quer dirigir meu bebê? — estou chateada, mas não tanto.
— Juro que terei cuidado! — ele sorri tentado me tranquilizar.
Passo a chave a contragosto, mas no estado nervoso que estou é melhor.
Entramos no carro, e pela primeira vez, desde que comprei este carro estou sentada no carona. Pelo caminho ele fala sobre uma galeria de artes que inaugurará daqui a alguns dias, nunca esperei que ele fosse adepto das artes, o que é uma surpresa boa, porque amo arte. Às vezes ele aperta minha mão que está repousando na minha coxa. E esse pequeno toque faz coisas comigo, que prefiro ignorar.
Quando chegamos a porta do meu prédio uma vontade enorme de dizer para ele não ir embora me invade, mas é claro que eu não demonstro o quanto ele está me afetando, nesse momento ele está sendo um bote salva-vidas.
— Vou subir, não posso deixar que aconteça algo com você, e não quero isso por a senhorita ser a minha motorista favorita — sorrio de sua observação
— É melhor você ir, ainda não sei como você vai embora, já que o carro é meu.
Droga! Eu disse para ele ir?
— Não se preocupe! Chamarei um táxi. Agora vamos subir, não adianta reclamar.
Agradeço a Deus por ouvir minhas preces e ambos saímos do carro. Então entramos, durante a subida vamos em silêncio. Me sinto tensa com ele tão perto, mas não quero que se afaste. Quando chegamos na porta eu deveria simplesmente dizer "Ah! Como pode ver cheguei sã e salva, agora pode ir".
— Quer entrar e beber algo? — as palavras simplesmente saem e quero me estapear, mas quando estou prestes a retirar o que disse, ele responde.
— Adoraria beber algo! — afirma me olhando de um jeito estranho. — Seja como for, te ajudei, mereço uma recompensa. — a voz dele é sedutora, e não sei por que, mas essa última frase pareceu ter duplo sentido.
— Isso faz de você um tremendo b****a, ajudar alguém esperando algo em troca. — aviso.
— Eu estava brincando. — fala dando um passo para a frente e eu um para trás, abro a porta e entramos.
Minha casa está como sempre, tudo arrumado e no seu devido lugar.
Vejo que o telefone pisca avisando que tenho novas mensagens, vou até ele é começo a ouvir, quando termino ouço Caleb respirar fundo.
— Não acredito que você tem uma dessas em casa! — viro para ver do que ele está falando e ele está maravilhado observando bem de perto o Vinil que foi do meu avô.
— Era do meu avô, é uma peça rara, é lindo não é. — vou até à mesa onde ele está e percebo que sua presença não me incomoda tanto quanto antes.
— Sempre quis ter um, mas todos que encontrei estavam quebrados. Não eram nem de longe perfeitos como este.
— Você realmente é uma surpresa Neto. — ele olha profundamente nos meus olhos me deixando um pouco desconfortável.
— Você fica ainda mais linda quando sorri. — coro e dou um passo para trás.
Preciso de espaço, quase não respiro com esses belos olhos tão perto.
— Obrigado, eu acho. — ele dá um passo em minha direção e dou um para trás.
— Por que está fugindo de mim? Não é como se eu fosse te machucar. — afirma com um sorriso de molhar a calcinha.
A cada passo que ele dá em minha direção dou um para trás, ele está cada vez mais perto. Quando dou mais um passo tropeço de costas no sofá, mas antes que caia puxo ele pela camisa e acabamos caindo os dois, fico sem fôlego quando ele cai em cima de mim.
— Você é maravilhosa! — ele fixa o olhar em mim e meu rosto queima com a atenção que estou recebendo.
Tudo piora quando seu olhar para em meus lábios, um desejo se apodera do meu corpo, sinto nossos corações batendo no mesmo ritmo. Ele me observa por um tempo, e sinto que a qualquer momento entrarei em combustão, pois de uma hora para outra, sinto tanto calor que imagino estar em um deserto. Do nada ele junta nossos lábios e a sensação que sinto é algo descomunal, algo que nunca senti na vida, quando os nossos lábios se tocam esqueço de tudo o que me chateia.
De um Matt preconceituoso.
De um pai ausente.
De uma mãe que não sabe ser mãe.
Do preconceito da sociedade.
Me esqueço de tudo e me entrego ao beijo.
Iniciamos uma sessão de amassos proibido para menores de 18 anos. Ele beija o meu pescoço, e me vejo abrindo as pernas, ele começa a se esfregar em minha i********e, a única coisa que nos separa é o tecido de nossas roupas. O contato faz com que pequenos gemidos escapem de minha boca, agarro um punhado de seus cabelos fazendo ele rugir em meu ouvido, o que é muito sexy. Tiro sua camisa e logo em seguida ele tira meu vestido, me deixando apenas de lingerie branca, então beija o vale entre meus s***s e desabotoa o sutiã pelo fecho frontal. Fico apenas de calcinha, me seguro para não sair correndo e entrar de baixo da cama.
Dane-se, hoje ire me permitir e preciso de vários orgasmos e é isso que ele vai me dar. Ele se afasta e vejo quando desce as calças, e sinceramente não me aguento de ansiedade para ver o aquele boxe preto esconde.
— Que m***a está acontecendo aqui?
Caleb rapidamente cobre meu corpo com o seu, o que acho super fofo.
Não consigo acreditar que logo hoje ele resolve aparecer!
Meu pai, está aqui em carne, osso e raiva!
Droga!