Capítulo Dez da História

3351 Words
Capítulo Dez da História — Eu preciso de calma. Ponto de Vista do Personagem Principal — Henry Reymond Há uma dor constante em minha cabeça, em uma insistência agonizante, o que me faz com que eu movimente as minhas pálpebras de uma forma bem lenta e mais cautelosa. Com um cansaço presente em meu corpo, eu preciso realizar uma firmeza maior em r*****o ao meu domínio sob o meu organismo, para que as minhas pesadas pálpebras obedeçam os meus respectivos comandos. Desta forma, ao enfim eu conseguir abrir os meus olhos, eu foco o meu olhar sob o ambiente desconhecido que está a minha volta, e assim eu me deparo com um quarto contendo uma decoração de caráter até sútil. Diante do desconhecido, por um breve momento, eu franzo o meu cenho em uma confusão presente em minha mente enquanto eu apenas me atento para a sútil decoração a minha volta, na intenção de buscar em minha memória quaisquer motivos plausíveis e coerentes para formular explicações em como eu posso ter chegado a este local. Em minhas lembranças anteriores mais recentes, eu me recordo perfeitamente de eu ter chegado na localização do evento com um grande atraso em r*****o ao início do respectivo, mas o restante dos acontecimentos após isto, parecem conter um caráter vazio e apagado. Por este motivo, ainda diante de uma intensa confusão presente em minha mente, eu forço a minhas lembranças em uma detalhada busca por algo em minha memória que possa ser considerado relevante para o meu momento atual. Mas eu tão somente consigo obter algumas lembranças distantes que até mesmo me causam uma certa confusão para a veracidade de sua ocorrência, devido ao seu caráter vazio. Nestas recordações, eu creio que eu tive uma conversa decente com a equipe do evento, e após eu aceitar todos os termos sobre o meu comparecimento e sobre a minha aceitação perante as devidas regras, eu fui encaminhado para o quarto no qual eu me hospedarei enquanto vigente a duração do evento. Quarto este, que deve ser o que eu estou a me encontrar no exato momento. Desta forma, eu passo a fazer a sua identificação para o desconhecido até então. Porém, ao mesmo tempo, a minha mente acaba por ser alvo de um constante ataque por pensamentos negativos que contém um caráter completamente contrários para as recordações citadas acima, e que estão a me consumir, o que faz com que eu realmente questione sobre a veracidade destas supostas recordações. Seguindo esta base de pensamentos, a minha realidade em volta se foca em que eu devo estar em um dos manicômios intitulados como o mais perigosos de todo o mundo, correspondendo a ter uma grande taxa de morte entre os seus funcionários. Estatística esta que já se tornou algo tão intacto e irreversível, uma vez que os "assassinos" em si, se tratam de pacientes seriamente perturbados que não gozam de suas próprias capacidades mentais nem durante o ato agressivo, nem durante todas as suas vidas. Pessoas que há muito tempo perderam a sua lucidez para conseguirem entender a diferença sobre o que pode ser considerado errado e o que é considerado certo. Estas estatísticas por si só, já são mais do que o suficiente para fazer com que eu tenha inúmeros receios sobre a minha participação e suposta permanência neste evento, o que por sua vez novamente entra em um choque nítido com os diversos questionamentos sobre as recordações de eu estar aceitando todos os termos e regras do evento de bom grado. Em minha mente, há um sorriso enorme em meu rosto quando eu disse: "Eu aceito!". Isto parece tão confuso e ao mesmo tempo tão inexistente que eu começo a cogitar que eu devo apenas ter sonhado com as cenas em questão. Algo que não está certo, uma vez que há um incômodo realmente presente em meus pensamentos sobre o que está a acontecer. Mas, se estas recordações contiverem alguma mínima lógica, eu cogito que naquele momento em que ocorreu a minha aceitação para os termos, eu deveria estar sob os efeitos de sentimentos tão agonizantes em decorrência do meu atraso e com todas as situações estranhas que eu tinha presenciado em momento anteriores àquilo, que eu acabei não reservando um tempo para poder racionalizar com coerência sobre as minhas escolhas seguintes. Afinal, se eu estivesse gozando de todos os meus sentidos reais, eu certamente não aceitaria a minha participação neste evento, não importe o quanto eu esteja a realmente precisar do prêmio de cunho tão tentador. Além do mais, de uma forma ainda mais estranha, eu não consigo obter recordações em como se seguiu o restante do meu dia, como se magicamente a minha memória tivesse sido alvo de algum breve apagão. Isto me causa algumas sensações de desconfianças perante o estado atual da minha saúde mental, uma vez que ao me recordar da noite na boate, eu estava com alguns efeitos alucinógenos por acreditar estar presenciando situações de cunho paranormal, algo que não se há bases definitivas e existentes na ciência em que eu acredito. Por este motivo, eu acabo adotando uma confusão ainda maior em minha mente, em uma mistura de sentimentos contrários e até receosos perante a situação em que eu estou a me encontrar. De uma forma tão insistentemente, a presença da dor em minha cabeça se intensifica em um conjunto a trazer sensações de náuseas presentes na boca do meu estômago. Diante das recordações na noite da balada, eu acredito que eu devo ter ingerido alguma substância de conteúdo extremamente forte e suspeito, para que esta ainda esteja a me causar alguns sintomas desagradáveis pelo meu corpo. Com bases nisto, eu posso ressaltar e aprender a valiosa lição de nunca mais eu aceitar comida de pessoas desconhecidas, ainda mais quando estas se tem um nítido caráter duvidoso e ilegal. Lição esta que me foi passada na infância, mas que na prática, realmente pode possuir um caráter até salvador. Afinal, ao recordar a quantidade exagerada de comida com a substância suspeita da qual eu ingeri, certamente eu detive de sorte ao não ter sofrido com uma overdose pelos excessos cometidos. Isto realmente me traz a necessidade de me atentar mais intensamente caso haja uma próxima vez. O m*l-estar que está sendo ocasionado em meu organismo detém de um caráter cansativo e deprimente, ao me causar uma fraqueza muito evidente sob os meus movimentos. Isto faz com que eu queira ao menos descansar por um determinado de tempo maior do que o de meu costume padrão. Mas apesar da insistente tentação, eu tenho o pensamento em concreto em minha mente sob a necessidade de eu ter que levantar desta cama para ir em uma insistente busca por as respostas que rondam estes acontecidos, ao eu estar sob o domínio das fortes curiosidades e confusões presentes em minha mente sobre a minha permanência neste local. Eu ainda não consigo acreditar na veracidade das minhas recordações, em que me mostram que eu aceitei estes termos. Por isto, eu não n**o o quanto esta situação está a realmente me incomodar. Em meu momento atual, eu possuo uma certa dificuldade sob os meus movimentos, estes os quais estão tomados por um cansaço grande e inexplicável presente em meu corpo. A comparação em meu organismo é como se fosse uma forte semelhança com que eu pareço ter corrido maratonas de quilômetros e mais quilômetros, em que o meu corpo agora está a pedir por um descanso com um determinado de tempo maior na intenção de que seja possível uma melhor recuperação. Mas, com esta mesma dificuldade, eu enfim consigo dominar o meu próprio auto controle, e eu consigo me mover sonolentamente para fora da cama. Cama esta que possui os seus edredons em tecidos grossos tão confortáveis e convidativos que estão a me chamar para uma volta tentadora para a continuação da realização de um cochilo. Apesar disto, prontamente, eu venço a tentação sobre o meu cansaço, mas eu não consigo evitar com que o peso que o meu corpo adquire assim que eu me mantenho em pé, em um conjunto com uma tontura intensa e iminente que está a me atingir de uma forma repentina. No mesmo instante, ao prever que eu posso estar diante de uma suposta queda movida pelo desequilíbrio corporal recém adquirido, eu paraliso os meus movimentos por um breve momento, enquanto eu me seguro sob o material rígido da cômoda que está próxima a mim, conseguindo manter assim o meu equilíbrio. De imediato, eu inspiro de uma forma bem profunda uma grande quantidade de oxigênio e o solto de uma forma lenta e gradativa, na intenção de poder focar a minha concentração mental exclusivamente sobre a recuperação de um estado mental coerente. Durante a realização da minha consistente tentativa sobre a minha busca por uma calma existente, eu passo a obter alguns resultados favoráveis quanto a isto de uma forma gradativa e suficiente. Desta forma, aos poucos, eu consigo manter o controle sobre o meu próprio organismo, e assim trazer de volta a lucidez sobre os meus sentidos. Enquanto eu realizo este meu ato, o meu olhar inconscientemente se foca sob um armário de amadeirado escuro presente no cômodo, ao chamar a minha atenção para o seu interior revelado por uma de suas portas estarem abertas. De uma forma estranha, eu noto que os tecidos organizadamente pendurados sob os diversos cabides, se tratam das minhas respectivas roupas. Porém, eu noto que os seus tecidos estão muito bem alinhados, diferentemente da forma amarrotada em que elas estavam quando eu as joguei aleatoriamente em minha mala momentos anteriores. Diante destes fatos, a minha confusão sobre o que está a ocorrer mais se intensifica sob a minha mente, uma vez que eu realmente não consigo buscar qualquer recordação coerente com que eu tenha de fato realizado estas organizações. Mas eu logo cogito que enquanto eu estava a tirar uma soneca, alguém pode ter as passado e as organizadas respectivamente no armário presente. Eu imagino que o meu sono deveria estar em um caráter tão pesado para que me impossibilitasse com que eu acordasse com qualquer barulho, o que geralmente não faz parte de meu organismo. Porém, sob todas estas confusões sobre os acontecimentos em um caráter vago, isto faz com que eu queira o mais rápido possível buscar por as respostas em tons coerentes e explicativas. Isto me faz com que eu queira buscar o contato com qualquer pessoa que também esteja por este local, para as devidas explicações. No mesmo instante, eu acabo por me recordar que James também aceitou a sua participação ao evento junto comigo, mas ao recordar vagamente das regras mencionadas, eu acredito que ele deve ter ficado em uma repartição diferente do que a minha, apesar de nós ainda estarmos presentes no mesmo manicômio. Manicômio. Mencionar esta palavra me faz recordar sobre o local em que eu estou. Não somente um estabelecimento comum como os outros que são focados em uma melhor convivência psicológica dos pacientes, mas eu me encontro em um local conhecido e temido por o seu perigo completamente evidente, o que torna com que este seja reconhecido como um espaço provável de uma carnificina de funcionários. Mas, agora, eu sou um desses funcionários, e o fato de eu ter um aposento neste lugar perigoso torna toda a adrenalina e o receio sentido em um grau de intensidade ainda maior. Eu realmente não sei onde eu estava com a minha lucidez no momento em que eu aceitei os termos deste evento, certamente eu estava sob os efeitos muito loucos de burrice. Porém, ao mesmo tempo, eu procuro não deixar com que esta ansiedade e tenebrosidade sobre o futuro me consuma. É um fato que eu preciso focar em meu presente atual, sobre a minha busca por respostas. E logo após isto, eu adentrarei em um contato com a organização do evento e informarei que houve um engano e que eu gostaria de cancelar a minha participação no evento. Certamente, eu creio que eles não me obrigarão a continuar com a minha participação, certo? Por um momento, eu não consigo conter que a minha mente também tem uma mínima e pequena parcela de pensamentos em que se focalizam na parte que pode ser considerada boa sobre a minha participação. Esta única parte do evento se consiste em que eu posso retirar algo que realmente seja considerado positivo se foca em torno do avantajado prêmio mencionado para o primeiro lugar, o qual sem dúvidas alguma poderá vir a me ajudar de uma forma inigualável para as minhas atuais necessidades. Eu confesso que poder resolver todos os meus problemas em uma única vez é tentador, mas ainda não se encaixa nos meus parâmetros necessários e suficientes para que me faça aceitar em arriscar a minha vida desta forma. Com as minhas decisões extremamente concretas sobre a minha desistência no evento, eu guio os meus passos em uma firmeza certa em direção para a porta do quarto em que eu me encontro, e logo eu me deparo com um longo corredor em seu exterior. Ao primeiro momento, a minha atenção se foca com confusões sob a decoração completamente estranha presente no corredor. O longo corredor a minha frente contém o seu chão em um caráter ondulado, e em pedras de xadrez em preto e branco. Por um momento, eu cogito a semelhança como grandes ondas de um mar com as suas diversas elevações e depressões. Outro fato estranho é que as suas paredes também possuem esta certa ondulação, porém, em um tom extremamente escuro, e na presença de outras diversas portas nas quais eu acredito se tratarem de outros quartos. Como de imediato, eu não consigo evitar a sensação de vertigem que a decoração macabra me ocasiona. Por um breve momento, voltando a minha atenção sobre as minhas verdadeiras intenções, eu decido adotar uma cautela maior em meus movimentos por causa do local perigoso em que eu a me encontrar, e com isto, em um primeiro instante, eu analiso com um rico detalhamento sobre o ambiente ao meu arredor. Após eu me certificar sobre a ausência de uma ameaça atual, eu enfim me retiro do cômodo presente, ao guiar os meus passos em uma pressa pelos os longos corredores da instituição. De imediato, eu não minto o quanto a minha rapidez se oriunda perante para com as sensações incomodantes sobre o meu receio temeroso. A decoração estranha do local não traz um caráter hospitalar como deveria estar presente em seu padrão, mas traz ao manicômio um ar ainda mais sinistro. Além de que é nítido dizer que tanto as ondulações no piso quanto as ondulações presentes nas paredes me causam uma sensação de ânsia, acompanhada por uma certa vertigem. Certamente, isto também me faz imaginar que eu não conseguiria permanecer neste local fechado na duração deste evento por exatas uma semana, sem dúvidas algumas, eu surtaria. Eu acredito que o motivo oriundo da sensação pavorosa em que eu estou a sentir seja que além da decoração macabra, eu também sei exatamente o que está por trás de cada porta trancada com muito rigorosidade presente neste imenso corredor, sendo isto podendo estar presentes alguns pacientes de um caráter extremamente perigosos. Porém, ao mesmo tempo, eu franzo o meu cenho em uma confusão para a repartição em que o meu quarto está a se encontrar. Na verdade, eu ainda não possui a informação, o que me causa um questionamento se os aposentos dos funcionários estariam em uma repartição juntamente com os aposentos dos pacientes. De qualquer forma, cada corredor deste local guarda um perigo extremamente evidente, o que faz com que eu precise manter a minha cautela redobrada e uma pressa ainda maior em meus passos para eu me afastar desta situação o mais breve possível. — Aboboras caem do céu! — De repente, me pegando totalmente de surpresa, um repentino grito ecoa pelo ambiente ao se fazer surgir sobre o espaço antes silencioso. De prontidão, seguindo o som recém formado, eu guio o meu olhar para a porta ao meu lado, notando que diferentemente da porta do meu quarto, esta possui a existência de uma minúscula janela retangular na parte superior do material resistente da porta. Nessa, a qual é revertida de um vidro grosso, pousa o rosto de um homem jovial que se mostra com um olhar perdido e estagnado no tempo. Os seus olhos se fecham de uma forma lenta, e um esboço de sorriso um pouco cansado surge entre os seus lábios roxos e ressecados, enquanto ele formula a mesma frase anterior: — Aboboras caem do céu! — Desta vez, a sua voz se origina em um sussurro em caráter fraco e cansado. De obviedade, eu não consigo compreender o que ele está a dizer, porém, prontamente eu imagino que ele possa ser um dos pacientes que aqui presente estão. Isto me responde de imediato uma das minhas perguntas anteriores, ao me trazer a informação de que não há divisão entre as repartições, sendo as mesmas em que se encontram os aposentos dos pacientes e os aposentos dos funcionários. De imediato, eu respiro profundamente como uma forma rápida e efetiva de eu conseguir recuperar a minha lucidez do pequeno susto recém sofrido. Diante do fato de que eu não consegui compreender o que este paciente teve a intenção de dizer, eu acabo por imaginar como que seria possível eu elaborar uma boa abordagem para uma conversa com futuros pacientes que possam vir a possuir os mesmos problemas psicológicos deste. Eu me mantenho firme em minhas decisões de não participar do evento, mas ao mesmo tempo, eu cogito que eu poder imaginar tais situações podem me ajudar em ter uma abordagem mais profissional em minha carreira psicológica. O fato é que caso, no futuro, eu venha exercer profissionalmente o curso de psicologia, eu necessito estar completamente preparado para abordar inúmeros tipos de personalidades, das mais inusitadas possíveis e inimagináveis. Porém, em meus planos, eu realmente não gostaria de atuar na área em questão desta repartição em específico. Existem inúmeras outras áreas em meu curso que se sobressaem em ser uma opção profissional mais interessante para mim, porém, a que eu menos almejo seria trabalhar neste exato local. Eu não menciono sobre os manicômios ao redor do mundo, mas eu foco a minha frase exclusivamente para este manicômio em específico. Por aqui, há uma necessidade constante em que eu esteja com os meus reflexos em uma resposta extremamente rápida e ágil para enfrentar qualquer situação, emocional ou física, uma vez que a maioria dos pacientes que compõem este local, não possuem as suas capacidades mentais completamente acessíveis. Porém, eles contêm em um grau de altos níveis comportamentais extremamente agressivos, como é o caso dos que vieram a cometer os assassinatos dos funcionários anteriores. Por um momento, isto me faz questionar sobre que em meio de tantas mortes, eu me pergunto como o governo consegue manter este local ainda em um funcionamento ativo. Com um nível tão grande de perigo presente e constante, seria mais do que necessário informar que o local não deveria estar mais em um funcionamento presente. Porém, ao mesmo tempo, eu me questiono como e por quais motivos levariam os funcionários novos a se submeterem as suas vidas a estes perigos: Ótimas experiências profissionais, ou, o alto nível do salário? De todas as formas, é questionável que a equipe de organização não invista em uma segurança maior para o local, uma vez que a certeza concreta sobre isto é que todo mês há ao menos um funcionário morto. Por um momento, isto me traz até mesmo questionamentos sobre que me fazem cogitar que deve haver algum sistema ilegal por trás disto para haver tanto encobrimento e naturalidade sobre as mortes. Eu cogito que deve haver um segredo tão complicado e ilegal que por aqui ronda para conter uma taxa tão alta de perigo. Em nenhum outro manicômio no mundo inteiro, tem graus de periculosidade tão grandes quanto este. Certamente, se eu tivesse a continuar com a minha participação neste evento, sem dúvidas algumas, este realmente seria um dos pontos que seria prontamente questionado em minha pesquisa, em minha opinião. Continua...
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