Capítulo Onze

1663 Words
Capítulo Onze da História — Uma Bela Mulher. Ponto de Vista do Personagem Principal — Henry Reymond Ao me despertar de meus próprios pensamentos e voltar a focar com a minha atenção no ambiente a minha volta, eu noto que conforme eu mais avanço sob o corredor a minha frente, as portas dos quartos presentes se tornam em um caráter cada vez mais resistentes do que as demais, e conforme eu avanço gradativamente, a cada vez mais estas mesmas passam a conter semelhanças com as celas de uma prisão, fechadas e isoladas. Assim como a luminosidade no corredor passa a adquirir uma intensidade mais baixa e quase inexistente, também é possível notar que alguns sons estranhos e sussurros em algumas linguagens incompreensíveis são vindas do ambiente em seus interiores, o que acaba por criar um ambiente propício para as sensações de caráter ainda mais tenebroso e misterioso. No mesmo instante, eu suspiro em um caráter decepcionante por eu aqui estar, e em tons ainda mais apressados, eu guio os meus passos rumo ao desconhecido em que o final do imenso corredor está a me levar, em uma nítida intenção de acabar logo com esta situação e suspense. Prontamente, eu também tenho em minha mente o quanto eu preciso de um determinado tempo a mais para poder me organizar, e uma vez no exterior do local, eu devo conseguir uma favorável busca por um emprego, uma vez que ao sair deste evento, eu volto a precisar de um financeiro bom o suficiente para poder me auto sustentar, já que eu não poderei mais contar com o prêmio. Por isto, eu cogito que o quanto antes eu resolver todas estas situações, será melhor para mim. De uma forma estranha, a cada passo dado, há a presença sufocadora de uma sensação pesada em indícios de uma ansiedade presente em meu organismo pela minha situação atual e pela situação futura. Por um momento, eu chego a cogitar que o ambiente em macabras decorações escuras e a luminosidade tão baixa, bem como as celas fechadas, poderiam ter alguma ligação com a causa dos efeitos em tons tão agressivos que costumam tomar o comportamento de alguns pacientes. Há de se atentar para o caso em questão, uma vez que se até eu que estou a poucos minutos em consciência neste local, mas já está sendo o suficiente para estar a me causar algumas sensações estranhas. Imagine então, o quanto isto poderá ser também prejudicial para os pacientes que devem permanecer por um determinado de tempo bem maior por atrás destas paredes. Eu não deveria fazer esta comparação, mas há uma semelhança presente em que estes parecem meros prisioneiros. Como poderia se haver à espera de comportamentos mais brandos desta forma? Quem não surtaria? Eu acredito que em uma análise de pesquisa, este também seria um ponto em que eu ressaltaria a se analisar, uma vez que para uma recuperação melhor dos pacientes em questão, ao mínimo deveria estar disponível um ambiente o mais confortável possível. Porém, ao contrário disto, a organização deste local é tão confusa que até a simples decoração do ambiente está a causar o contrário sob as intenções que verdadeiramente deveriam se obter em um local como este. É certo que deveria existir um ambiente confortável para a recuperação mental do indivíduo, e não um local que contribuirá ainda mais para a sua prejudicação. Por um momento, eu mudo o foco dos meus questionamentos ao franzir o meu cenho em uma confusão que acaba de ser instalada em minhas memórias. Ao seguir por este corredor estranho e desconhecido, eu chego a conclusão de que eu realmente não tenho quaisquer recordações para uma possível chegada no quarto em que eu acordei, o que me faz questionar novamente a veracidade de lembranças tão vagas quanto quase inexistentes. Esta situação me causa uma sensação como se a minha mente tivesse sofrido com algum tipo de apagão, e então eu simplesmente acordei momentos depois naquele quarto. Em uma teoria mais lógica, tentando imaginar que a equipe de organização do evento não teria um comportamento tão ilegal quanto o que eu imaginei, eu apenas volto a cogitar que eu deveria ter estado sob os efeitos alucinógenos pelas substâncias ingeridas na noite anterior de uma forma tão pesada que acabou por me ocasionar um esquecimento sobre os meus posteriores atos. Diante de um caráter frustrante presente em minha memória neste aspecto, eu apenas opto por cessar os meus questionamentos sufocantes por um breve momento, enquanto eu foco a minha atenção para o caminho em que eu continuo a seguir até o final do imenso corredor. Eu ainda não sei para onde exatamente eu devo ir neste local, porém, a minha intenção é de chegar na sala da coordenação deste instituto o mais breve possível, para que me seja explicado o que está de fato acontecendo, bem como eu poder realizar o respectivo cancelamento de minha participação. De repente, antes que eu alcance o meu destino, eu sinto um repentino e leve peso pousando sob o meu ombro direito, o que por sua vez, acaba chamando a minha atenção para um susto iminente. Em um rápido e assustado movimento, eu me viro imediatamente em direção a qualquer possível ameaça, e ao cogitar o perigo presente, eu me preparo para realizar qualquer movimento de imobilização contra o responsável a se aproximar sorrateiramente. Porém, de imediato, eu me deparo com um rosto extremamente conhecido para as minhas memórias, mas de caráter confuso a me deixar em uma extrema surpresa positiva. As minhas expressões se aliviam sob o meu susto, porém, eu não consigo evitar a paralisia em meus pensamentos e em meus movimentos ao estar de frente com alguém como ela. A pessoa a minha frente, se trata da mais renomada psicóloga e pesquisadora no ramo, Megan Rain, a quem também é uma autora de inúmeras obras e detentora de um conhecimento intelectual que eu tanto admiro em minha vida acadêmica. É nítido que eu não consigo conter a euforia positiva presente em meu organismo por eu ser um grande fã desta pesquisadora que eu tanto admiro e sigo. Mas por um momento, algumas breves recordações se passam por a minha memória sobre nós já termos nos conhecido anteriormente, mas estas mesmas recordações contém um caráter vago, o que faz com que eu não consiga lembrar com um detalhamento mais profundo. Eu me questiono sobre onde eu posso ter a conhecido? Que eu saiba, esta é a primeira vez que eu estou a vê-la pessoalmente, e que honra eu sinto em poder realizar este grande feito. — Senhor Reymond, você precisa aprender a obter um controle melhor sobre as suas emoções. — Megan, a autora renomada de meus sonhos, direciona a sua fala a mim em um acompanho para um sorriso gentil, o mesmo merecedor de um prêmio de sua beleza incontestável. Eu ainda não acredito no que os meus olhos estão a presenciar, uma vez que eu estar tão próximo dela me causa uma sensação de estar vivendo um perfeito sonho. Imagina então eu poder ter a honra de conhecer pessoalmente o seu intelecto tão grande e incrível, e assim eu poder debater diversos assuntos sobre os amplos conhecimentos da psicologia. Certamente, ela deve ter muito conhecimento adquirido que eu ficarei muito honrado em poder aprender, e eu com certeza estou disposto a isto. Diante disto, é inegável que a minha língua coça para que eu possa a bombardear de questionamentos e elogios sobre os estudos feitos e defendidos por ela em seus livros. Mas antes que eu possa realizar as minhas verdadeiras intenções, ela toma a sua palavra novamente. — Vamos, deixe que eu te mostre o local. — Ela toma a palavra com um a voz branda e uma expressão calma, porém, em uma forma instrutiva. E sem esperar por a minha resposta, ela passa na minha frente em seus passos repletos de firmeza e autoconfiança, demonstrando um poderoso jogo de postura e desenvoltura em cada mínimo movimento realizado. Por um momento, eu opto por respirar profundamente para a intenção de eu conseguir controlar a minha euforia pela situação. Porém, ao mesmo tempo, eu mantenho uma forma discreta para que ela não perceba o descontrole emocional presente em meu organismo. Estar diante de sua presença tão eminente para mim, é realmente algo surreal, o que me faz m*l ver a hora de debater os seus conhecimentos intelectuais. Com isto, eu me desperto de meus pensamentos e volto a controlar ao menos o suficiente possível para que eu possa seguir com os meus movimentos na direção que ela segue a minha frente. Seguindo os seus passos, nós enfim atravessamos uma grande porta dupla presente no final do enorme e macabro corredor. Ao sair da repartição que contém os quartos, eu me deparo com a presença de outro corredor, porém, desta vez, este possui uma decoração mais branda, bem como uma iluminação alta, e longas janelas contendo os seus vidros em um tom bem transparente a se revelar os raios solares no exterior do local. De prontidão, eu também noto que o chão e as paredes estão agora em um caráter plano, passando a serem considerados um padrão normal. O caminho por este, não contém um caráter tão longo quanto o anterior, se fazendo possível chegar brevemente até outra grande porta em caráter duplo, esta contém o seu material em um ferro batido escuro e pesado mais resistente que a anterior em amadeirado escuro. Desta forma, se revela o próximo cômodo em questão. — Este é o maravilhoso refeitório da repartição. — Megan distribui um belo sorriso ao mencionar e explicar sobre o cômodo, enquanto ao mesmo tempo, ela ergue os seus braços de uma forma ao mostrar o grande refeitório presente sob o cômodo em questão. No mesmo instante, eu não consigo evitar o quanto o espaçoso cômodo se assemelha a um refeitório de uma universidade, com a distribuição de inúmeras mesas e cadeiras que geram a capacidade de abrigar muitas pessoas. Continua...
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