Capítulo Três da história

2887 Words
Capítulo Três da História — Um Momento de Distração Ponto de Vista do Personagem Principal — Henry Reymond De prontidão, eu noto quando nós estamos a nos aproximar do local da festa agitada. Esta seria percebida mesmo de longe, uma vez que a alta música se pode ser escutada por vários quarteirões seguintes. Ao passe que nós nos aproximamos, eu noto que há muitas pessoas vestidas apenas em roupa de banho, enquanto soltam uivos de grito de guerra ao domínio de uma eufórica bebedeira alcoólica. A casa detentora de tamanha bagunça, mais se assemelha a um hospício e é detentora de um público mais jovial, como adolescentes agindo por impulsos e em um descontrole maior. — Isto é sério? — Eu guio a minha fala de uma forma a demonstrar a minha descrença para a escolha de Simon, vendo a sua intenção de estacionar por esta festa repleta de menores de idade. — Uma festa de adolescentes em puberdade em pleno ensino médio, você não tinha algo mais inovador, não? — Calma aí, maninho. — Ele solta um breve riso em resposta com o seu típico tom formado em desdém. Logo, ele retira a chave da ignição ao estacionar o seu carro e confirmar que esta é realmente a festa a qual ele me trouxe. — Nestas festas, as gatinhas do ensino médio piram em homens mais velhos. Quem sabe assim, você não tem a oportunidade de m***r a sua seca de anos? — Muito engraçado. — Eu ironizo a minha fala diante de sua brincadeira, na intenção de demonstrar o quanto em mim há a desaprovação para o seu ato. Mas em partes, ele tem razão sobre exclusivamente a minha seca, uma vez que há anos que eu não mantenho relações sexuais com alguém. Assim que eu opto por sair do carro, de imediato o cheiro forte de bebida alcoólica que está instalado no ambiente, se adentrou em minhas narinas. Logo, tão rapidamente, eu percebo que Simon já se mistura entre o amontoado de pessoas suadas. Por um momento, eu guio o meu olhar em direção à minha volta, imaginando o quanto este ambiente pode ser reprovador para a minha própria personalidade, mas ao mesmo tempo, eu respiro fundo na intenção de me encorajar a curtir a noite, pelo menos por esta vez. Com isto, eu reprimo a minha reprovação pela situação e apenas foco a minha atenção sob a minha real intenção. Em conjunto a me recordar desta, o forte som pronunciado por meu estômago na evidência da fome, chama a atenção de um g***o de pessoas que estão próximas a mim, o que me deixa um pouco envergonhado, mas faz com que eu apresse os meus passos para dentro da casa em uma busca por algum alimento, antes que eu tenha consequências bem ruins sob a minha saúde. De imediato, eu adentro a multidão presente no interior da casa, seguindo em minha busca por a cozinha ao imaginar que certamente por lá deva ter algum alimento que possa vir a ser de minha ajuda na saciação da fome gritante que eu estou a sentir. Ao adentrar o cômodo mencionado, de imediato o meu olhar se foca com satisfação em uma grande tigela de salgadinhos posta sob o balcão de granito branco. Sem perder mais qualquer tempo, tendo a fome em meu estômago a me atacar de uma forma ainda mais violenta diante da presença de um alimento, eu guio os meus passos em uma extrema rapidez ao me aproximar. Com uma rapidez presente em meus movimentos, em uma única mãozada, eu pego uma grande quantidade dos salgadinhos e os jogo em minha boca. Este não é uma das refeições mais perfeitas da qual eu imagino, mas eu já sou extremamente grato por ao menos eu poder enganar a fome presente em meu organismo. Eu preciso enganar esta por pelo menos até amanhã, uma vez que no dia seguinte eu poderei manter uma tranquilidade maior diante da oportunidade me oferecida com as refeições pagas pelo evento no qual eu participarei. Por lembrar sobre isto, eu não posso me esquecer de que eu não devo passar do horário nesta noite, uma vez que amanhã, cedo pela manhã, eu iniciarei o evento mencionado. Desta forma, eu preciso estar ao mínimo apresentável para poder causar uma boa primeira impressão. É de extrema importância que eu não estrague essa oportunidade, estando com uma ressaca ou uma expressão de noite m*l dormida. Na minha opinião, cada mínimo comportamento meu, desde antes do início do evento, deve ser levado em consideração para que eu realmente consiga vencer esta premiação. Porém, em um sobressalto desagradável eu retorno para a minha realidade ao perceber que a mesma tigela de salgadinhos da qual eu retirei uma grande quantidade do alimento, recebe diversas mãos suadas de várias pessoas, o que torna isto nada higiênico. Porém, o que mais me causa um embrulho no estômago no mesmo momento, foi destacar que um homem de grande porte reveza a sua mão entre os salgadinhos presentes e entre coçadas em sua própria b***a. O meu repulso é de imediato, o que me faz ter um grande arrependimento para a situação na qual eu me submeti. De imediato, eu me afasto do cômodo em uma busca por outros alimentos presentes, mas como eu já deveria ter imaginado, todos estes são disponíveis a um acesso tão liberado quanto os salgadinhos. A minha verdadeira intenção de vir nesta festa acaba por ir água abaixo, o que me faz retornar ao sentimento de frustração presente em minha mente. Ao mesmo tempo, eu tento não deixar com que isto estrague a minha noite, e eu procuro por algo que chame a minha atenção como uma forma de distrair a minha mente dos problemas atuais, mas eu realmente estou muito longe do ambiente o qual seria de meu real interesse. Mesmo um pouco afastado, o meu olhar avista Simon a se aproximar, o que me faz de imediato tentar mudar a minha expressão de frustração, e no mesmo instante eu finjo estar me divertindo, mesmo que nada disto seja a verdade. A minha reação para isto parte diante do fato de que eu tenho a certeza que eu não irei pedir a sua ajuda ou compartilhar de meus sentimentos de insatisfação, uma vez que eu prevejo bem as suas brincadeiras irritantes sobre isto. Sempre as mesmas conversas sem pé nem cabeça, mas que somente para ele contém algum mínimo sentido. — Irmão, eu quero te apresentar um bom amigo meu. — Simon direciona a sua fala a mim ao chamar a minha atenção, enquanto em seguida ergue o seu olhar para o seu lado na presença de um homem de cor n***a e cabelos tingidos de grisalhos ao se aproximar. — Este é o Dimitre, um grande camarada. — Tudo bem? — Eu o cumprimento com um simples gesto com a cabeça. Provavelmente, eu imagino que este seja o novo amigo de Simon, uma vez que a cada semana ele arranja uma amizade nova e diferente diante de uma alegação que a anterior continha a presença de falsidade com ele. De fato, ter a lealdade sincera de alguém no mundo de hoje realmente é algo que se está em falta, mas ao conhecer a personalidade de meu irmão, eu sei bem que ele facilmente troca as amizades que não concordam com o seu jeito expressivo de viver a vida. Caso este novo amigo não partilhe das mesmas irresponsabilidades, não demorará muito tempo para ele seja substituído. Simon sempre opta por estar ao lado de más influências, porém, no momento eu creio que ele mesmo é a pior influência para si próprio. — Dimitre é um gênio em falsidade ideológica. Ele consegue descolar qualquer identidade ou autenticar qualquer documento que você imaginar, e nem perceberão que é falso. — De prontidão, a má influência da qual eu mencionei logo se revela, mas ao contrário de mim, Simon detém de uma admiração pelo inexplorado em suas palavras. No mesmo instante, eu concluo o quanto o seu olhar e as suas palavras de satisfação pura pelo informado, poderão render diversos problemas com a lei em um futuro próximo. Isto me deixa ainda mais decepcionado para o rumo em que ele tem tomado a sua vida. Os nossos pais, se estivessem vivos, certamente não gostariam disto. — Eu nem quero me gabar, mas se eu falsificar um documento, você nem ao menos desconfiará. — O homem, denominado Dimitre, pronuncia a sua fala em um tom a se vangloriar, o que me traz uma confusão para a definição que ambos detém sobre algo incrível. Na minha definição, isto certamente não passa de um comportamento irresponsável que não merece nenhuma gratificação, mas para eles, é como um semideus na terra. — Nenhum policialzinho conseguiu seguir os meus passos. Eu sou invisível aos olhos do perigo, mas sou o próprio capeta em pessoa. Por um momento, eu franzo o meu cenho em uma confusão ainda maior ao reparar que o seu olhar sob mim parece me desafiar. Talvez, eu esteja interpretando errado, uma vez que não faz qualquer sentido ele me dizer isto. Mas eu cogito no mesmo instante, acabar com a minha experiência de festas por aqui mesmo, uma vez que não cairia bem para o meu histórico universitário estar me envolvendo com pessoas do tipo. Todos só querem um pequeno motivo para me expulsar daquela universidade, imagina então eu começar a andar com pessoas que estejam envolvidas em crimes contra a lei. Obviamente, vir aqui não foi uma boa ideia, uma vez que nem ao menos eu consegui realizar a minha intenção principal de poder saciar a minha fome, quem dirá encontrar alguma diversão no meio deste ambiente tão diferente aos meus costumes. — Simon, eu vou indo, cara. — De prontidão, não conseguindo mais esconder a minha insatisfação por estar neste local, eu direciono a minha palavra ao meu irmão, demonstrando as minhas intenções em partida ao me despedir. Faz um bom tempo em que eu não tinha a sua companhia, e eu confesso que é bom o rever novamente. Eu só gostaria que este reencontro tivesse ocorrido em situações diferentes. — Que isso, maninho?! Agora que a noite está apenas começando. — Em uma resposta contrária para a minha despedida, Simon laça o seu braço ao redor do meu pescoço e ergue um copo de cerveja acima, ao gritar as suas ditas embebedado. Eu confesso que a sua reação poderia ter sido considerada bem engraçada pelo seu estado meio bobo que foi causado pela bebida alcoólica que ele ingere. Porém, ao imaginar que são quase todas as noites em que ele fica desta forma, este divertimento acaba por se tornar algo bem decepcionante ao meu senso familiar, por ainda querer vê-lo bem. Eu não n**o que beber esporadicamente é divertido e uma boa descontração para a mente, mas todos os dias e todas as horas, Simon sempre está bêbado. A cada vez mais, ele só se afunda em uma intensidade ainda maior nas bebidas alcoólicas, o que realmente não me causaria surpresa se algum dia ele aparecer com a presença de alguma doença séria em seu organismo. É algo temeroso pela sua vida, mas infelizmente ao observar o decorrer das situações presentes, é inegável esta possibilidade. — Eu conheço um lugar muito melhor. — Dimitre chama a minha atenção ao dizer, enquanto ergue um copo em minha direção, o qual acaba de o encher com algum conteúdo alcoólico. Porém, eu recuso a bebida oferecida. — Eu e uns amigos vamos a uma balada bem top de linha. Se vocês quiserem nos acompanhar, a entrada vai sair de graça. Diante de sua péssima primeira impressão a mim, eu cogito que o local que ele menciona não deve ser tão agradável como o seu interesse parece demonstrar. Mas eu confesso que a fala seguinte de Simon me faz repensar sobre isto. — Vai ter entradinhas de comida de graça? — De imediato, eu não consigo evitar o meu interesse surgindo pelo local informado. Ainda mais diante da confirmação que Dimitre dá para a pergunta de meu irmão. — Está vendo, maninho? É uma ótima oportunidade para que você encha o seu bucho. Em primeiros pensamentos, eu confesso que a situação repentinamente oferecida contém uma existente tentação sobre isto, mas ao mesmo tempo, eu tento não me influenciar pelas péssimas companhias ao meu redor. Eu cogito que diante do estado em que o meu irmão se encontra, se torna mais do que evidente que ele não está nem em capacidade de definir o que é bom ou não. Por um momento, ao imaginar que quase todos os dias Simon está desta forma, bêbado, eu imagino o quanto de vezes que ele já deve ter pego o carro nestes estados, o que me surpreende por ele não ter se envolvido em um acidente ainda. Mas de fato, esta seria uma ação muito perigosa, tanto para as pessoas inocentes no trânsito quanto para ele próprio. É um comportamento que eu preciso conversar sobre com Simon, apesar de eu saber bem que ele não escutará nenhum de meus conselhos. — Você não merece ser um Reymond! — No mesmo instante, diante de meu contrariar, o meu irmão desdenha sobre isto. — O nosso pai sempre soube se divertir. Ele me contava as diversas aventuras que ele viveu na adolescência. Que decepção para ele saber que o filho mais velho dele é um frouxo, pelo menos eu o honrei! — Para com isso, Simon! Você não sabe o que está falando. — De imediato, eu não consigo evitar uma irritação crescente em mim, diante de sua menção ao nosso pai nesta situação. É verdade que o nosso pai teve inúmeras aventuras na adolescência, mas ele sempre deixou claro para que nós buscássemos um futuro próprio e não deixasse com que a bebida alcoólica nos parasse ou consumisse. — Vamos lá, garanhão. — De repente, uma mulher muito atraente, a qual eu não consigo evitar de notar que esta possui curvas sensuais e belos atributos, se aproxima de mim ao pronunciar a sua fala em um tom lento e sensual. — Vem com a gente para a balada, quem sabe nós dois não levamos isto para um momento mais íntimo depois? Por um breve momento, eu martirizo a minha própria mente diante de que os meus pensamentos trazem a tona os meus desejos carnais, os quais começam a vir a se intensificar por sua beleza. Eu não recebo um flerte tão direto como este há tanto tempo, que eu não consigo evitar a euforia que eu sinto instintivamente em meu amigão. No mesmo instante, eu engulo brevemente em seco, sabendo que a minha seca é muito grande para que eu consiga resistir. Mas ao mesmo tempo, eu opto por destinar todas as minhas forças em continuar a me manter no controle, e assim eu não me tornar e*****o de meus próprios desejos carnais. — Henry nem sabe mais o que é s**o. — Simon direciona a sua palavra de uma forma a desdenhar de minha situação atual, mas de fato, apesar de eu não demonstrar a eles, eu confesso que é verdade. Há muito tempo que eu não pratico o ato. Isto me faz cogitar que eu realmente posso estar precisando de um pouco de entretenimento explícito em minha vida, pelo menos para poder fazer com que os meus pensamentos de preocupação abandonem a minha mente, mas os meus interesses insistem em negar sobre a noitada. Este é o dia errado para isto, uma vez que eu mantenho intacto em minha mente o quanto amanhã será um dia importante para o meu desenvolvimento profissional, bem como o quanto eu realmente precisarei estar disposto para uma boa apresentação. Porém, eu não consigo evitar o grunhido realmente alto que o meu estômago faz, ao anunciar que a fome ainda está presente a corroer as minhas paredes estomacais. Eu não n**o o quanto este fato realmente está sendo responsável a me fazer querer aceitar a proposta anterior. — Vamos lá, maninho. — Simon novamente insiste, o que me faz guiar o meu olhar de prontidão para o relógio em meu pulso, em uma conferida para saber se eu ainda terei tempo para um bom descanso antes de amanhã. E após ter a confirmação disto, uma vez que eu somente irei ao local para me alimentar, e logo em seguida eu vou embora, eu cogito aceitar a proposta. — Vamos... De prontidão, eles não esperaram eu terminar a minha fala, e Simon já foi laçando o seu braço ao redor de meu pescoço em um abraço a me guiar ao estacionamento, em direção ao seu carro. Não muito tempo após isso, nós estamos na estrada rumo ao destino mencionado, no acompanho dos amigos de meu irmão em seus respectivos carros. Porém, estranhamente, eu noto que nós nos aproximamos de um campo vazio, o que me causa uma certa confusão em minha mente sobre o local o qual foi mencionado. Ao cerrar os meus olhos em uma análise melhor do ambiente, eu noto que nós estamos a nós aproximar de uma estranha barreira luminosa e quase transparente, como uma redoma a frente. Eu coço os meus olhos diante do que eu vejo ao imaginar que eu devo estar delirando pela fome. Continua...
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