Capítulo Treze

2328 Words
Capítulo Treze — Uma Boa Refeição Ponto de Vista do Personagem Principal — Henry Reymond Com muita dificuldade, mas ao mesmo tempo firme em minhas determinadas escolhas, eu desvio o meu olhar sob os alimentos e prendo a minha respiração por um breve momento para não ser tentado mais ainda pelo cheiro delicioso que adentra as minhas narinas. Desta forma, em passos firmes e concretos, eu me guio em direção a Megan, para que eu informe de uma vez por todas sobre a minha desistência no evento em questão. Apesar de que eu preciso realizar uma forte luta contra a grande maioria dos meus pensamentos que estão em um foco nítido para a oportunidade que me é oferecida sobre um debate de conhecimentos intelectuais com Megan. Eu devo confessar que este tem sido o maior motivo para que eu repense sobre as minhas decisões em minha participação. Mas ao mesmo tempo, a possibilidade de uma futura morte minha, me causa uma sensação contrária sobre a volta de meus pensamentos racionais anteriores. Esta situação tem me causado uma necessidade em que eu preciso ser forte para conseguir me afastar desta situação, uma vez que é repleta de tentações que realmente estão me causando quase a aceitação completa de minha permanência. Porém, de fato, do que me adiantaria ter todo o conhecimento intelectual, a conta bancária gorda, e um estômago cheio, se eu não poderei aproveitar nada disto no final, pois eu certamente estarei morto. Eu estaria realizando um tiro em minha própria cabeça ao cometer um suicídio indireto, mas completamente óbvio. Com bases sólidas sob os meus pensamentos, eu volto a guiar os meus passos em direção da mesa em que Megan está sentada, e logo também me sento no assento a sua frente, a mesma a quem me destina um olhar confuso por possivelmente ser relacionado ao fato de eu não ter pego a alimentação. Mas, apesar da v*****e de ceder a todas as tentações presentes, eu me mantenho firme e opto em tratar primeiro na resolução sobre estes problemas. Eu noto que Megan franze o seu cenho ao demonstrar a sua confusão, mas tão brevemente quebra a sua própria expressão ao voltar a adotar uma característica mais leve e gentil, em um acompanho de pequeno e leve riso nasalado. — Você não precisa adotar um caráter mais profissional em nosso momento atual. — Megan direciona a sua fala a mim, ao mencionar a sua percepção de análise para a mudança em minha postura. — Você pode adotar o seu caráter mais informal, e além do mais, até os mais profissionais precisam se alimentar, você sabia? De repente, em termino a sua fala, eu acabo por levar um susto grande susto com a aproximação repentina de uma mulher em vestes como um uniforme de chefe, ao surgir tão magicamente ao meu lado. De imediato, eu pisco os meus olhos por repetidas vezes diante do fato de que eu não percebi a sua aproximação anterior, o que ocasionou em meu susto. Porém, em uma teoria mais lógica, eu apenas cogito que eu deveria estar muito perdido em uma viagem pelos meus próprios pensamentos, o que acabou por fazer com que a minha atenção tenha se diversificado. Por um momento, este meu comportamento faz com que eu me auto repreenda e volte a me concentrar em uma maior atenção para o meu ambiente em volta. Afinal, eu ainda não posso me esquecer que eu me encontro em um ambiente de caráter considerado muito perigoso. Tão prontamente, a suposta chefe de culinária ao meu lado, retira de uma bandeja um prato mediano contendo a presença de uma tampa de alumínio em arco, o que me impede de saber o que está em seu interior. Esta mulher serve o prato a minha frente, e após um breve gesto com a cabeça em um rápido cumprimento, ela se retira. Eu confesso que a minha curiosidade se aguça para saber o que está em seu interior. — Vamos, não faça cerimônias. — Megan chama a minha atenção ao mencionar a minha demora para abrir a tampa de alumínio. Por um momento, eu penso em iniciar brevemente a conversa com a minha verdadeira intenção, porém, seguido pela minha própria curiosidade, eu opto por acatar ao seu pedido. Assim que eu retiro a tampa, eu me deparo com um prato montado com exatamente três pedaços do mesmo pudim que eu tanto desejei momentos atrás. Ao primeiro momento eu acabo por ser atingido por uma surpresa diante do mesmo alimento que eu almejei cortar momentos atrás, o que me faz cogitar que a moça deveria ter percebido o meu olhar para o respectivo pudim. Porém, o meu questionamento se foca na quantidade exata de fatias nas quais eu cogitei apenas em meu pensamento, esta mesma que foi acertada com exatidão pela mulher. No mesmo instante, eu noto que Megan parece estar a analisar as minhas expressões, o que faz com que eu volte a adotar uma postura mais firme e profissional, e procure não demonstrar a supresa que me atinge. De uma forma disfarçada, eu guio o meu olhar poucamente para o pudim presente na bandeja do buffet, no qual olhei momentos atrás, e desta forma, eu percebo que este mesmo agora possui um espaçamento reservado pelas três fatias retiradas. De imediato, eu volto a franzir o meu cenho diante de uma confusão nata, diante da certeza quase absoluta que eu tenho de não ter visto essa mulher cortando este alimento. Como um passe de magica, ela simplesmente apareceu ao meu lado. No mesmo instante, eu passo a mão pelo meu cabelo de uma forma exasperada ao imaginar que eu posso estar diante de outra possível alucinação. Estes acontecimentos confusos já estão a me deixar em um receio enorme e preocupação ainda maior para a minha saúde mental. É certo que tudo começou a desandar no dia em que eu recebi o prêmio de reconhecimento da universidade. Por um momento, eu começo a cogitar sobre saltitas superstições, ao imaginar que talvez os diversos olhares em negativo possamos ter me enviado energias negativas, por isto que eu estou a passar em minha vida por uma sequência constante de acontecimentos estranhos. Em um forte suspiro, eu balanço a minha cabeça em negativo ao afastar estes pensamentos, uma vez que estes não contém nenhum embasamento cientifico o suficiente para que eu possa nisto acreditar. O meu ceticismo sobre para o que a ciência n******e enxergar ou explicar é presente por motivos óbvios. — Você está bem? — Megan novamente me desperta de meus pensamentos ao chamar a minha atenção para a sua pergunta. Novamente, eu opto por endireitar a minha postura ao imaginar as centenas de caretas que eu devo estar a realizar sob a minha expressão que em mim é causada pelo bombardeamento dos inúmeros pensamentos. — O alimento realmente parece delicioso, porém, infelizmente eu não poderei comer. — tão brevemente, eu início a minha conversa, a moldando para o assunto intencionado em questão. — Eu vou ser direto ao ponto: eu quero cancelar a minha participação no evento. — Eu imaginei que você pudesse me dizer isto. — Ela solta um breve suspiro em uma frustração evidente ao pronunciar. — Eu suponho que a sua decisão tenha partido sobre a reputação não muito agradável que este manicômio em questão possui, certo? — Exato. — Eu confirmo. — Eu sinto muito, mas o perigo presente é muito desafiador para a minha própria vida. — Perdão, mas que perigo? — Ela pronuncia, soltando um breve questionamento ao ar. — Durante todo o tempo em que você esteve por aqui, você sofreu com alguma ameaça ou algum perigo? Caso tenha ocorrido, nos informe para que eu possa informar a segurança do local. Por um momento, o seu questionamento me pega de surpresa diante da resposta ser em um caráter negativo. Isto faz com que eu analise sobre os meus momentos anteriores aqui presentes, mas eu chego a conclusão de que realmente eu não passei por nenhum momento de perigo, ah não ser os que a minha própria mente me proporcionaram com os meus próprios pensamentos e sentimentos confusos e receosos. — Eu acredito que apesar das notícias que a mídia está a distribuir sobre este manicômio, você mesmo pode comprovar que grande parte são mentiras inventadas apenas para prejudicar o governo atual. — Megan volta a tomar a sua palavra em uma possível explicação e defesa de suas teorias. — Afinal, não faria qualquer sentido eu estar aqui presente arriscando de uma forma tão direta a minha vida. Eu realmente amo o meu trabalho, e eu amo estar trabalhando com estes pacientes. Estes não são más pessoas, mas eles apenas pensam e veem o mundo de uma forma diferente de nós, cada um com o seu jeitinho especial. Eu acredito que você sabe bem o quanto a sociedade pode ser discriminatória com pessoas que estes consideram diferentes do padrão. Por um momento, eu cogito que as suas palavras contém uma certa veracidade e razão. Megan é uma autora, psicóloga e pesquisadora muito reconhecida no mundo inteiro, o que não faria sentido ela arriscar a sua vida tão almejável. Porém, de qualquer forma, eu estar falando com ela viva na minha frente, prova o quanto ela trabalhou por aqui e continua bem. E ao contrário do que eu imaginei, ela adotou um carinho pelo local. Além de que, eu realmente sei o quanto a mídia pode ser incriminadora, ainda mais diante de um ano de votação política, as fakes News rolam em disparado. E por fim, em minha vida acadêmica, eu sofri na pele o quanto a sociedade pode ser c***l com quem não pertence aos seus padrões. Com isto, eu posso concluir o quanto as suas palavras contém um raciocínio coerente. Afinal, durante o tempo em que eu estive por aqui, eu não achei provas sobre os perigos reais e que possam realmente vir a colocar a minha vida em um perigo real. — Eu peço para que fique conosco por mais um dia, e chegue a uma conclusão você mesmo. — Megan volta a pronunciar sobre o assunto. — O que me diz? Por um momento, eu penso bem em minha resposta, mas eu chego sob a mesma conclusão de que as suas palavras anteriores realmente estão a conter uma certa razão. Isto me faz cogitar em dar ao menos uma oportunidade para o evento em questão. Além de rsrs oportunidades a mim mesmo para uma análise melhor diante de todos os benefícios me oferecidos. Ao cogitar que eu realmente não vi perigo algum, eu enfim concordo com o seu pedido. — Tudo bem. — Eu menciono a minha concordância ao imaginar que eu posso aguentar mais um dia. — Ótimo! — Ela brada em um tom contente por a minha nova decisão, mas logo muda o assunto. — Agora, experimente o pudim. Eu garanto que deve estar uma delícia. — Você não vai se alimentar também? — Eu questiono brevemente ao imaginar que eu realmente não conseguirei mais resistir à tentação para a minha fome avassaladora. — O melhor alimento oriunda de uma essência bem fresquinha pela manhã. — A sua resposta em um fraco sussurro quase inaudível me faz a guiar a minha confusão. Diante de seu imenso conhecimento intelectual, eu sugiro que a frase mencionada deva constar sobre alguma expressão técnica. Mas, ao julgar que eu estou parecendo muito despreparado em meus comportamentos, eu evito realizar um bombardeamento de perguntas, e assim demonstrando uma expressão que eu compreendo o que foi mencionado, mesmo que eu não faça a mínima ideia de seu real significado. Talvez, somente seja algum trocadilho. Sem mais demoras, eu avanço com a minha fome sob as fatias de pudim em meu prato, e de imediato, eu realmente me surpreendo com a qualidade realmente excelente do alimento. Uma comida digna para uma verdadeira chefe de culinária, com uma explosão de sabores deliciosos. Saciar a minha fome tem sido algo bem prazeroso no momento. Eu enfim posso julgar esta necessidade sanada por enquanto. — Que tal uma das suas bebidas favoritas para te acompanhar? — Megan chama a minha atenção para a sua pergunta, fazendo com que eu me assuste de imediato com a repentina aproximação da mesma mulher uniformizara anteriormente. De imediato, eu franzo o meu cenho ao perceber que ela serve uma pequena garrafa de refrigerante, da marca que eu mais gosto. Novamente, eu não consigo evitar o meu questionamento presente para como sabem sobre os meus interesses pessoais. Mas apesar de minha confusão, eu aceito a garrafa de bom grado. Porém, eu devo ressaltar que o seu olhar se foca de uma forma extremante fixa sobre mim, o que por sua vez o seu comportamento estranho me faz com que por por breves segundos eu tenha uma rápida suspeita sobre o conteúdo da bebida. Digamos que em minhas experiencias passadas, eu aprendi a lição sobre aceitar coisas de estranhos. Mas ao mesmo tempo, ao me recordar que os alimentos e bebidas estão sendo preparados e oferecidos por uma equipe extremamente competente e de confiança, eu afasto todas as minhas suspeitas perante a isto. Excluindo as suspeitas estranhas, eu abro a garrafa e viro o líquido por minha garganta ao perceber que o recipiente de plástico estava até mesmo selado antes de aberto por mim. De qualquer forma, eu insisto em afastar todos os pensamentos de desconfianças perante a isto. Eu realmente preciso focar em deixar o meu emocional estável, este o qual tem causado muita desordem por o meu organismo. Como eu posso estudar e ajudar alguém com problemas psicológicos, se eu claramente estou em mesma situação? Eu preciso me concentrar em resolver os meus problemas antes, para depois focar em alguém. Se eu continuar desta forma, eu é quem vou procurar por algum tratamento psicológico, ainda mais diante de alguns acontecimentos de caráter paranormal. De qualquer forma, eu acredito que este dia em que eu aqui permanecerei, será longo. Continua...
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