Capítulo Seis da história

1690 Words
Capítulo Seis — Passos Apressados. Ponto de Vista do personagem principal — Henry Reymond De repente, eu passo a sentir uma dor forte em minha cabeça, o que diante de uma intensidade tão grande me faz enfim voltar a tentar abrir os meus olhos, mesmo que as minhas pálpebras estejam tão pesadas em um cansaço tão grande que nem eu mesmo consigo explicar, mas ao mesmo tempo eu sei que se origina devido a um alarme temeroso em minha mente pela imediata recordação do ocorrido anterior. Porém, as minhas intenções de analisar com rapidez o que está a ocorrer não obtém sucessos, diante de uma tontura e um m*l-estar tão forte a me atingir, como se um bolo alimentar estivesse na boca de meu estômago, pronto a me querer fazer vomitar. Em companhia na intensificação dos sintomas incomodantes que eu estou a sentir, a minha respiração obtém uma dificuldade em se realizar diante de uma ofegância maior. Com um suor calorento e repentino por toda a minha pele, eu acabo por perceber que há um corpo estonteante completamente desnudo e acalorado próximo ao meu, os quais estão deitados ambos em uma cama de casal grande e confortável. Ao primeiro momento, eu me assusto com a sua presença, ainda mais diante da forma tão íntima que a moça se encontra, mas logo após ao susto eu consigo perceber que se trata da mesma bela moça detentora de curvas divinas que é amiga de Dimitre. Deixando a situação ainda mais confusa, eu noto que eu também estou na ausência de minhas roupas, o que me faz prontamente questionar em que momento eu devo ter chegado ao ponto atual, uma vez que em minhas últimas lembranças, não foi isto que ocorreu. Por um momento, eu procuro afastar todos os pensamentos confusos e ao mesmo tempo relaxar o meu corpo dos sintomas incomodantes que ainda estão presentes em meu organismo. Eu respiro profundamente na intenção de manter o controle tanto de minha mente quanto dos sentidos positivos de meu organismo, e após outras mesmas tentativas, eu obtenho um resultado favorável ao ter uma melhora significativa sobre os sintomas. Desta forma, eu posso enfim me concentrar para a situação tão causadora de confusões que ocorre no meu presente. Na intenção de manter a calma, eu utilizo de uma atenção cautelar bem definida diante da minha busca por as lembranças em minhas memórias sobre os momentos anteriores que poderiam ter a possibilidade de me trazer neste ambiente atual. Mas, de uma forma estranha, eu não consigo recordar de qualquer fato que possa me fazer acreditar que o momento atual ocorreu. Em minhas últimas lembranças sobre a noite anterior, eu estava descendo as escadas, mas eu acabei por escorregar devido a um desequilíbrio repentino em meu corpo, o que me fez rolar escadaria abaixo. Mas em uma última cena presenciada por os meus olhos, eu vi as pérolas negras de um olhar escuro e sombrio a me encarar. No mesmo instante, com uma confusão ainda maior para o que possa ter de fato ocorrido, eu volto a encarar a moça desnuda ao meu lado, tendo como uma confirmação de que nenhum dos fatos estão doando com conectividade com as minhas recordações. Diante disto, eu começo a cogitar que eu devo ter sido alvo de algum efeito alucinógeno em minha visão na noite anterior, o que me traz ainda mais certezas perante esta teoria uma vez que juntamente com isto, também estava presente um desequilíbrio que eu adquiri repentinamente em meu corpo. Buscando em minhas memórias, eu me recordo que eu tive estas distrações em meu organismos de uma forma mais intensa após eu ter ingerido o alimento que me foi oferecido no local, este que poderia de fato conter como um dos ingredientes alguma bebida alcoólica em seu preparo, ou até mesmo alguma substância suspeita, ao julgar a natureza não tão boa dos presentes no local. Seguindo uma lógica mais plausível para os meus pensamentos, este pode ter sido o motivo por eu apenas ter algumas lembranças de acontecimentos um tanto inexplicáveis com o sobrenatural, bem como explica eu não me recordar em como eu cheguei neste ambiente com a moça. Por pensar nisto, eu enfim foco a minha atenção ao ambiente ao meu arredor, e eu noto que eu estou em quarto com decorações muito semelhantes às que estavam presentes na boate anterior. Fato este que me faz cogitar que eu ainda devo estar nesta mesma boate mencionada. Gradativamente, eu enfim começo a acalmar verdadeiramente a minha mente para os acontecidos, diante de que eu me apego nas correntes mais lógicas para uma explicação sobre o ocorrido. Mas, inconscientemente, os meus olhos se focam nos ponteiros lentos dos minutos a passar do relógio de parede presente no pequeno quarto. Este ato faz com que os meus olhos se arregalem em um susto ainda maior do que o anterior diante de que o horário grita estridente que está quase no horário para o evento universitário do qual eu deveria participar no dia de hoje. Diante disto, em um intenso sobressalto, eu realizo um pulo rápido para fora da cama em que eu estou, e em um rápido movimento imediato eu recolho as minhas roupas espalhadas pelo quarto. Enquanto eu a visto, é inevitável não me decepcionar por eu não conseguir me recordar da noite vivida que possivelmente foi bem calorosa. Há tanto tempo que eu não tinha uma noite dessas, mas quando enfim esta ocorre, drasticamente eu não me recordo. No mesmo instante, eu reparo que a moça a quem passou a noite comigo, esfrega os seus olhos em uma sonolência ao acordar. — Por que você está com tanta pressa? — O seu questionamento soa em uma voz extremamente sonolenta, enquanto ela se senta lentamente nos confortáveis edredons. O seu olhar direcionado a mim, está no misto da confusão e sonolência, mas eu também consigo perceber a breve malícia que possui em seu sorriso de canto. — Nós podemos iniciar outros rounds, que tal? — Eu sinto muito, mas eu realmente estou atrasado para um compromisso. — Apesar da tentação presente no clima, eu não consigo compactuar de qualquer sentimento que seja diverso do alarme que eu sinto por estar prestes a perder a melhor oportunidade universitária que já apareceu para mim. Por este motivo, eu recuso o seu convite, e com uma pressa ainda maior, eu já direciono os meus passos para a porta do quarto. — Você poderia ao menos anotar o meu número. — Eu confesso que a sua fala realmente soou em uma tentação enorme para mim. É óbvio que se nós estivéssemos em situações diferentes, eu anotaria prontamente o seu número, até mesmo como uma oportunidade para a conhecer melhor. Mas, eu não consigo lutar contra o sentimento de adrenalina causado pela pressa que eu realmente necessito em realizar em meu momento atual, o que me faz cogitar que eu realmente não terei tempo para anotar o número. Na verdade, eu não tenho mais tempo algum para nada. De prontidão, sem dar mais espaços para outras tentações possíveis, eu fecho a porta atrás de mim e apresso os meus passos pelo pequeno corredor que dá espaço para o ambiente da boate. Esta está sem muitas pessoas, apenas uma ou outra ainda se encontram presentes, em estados visíveis de uma bebedeira ou ressaca pela noite anterior. De imediato, conforme eu desço as escadas, desta vez a me atentar para não cair novamente, ao mesmo tempo eu rapidamente disco o número de Simon em meu celular. Porém, a ligação chama, mas não é atendida. Inconsciente, eu não consigo evitar que o meu olhar se guia novamente para os ponteiros de um relógio presente, fazendo com que eu tenha um nervosismo ainda maior pela situação de atraso. Eu não consigo evitar o sentimento forte de frustração perante a mim mesmo pelo rumo tomado das situações em minha vida. Certamente, os meus planos saíram do controle por um completo absurdo. Há tanto tempo que eu não tinha um divertimento como este, mas agora, eu nem ao menos sei o que de fato aconteceu na noite anterior. Porém, é um fato inegável que eu já me arrependo de ter decido vir a esta balada justo nas vésperas de um acontecimento tão importante para mim, eu deveria ter cogitado que poderia ter ocorrido algum imprevisto. A questão é que eu estava na companhia de Simon, o que por sua vez, já poderia me causar um grande problema. Porém, ao mesmo tempo, eu procuro não deixar com que os diversos pensamentos de frustração me consumam de uma forma tão devastadora, uma vez que eu sei o quanto eu batalhei para esta oportunidade, para agora eu simplesmente entregar a bandeira. Eu me recuso a aceitar que eu perdi esta oportunidade, o que me dá forças e esperanças para batalhar contra o tempo em um duelo que exigirá muita rapidez de minha parte, para que eu não seja engolido pelas próprias consequências de meus atos não devidamente planejados. De imediato, eu não consigo evitar um murmuro inconformado em um palavrão assim que a ligação para Simon novamente parte em direção a caixa postal, mas prontamente, eu já disco rapidamente o seu número em minha vigésima tentativa. Porém, apesar de minhas insistentes tentativas, a chamada contém um toque infinito sem qualquer sinal de resposta por parte dele, até que novamente seja acometida por a caixa postal. De prontidão, eu tento pensar em outras soluções para o meu problema atual. Mas eu não possuo dinheiro o suficiente para conseguir chamar um táxi, e não está no horário exato para com que eu consiga um ônibus de minha rota no momento. Não que este último seja realmente possível, uma vez que eu me lembro que a localização desta boate fica bem afastada, o que também me leva a crer que eu conseguir achar um ponto de ônibus por aqui será quase impossível. Além de que nenhuma das possibilidades contém a rapidez que eu também estou a precisar para conseguir reverter o meu atraso. Infelizmente, Simon é o único que pode me ajudar no momento, uma vez que eu preciso de sua carona. Continua...
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