Capítulo Sete da História

3328 Words
Capítulo Sete — Segundos restantes Ponto de Vista do personagem principal — Henry Reymond De repente, eu avisto o seu amigo, Dimitre próximo ao balcão do bar a conversar com outro homem, o mesmo que por sinal me foi apresentado na noite anterior como Nicholas Wachowski. As expressões de ambos denuncia o quanto a conversa que ambos detém é de cunho sério, mas eu não possuo opções diversas do que me aproximar para pedir a informação de onde está o meu irmão. Por isto, eu direciono os meus passos apressados em suas direções. — A percepção disto está fora de lógica. — Conforme eu me aproximo, mais a suas conversas se tornam audíveis para mim também, enquanto Nicholas soa em um típico tom autoritário. — Jeremy quer detém de todo o controle sobre o mundo sombrio. É inegável que quem se levantar contra nós, perecerá. — Independente disto, cara. — Dimitre se pronuncia em uma expressão contrária a do amigo. — A existência da profecia sobre o fruto do bem e do m*l, causa uma confusão ainda antes de Jeremy conseguir tomar o poder. Eu ainda acho que nós deveríamos manter as nossas atenções redobradas quanto a isto. Ainda mais para aquele da tua equipe, denominado Ryan Mckenna. Eu analisei comportamentos estranhos neste indivíduo na noite anterior. — Tudo está sob o meu controle... — Nicholas, por sua vez, opta por finalizar brevemente o assunto do qual eles estão a tratar ao focar o seu olhar em uma expressão nítida de raiva por o meu aproximo. No mesmo instante, eu não deixo com que a sensação de intimidação causada por ele me atinja, uma vez que eu realmente só estou próximo para pedir uma informação, não tendo a mínima intenção de ouvir a conversa deles. — Foi m*l interromper vocês, mas você sabe onde está o meu irmão? — Prontamente, eu não perco mais tempo em minhas intenções, ao direcionar a minha pergunta para Dimitre. Este por sua vez, parece surpreso em me ver, provavelmente ele não esperava que eu ainda estaria por aqui. Eu devo confessar que este é um sentimento que eu também estou a compartilhar, uma vez que de fato, eu não deveria aqui estar a este momento. — Ele está em um dos quartos acima... — Ele pronuncia, mas eu quase não escuto o restante de sua fala ao me guiar com pressa para o local informado. Em uma rapidez, eu volto a subir as escadas em direção ao pequeno corredor com diversos quartos do qual eu saí momentos anteriores. Porém, uma confusão atinge a minha mente ao me deparar com a situação de não saber ao certo por trás de qual porta ele está. Diante disto, eu opto por realizar novamente a ligação para o seu celular, em uma intenção de que o som esteja alto para que eu possa ouvir de qual porta este oriunda, assim eu espero que o seu celular não esteja no silencioso. Desta forma, conforme eu avanço sob o corredor em busca do som, eu enfim consigo o captar diante de algo semelhante. Oriundo de um dos quartos, o toque semelhante ao do celular de Simon ecoa extremamente baixo, mas ainda sim presente. Porém, antes que eu possa abrir esta determinada porta, de uma forma completamente estranha, eu noto que abaixo de meus pés, há a existência de uma neblina escura. No mesmo instante, eu adquiro uma certa confusão para o seu repentino surgimento e analiso que esta está a se originar justamente por de trás da mesma porta a qual eu estou prestes a abrir. De imediato, eu solto um suspiro em uma frustração por imaginar que Simon deva estar fumando alguma substância forte no interior do quarto, o que prontamente me faz enfim abrir a porta. Mas, ao contrário do que eu estava a imaginar, eu me deparo com uma cena completamente estranha e diferente, fazendo até mesmo com que eu duvide de minha própria visão. A minha frente, possuem duas mulheres em pé, próximas uma da outra, porém flutuando diante da mesma neblina escura próxima aos meus pés. Enquanto uma desta aproxima a sua boca em um suposto beijo, porém, é nítido que surge uma fumaça desta vez em tonalidade esbranquiçada oriunda da boca da outra, como se esta estivesse a ser sugada. No mesmo instante, eu volto a fechar a porta, imaginando que eu devo ter tipo alguma enganação de ótica para o presenciado, ou nada se passe de um fumo de qualquer substância presente. Mas ao mesmo tempo, eu sinto muito por ter interrompido as suas privacidades. De prontidão, eu me apresso a tentar organizar estes pensamentos que estão em tanta desordem em minha mente. Eu me sinto frustrado por eu ter me envolvido com estas coisas tão erradas e pessoas tão diferentes do meu clico normal. Mas se eu continuar obtendo algumas situações descrentes em minha visão, eu temo que a minha participação para o evento venha a ser cancelada, caso eles percebam que eu estou sob o efeito de drogas ilícitas, além de eu poder manchar o meu nome e meu histórico todo com este fato. Eu duvido que estes acreditarão que a possibilidade destas terem sido ingeridas ocorreu de uma forma completamente acidental. Sem muitos suspenses, eu serei desclassificado. Na intenção de tentar não surtar, eu volto a realizar a ligação para o celular de meu irmão, em uma tentativa breve de realmente me certificar de que o som das chamadas partem de trás da porta. E tão rapidamente, novamente o som se faz audível, me trazendo um duvida de que a porta que oriunda este som parece ser a que está ao lado. Diante disto, eu realizo uma profunda respiração para poder me preparar para abrir a porta novamente, na esperança de que desta vez eu não deixe os efeitos alucinógenos me dominarem novamente. Sem perder muito tempo, eu abro a porta a minha frente, fazendo com que eu enfim confusa encontrar Simon, a quem está deitado nu sobre uma pequena cama, enquanto duas mulheres também desnudas o abraçam. O tamanho menor da cama não pareceu ser problema para a diversão dos três, pelo contrário, apenas os deixou ainda mais próximos. Jogado sob o chão, além das diversas roupas e brinquedos sexuais, o celular de Simon ecoa a minha ligação. — Simon, por favor, acorda! — De prontidão, eu utilizo um tom de voz mais alto para que eu consiga chamar a sua atenção, diante de uma agonia intensamente presente em minha mente pelo horário a avançar. — Simon! — Calma ai, estressadinho. — Por fim, Simon se pronuncia ao desdenhar de minha pressa. Este abre os seus olhos cansados enquanto realiza um longo bocejo em um caráter sonolento. A noite para ele parece ter sido bem longa. — Eu estou atrasado para o evento. — Eu pronuncio em uma urgência e nervosismo ao analisar os seus atos tão lentos. Eu não n**o que a minha v*****e no momento é de pegar a chave do carro e deixa-lo para trás precisa. Esta mesma a qual eu sucumbo por breves momentos, porém que ainda se trata de uma possibilidade existente caso ele enrole mais ainda. — Acordem, meus amores. — Mas, por fim, Simon compreende o meu nervosismo, e adotando movimentos mais rápidos ele se senta na cama ao direcionar a sua fala para as duas mulheres que também acordam em caráter sonolentas. Diante da percepção do quanto isto é importante para mim, eu me surpreendo com a sua pressa para poder me ajudar ao enfim se levantar e catar as suas roupas pelo cômodo. De prontidão, eu noto que a chave do carro está sob a cômoda ao lado de sua carteira, o que me faz apressadamente pegar a chave. — Eu te espero no carro. — Eu digo rapidamente na intenção de ir adiantando a situação, enquanto em passos a correr, eu me retiro do quarto, e me guio pelo espaço solitário da imensa boate, logo passando pela porta de saída. No exterior, a forte claridade oriunda do sol faz com que os meus olhos se cerrem com uma certa dificuldade para poder enxergar, uma vez que o ambiente interno estava em um adotar para uma escuridão mínima. Porém, ao mesmo tempo, eu temo estar diante do aparecimento de uma ressaca, uma vez que esta n******e se tornar aparente para os julgadores do evento universitário. Prontamente, eu apresso os meus passos para chegar com rapidez no Impala 67, o destravando e o adentrando. De prontidão, não demorou muito tempo para que Simon estivesse também presente, a quem logo assumiu o controle do volante, uma vez que eu ainda não tenho permissão para dirigir, sem uma carteira de motorista. A sua aparência lembra a um bêbado de rua, mas eu admiro e fico grato por a sua compreensão para o meu problema. Ao mesmo tempo em que isto me faz imaginar que a minha aparência também não deva estar muito diferente da sua. Com isto, eu sinto a minha frustração ainda mais intensa com a minha falta de sorte. Apesar de sua rapidez até assustadora no volante, o trânsito resolveu não cooperar, trazendo uma lentidão enorme com alguns engarrafamentos. Eu não n**o que eu me sinto no ápice de todas as sensações ruins ao estar diante do fato de que nada parece estar ao meu favor hoje. Porém, eu enfim pude avistar o campus da universidade, eu também tenho a percepção de uma limusine branca, a qual contém um não tão discreto símbolo em sua traseira. Este mesmo traz a informação que o veículo pertence à comissão estudantil organizadora do evento. Apressamos-nos ainda mais diante disto, porém, assim que nós estacionamos o Impala, a limusine andou no seguimento de seu caminho, o que me traz a informação que eles já realizaram todos os procedimentos presentes na universidade e agora partem para o local do evento. Rapidamente, eu saio do carro ao direcionar os meus passos em uma pressa na direção da limusine, esta que já está a se distanciar. A minha intenção é que eu possa implorar para me seja acrescentado um tempo a mais, só para que eu consiga pregar a minha mala e ao menos escovar os meus dentes. Mas como já era de se imaginar, o processo do evento deve ser prosseguido com rigorosidade, o que faz com que a limusine não pare e apenas suma de minha vista ao dobrar a esquina seguinte. — Hoje não é o seu dia de sorte, mano. — De prontidão, eu noto a presença de Simon ao relatar o que tem sido de extremo óbvio para o meu dia presente. Este realmente não é o meu dia, uma vez que nada tem se encaixado. — Liga o carro. — Porém, na intenção de não desistir, eu me a dizer enquanto eu direciono os meus passos rápidos ao subir as escadarias para dentro da universidade. — Em um breve tão rápido, eu estarei de volta. Uma das coisas mais certas em minha mente é de que eu não posso desistir. Eu batalhei tanto em minha vida acadêmica para conseguir oportunidades como estas, e eu não jogarei o meu futuro pelo beco por causa de uma noite inconsequente. Disto eu tenho mais do que certezas claras em minhas forças, ao me esperançar de que eu ainda posso conseguir reverter a minha realidade, mesmo que esta aparente estar totalmente perdida. Conforme eu avanço pelo corredor ainda vazio, devido ao cedo horário, da enorme universidade, eu mais procuro encher a minha mente de pensamentos encorajadores para que eu consiga a prosseguir na intenção de tentar bolar o planejamento de algum plano que possa realmente vir a me ajudar. Em seguida, assim que eu adentro o minúsculo apartamento, eu apresso os meus passos ao banheiro, realizando uma higiene matinal rápida e simples. Porém, sem ter qualquer tempo para um banho demorado. De prontidão, eu abro o meu guarda-roupa, e rapidamente eu pego um bolo de roupas aleatórias e as arremesso sobre a mala aberta. Infelizmente, eu não tenho tempo o suficiente para que eu consiga planejar e organizar as coisas das quais eu levarei com a precisão que eu gostaria. Por este motivo, ainda priorizando a pressa em meus movimentos, eu apenas coloco na mala o pertence teve a sorte de passar pelo meu pensamento neste curto período de tempo. Diante da mesma rapidez, eu me visto com um look social ao imaginar a elegância que o evento deve conter, além de querer disfarçar a minha aparência de bebado. Não que eu ache que isto surtirá muito efeito, mas poderá amenizar a minha situação, bem, assim eu espero. Como o último detalhe, eu pego o meu terno para complementar o meu visual, e tão rapidamente, eu guio os meus passos de volta aos longos corredores da universidade, na posse de minha pequena mala desorganizada. Porém, com a minha pressa, eu acabo por converter um descuido de não observar com precisão assim que eu viro ao corredor seguinte, vindo a me esbarrar em uma senhora da equipe de limpeza do local. Prontamente, eu me desculpo por o meu cometido, mas a começa com um discurso desprezível ao botar a culpa de meu descuido em minha cor de pele. Sem ter tempo a perder, eu volto a apressar os meus passos para a realização de minhas intenções anteriores, mas tão imediato a isto, eu escuto o som de r***o no ombro de meu terno, fazendo com que eu repare que o tecido tinha se prendido sob o grande casaco de zíper da senhora. Diante de observar o estrago feito no tecido do meu terno, eu respiro profundamente na intenção de continuar com a minha persistência, uma vez que eu tenho a plena certeza de que nada adiantará eu ter uma crise de pânico pelas situações contrárias neste decorrer de tempo. Pensando seriamente sobre isto, eu desvio o tecido do zíper do casaco da senhora, e apressadamente eu sigo com o meu caminho ao voltar a apressar os meus passos a sair da universidade. Ao voltar com a minha visão do exterior, eu noto que o Impala 67 está devidamente ligado na ponta da escadaria, pronto para iniciar uma corrida contra o tempo. Fato este que me ajudará a acelerar ainda mais os meus movimentos. Eu confesso que eu estou bem surpreso com a empatia de Simon, a quem eu estou muito grato por estar realmente me ajudando com este problema. Eu acredito que ele sabe o quanto isto é realmente importante para mim. — Nós podemos perguntar para as pessoas ao decorrer do caminho para onde a limusine seguiu. — Eu instruo em pressa, ao adentrar o carro com a posse de minha mala, o qual logo arranca em uma intensa velocidade. A minha suposição se trata do último fio de minha esperança, uma vez que o destino de cada universitário no evento era em segredo. Eu não tenho sequer ideias desta localidade tão misteriosa. — Eu imagino que as pessoas teriam visto uma limusine branca chamar a atenção nas ruas. — Relaxa, maninho. — Simon toma a palavra de uma forma mais calma. — Eu consegui entrar em contato com o diretor da comissão, que por sorte conhece um primo de um amigo do meu amigo. Eu inventei uma balela que a nossa vó estava doente e você teve que se atrasar porque passou a madrugada em claro com ela no hospital. Ele não me falou exatamente do que se tratava o local para não quebrar as regras do evento, porém, me passou o endereço. Como uma reação imediata para a sua informação, eu solto todo o ar que estava preso em meus pulmões com todos os pensamentos aflitos, trazendo um sentimento de extremo alivio ao estar diante com pelo menos uma notícia boa neste dia. Isto enfim me faz com que eu consiga tentar a me acalmar a minha mente, a qual está em desordem desde o momento da noite anterior. Eu não consigo evitar o tamanho enorme do meu alívio por os meus problemas terem sido solucionados, mas eu também não consigo esconder a minha surpresa por isto ter partido de Simon. — Muito obrigado. — Prontamente, eu o agradeço, ao mesmo tempo soltando todo o meu peso no acolchoado do banco do carro. — Você precisa relaxar. — Simon menciona o inevitável ao estender a sua mão para o porta-luvas, retirando uma garrafa de vidro com um conteúdo suspeito. No mesmo instante, a minha aversão por isto é enorme, mas ele logo toma a palavra em uma explicação. — Isto é apenas um energético, por sinal um dos melhores que eu conheço. Não se preocupe pois não tem um conteúdo alcóolico, pelo contrário, este contém mecanismos naturais que vão ajudar na recuperação da ressaca. Diante das palavras de Simon, de prontidão eu confiro o meu reflexo no espelho do carro, confirmando a presença nítida por uma suposta ressaca. É certo que eu não posso aparecer desta forma, o que me faz cogitar que a bebida possa realmente me ajudar em minha recuperação ou amenos amenizar o estado em que eu me encontro. Após uma breve lida em seu rótulo, ao confirmar as informações passadas por Simon, eu viro o líquido quase todo em uma única golada. Porém, logo noto o gosto extremamente amargo que este energético possui. Um sabor terrível, sem dúvidas é um dos piores energéticos que existem, mas eu realmente espero que pelo menos cumpra com a sua função de ajudar com a minha ressaca. — O endereço que me passaram fica fora da cidade. — Simon chama novamente a minha atenção para a informação, o que me causa ainda mais curiosidade para o local misterioso. — Descansa um pouco, para pelo menos reduzir essa cara de cão chupando manga. Assim que nós chegarmos, eu te acordo. Eu tenho que concordar que esta não é uma má ideia. Eu estou em uma adrenalina tão grande que só intensificou ainda mais a dor de cabeça que eu estou sentindo, bem como a queimação em meu peito pelo meu ritmo cardíaco acelerado. Certamente, é algo que me causa a necessidade de um descanso. Desta forma, eu enfim posso fechar as minhas pálpebras para um cochilo relaxante. A calmaria adquirida tenta agir sob o meu organismo, mas apesar das boas informações me passadas, eu ainda tenho um pequeno receio sobre isto. Eu só não quero ser eliminado tão antes do evento iniciar, seria um acontecimento terrível para mim. Não muito tempo após, eu noto que o carro é estacionado, e mesmo antes do anúncio de Simon, eu volto a abrir os meus olhos com uma pressa existente. A primeira coisa que eu noto na paisagem sob a minha janela, é na limusine devidamente estacionada. — Eu acho que o endereço possa estar errado. — Eu escuto as palavras de Simon antes de eu sair com pressa do carro, mas eu não confesso que eu não dou muita importância, diante do receio sobre o evento já ter iniciado. De imediato, eu apresso os meus passos em uma corrida contra o tempo, rumo ao que eu julgaria ser uma sala ao lado de onde a limusine estava estacionada. Conforme eu avanço, eu noto uma dificuldade em minha visão oriunda da sensibilidade pela luz solar devido a minha ressaca, o que me faz desejar ter pego um óculos de sol. — Boa sorte, maninho. — Eu escuto o grito de Simon, fazendo com que eu solte um breve sorriso por a sua ajuda tão essencial. Tão prontamente, em seguida, ele arranca rapidamente com o carro, seguindo o seu caminho de volta. Ainda diante de uma pressa imediata, eu adentro a sala, o que faz com que tão rapidamente eu tenha a atenção de pares de olhos curiosos e um tanto surpresos a me encarem. Ao julgar por as suas expressões, eu não devo estar tão apresentável como a elegância que cada um deles veste. Infelizmente, eu não devo ter começado com uma boa impressão. Continua...
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