Capítulo Trinta e Nove — Ele sabe

4999 Words
Capítulo Trinta e Nove — Ele sabe Ponto de vista da personagem principal -Por nada não.. Besteira. Ela respirou fundo se recuperando do ataque de risos que tinha acabado de dar. - Então... Por que meu querido Jus me ligou? Simples! Quero a sua companhia! -Pra avisar que estou indo pra aí, agora mesmo! -Você está me avisando que vai vir? - ela começou a rir novamente - Você nunca me avisa, simplesmente aparece na minha varanda, pedindo pra eu abrir a porta e quando ela não está trancada você entra sem nem mesmo bater, Por que está me avisando agora? - Por nada não .. É que eu queria saber se .. Você iria estar em casa. Na verdade ela está certa eu nunca aviso, mas eu não queria me dar de cara com "visitas indesejáveis" no quarto dela, uma vez eu fiz isso e quem estava lá? Se você disse o i****a com cara de cu do Daniel você acertou! Ele estava lá assistindo um filme com ela, e quando ela me viu pulou nos meus braços me dando um forte abraço, e recebi também um olhar furioso do Daniel. Sabendo que eles estavam sozinhos em casa pois os pais de Mel tinham saído para um jantar eu não iria deixar ela sozinha com aquele irresponsável, e fiquei lá, mas tive que aturar a indiretas do Daniel, e tive que me segurar pra não estrangular ele. E simplesmente hoje não estou com paciência de aturar aquele ser, portanto se ele começar com gracinhas eu não me responsabilizaria pelos meu atos! -Está bem então! -Já estou indo! Só estou pegando alguns DVDs! -Ta, beijos! #Ligação Off Continua... Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Desliguei a televisão,entediada, e me ajeitei na cama, fechando os olhos. Um tempo se passou apenas aproveitando o silêncio, e posso até jurar que eu adormeci. —Shopia? – meus olhos se arregalaram com susto ao ouvir essa voz rouca. Sentei-me rapidamente na cama e olhei em direção ao som da voz. Justin estava fechando a porta. O quarto está meio escuro por isso não consigo vê-lo direito. —Justin? – Perguntei apenas para confirmar que é realmente ele. —Ele mesmo. – Justin sussurrou, fazendo-me sentir a cama afundar com seu peso, que obviamente senta ao meu lado. Procurei o interruptor da luz que se localiza ao lado da minha cama, porém assim que o achei senti uma mão grande tocar minha mão. —Não.– A voz baixa e rouca do Justin entrou nos meus ouvidos de um jeito que me fez arrepiar. – deixa assim. Senti sua respiração em meu rosto, curiosamente fazendo meu coração acelerar, nervosa. Sua mão forte tirou calmamente minha do interruptor, colocando-a sobre minha perna. Em seguida essa mesma mão, acariciou delicadamente meu rosto, deixando-me mais nervosa ainda. Justin puxou cauteloso meu rosto para próximo ao seu, colando lentamente nossos lábios. Uma surpresa me atingiu, porém cedi aos seus encantos assim que Justin passou a língua sensualmente pelo meu lábio inferior. Começamos assim um beijo calmo. Um beijo ótimo mas.. Eu posso jurar que sinto gosto de sangue. Afastei-me do Justin rapidamente assim que não tive dúvida que aquele gosto de ferrugem com sal era sangue. Rapidamente liguei a luz, temendo o pior. Meus olhos rapidamente se arregalaram, minha boca ficou em um círculo quase que perfeito, com o espanto. Justin está com alguns cortes no rosto e na boca, e com um olho fechado e inchado com a tonalidade roxa, evidenciando uma surra certeira. —Justin, o que houve com você? – Perguntei com a voz trêmula, preocupada. Por mais que pareça idiotice, eu me importo com ele, vê-lo desse jeito me deixou com o coração na mão. Justin iria falar algo mas assim que abriu a boca tudo que saiu foi sangue. JMeu coração disparou de uma forma que pensei estar tendo uma parada cardíaca de susto e preocupação pela situação que me encontro. Justin caiu no chão fraco, respirando fortemente pela boca como se tentasse recuperar o ar. Assim que saí do transe causado pelo susto, joguei-me no chão ao lado do Justin e segurei seu rosto com as duas mãos. Minhas lágrimas já desciam descontroladas. —Justin.. – engoli em seco vendo-o ficar roxo devido à falta de ar. — Respira, pelo amor de Deus, respira. O desespero me consumia, Justin me olhava com uma expressão dolorosa, praticamente implorando por ajuda. —SOCORRO! – Gritei desesperada. –ALGUÉM ME AJUDA, Por favor! Mal conseguia pronunciar as palavras, me embolava nas frases, completamente desesperada ao pensar no pior. Tentei massagear seu peito tentando fazer com que ele volte com a respiração mas nada dava jeito, piorando meu desespero. —Justin respira por favor! - Supliquei em meio aos soluços. —Eu.. –Justin tentou falar algo mas foi interrompido por outra jorrada de sangue que saiu da sua boca. —Justin, aí meu deus. – me engasguei com meu próprio choro. – SOCORRO! POR FAVOR ALGUÉM AJUDE! Levantei-me rapidamente tentando achar um celular para ligar pra ambulância ou alguém que possa ajudá-lo. Senti meu braço sendo puxado, Justin puxava-me com uma certa dificuldade. —Justin, eu preciso l-ligar para alguém... Tentei explicá-lo que eu tinha que ligar pra emergência mas ele me interrompeu passando seus dedos melados de sangue delicadamente pelos meus lábios. —Justin... –Tentei falar algo de novo mas ele novamente me interrompeu, só que dessa vez com um selinho. Não temos tempo pra isso! Justin precisa de ajuda! —P..or.. fav.or –Justin sussurrou em minha boca. —Você precisa de ajuda. –Disse nervosa, o afastando e pegando o celular em seu bolso. Tentei digitar o número da emergência, mas com minha visão embaçada pelas lágrimas quase não enxergo. Minhas mãos tremem tanto. Eu estou com medo! Muito medo de perdê-lo! Assim que consegui discar corretamente os números, Justin retirou o celular da minha mão. —Justin, não... –Ele me calou mais uma vez com um selinho. Afastei-me rapidamente do Justin assim que percebi que uma voz bem baixa se pronunciava no quarto. O celular! —Justin, onde você colocou o celular? – perguntei nervosa. Justin abriu a boca mas em vez de sair algum som de sua boca, ele caiu com tudo no chão, completamente fraco. —JUSTIN!– gritei desesperada, o colocando rapidamente em meu colo. –Justin pelo amor de Deus não fecha os olhos. Justin tentava manter seus olhos aberto, porém ele está fraco, m*l conseguia mexer sua pálpebra. —SOCORRO! – Gritei desesperada novamente, implorando por ajuda. – ALGUÉM ME AJUDA PELO AMOR DE DEUSS! Por que ninguém escuta? Não tem ninguém nessa casa não? Onde está aquele batalhão de seguranças quando se precisa deles? —Justi-in.. – engoli em seco, sacudindo-o levemente assim que ele fechou os olhos. – Justin! Abre os olhos, por favor! Desespero, muito desespero! Era isso que se identificava em minha voz e em meu ser. Rapidamente procurei por pulsação e o que eu temia aconteceu, Justin estava sem pulsação. —Não! - Disse desesperada, nervosa, amedrontada. Fiz todos os tipos de massagens cardíacos e respiração boca a boca, tudo que eu havia aprendido vendo aqueles diversos programas de medicina. Mas não via nenhum resultado, absolutamente nada! Desesperada comecei a me beliscar e me bater, todos os modos pra tentar acordar desse pesadelo. Isso só pode ser um pesadelo, certo? Justin n******e estar mor... Morto? Não, isso não! —NÃO JUSTIN! - Gritei desesperada abraçando fortemente o seu corpo em meu colo, e fechando meus olhos com força, me entregando às lagrimas e ao sentimento r**m que me atacavam sem dó nem piedade. Rapidamente abri meus olhos assustada. Eu estou suada e muito assustada. Olhei em volta, completamente assustada ao perceber que eu estava deitada na cama. Procurei rapidamente pelo coro do Justin no chão mas não o achei. Então aquilo foi realmente um pesadelo? Sentei-me rapidamente na cama, totalmente atordoada, tentando controlar minha respiração que estava ofegante e meus pensamentos que estavam em total desordem. —O que houve Shopia? –Justin entrou no quarto como um furacão, apressado e assustado. Justin abotoava rapidamente as calças, sem camisa e com os cabelos bagunçados. Sua feição demostrava preocupação. Não pensei duas vezes, só sai correndo em sua direção, o abraçando o mais forte que eu conseguia. Justin estava assustado e completamente confuso com minhas reações. Porém a única coisa que me importa é que ele está bem. Demorou um pouco mas ele finalmente retribuiu o abraço. Abraçando-me de uma forma protetora. —O que aconteceu Justin? – Ouvi a voz da Elizabeth, fazendo Justin afastar-se rapidamente de mim. Meus olhos se arregalaram assim que se encontraram em Elizabeth, com uma camisa do Justin e seus cabelos todos bagunçados. Então assim caiu a fixa, ligando os fatos de como os dois estão, acho que eu acabei interrompendo algo. Afastei-me consideravelmente sentindo minhas bochechas arderem e meus olhos marejarem. m***a! Preciso segurar as lágrimas!Mas também o que eu achava? Que depois que tivemos aquele quase momento especial o Justin iria ficar só comigo? Fala sério! Eu sou muito burra por achar que o Justin algum dia poderia ser APENAS de uma pessoa, e mais burra ainda por achar que essa pessoa poderia ser EU! Estou me sentindo um lixo. Eu pensei que aquele momento entre nós tinha sido especial, pois pra mim foi. —Eu também quero saber. – Justin respondeu a pergunta dela, sem tirar os olhos de mim, direcionando a pergunta a mim. —Nada.. – engoli em seco. – Foi só um pesadelo. —Comigo? –Justin perguntou surpreso e confuso. —Não. Eu.. –Disse rapidamente, engolindo em seco sem saber o que falar. —Mas você gritou o meu nome! – Justin disse, fazendo minhas bochechas formigarem de vergonha. —Eu sei, É que... –Tentei me explicar mas perdi a fala, nervosa, quando Justin se aproximou. Justin me olha com aquele mesmo olhar diferente, do qual eu nunca intendi, acompanhado também de um sorriso torto nos lábios. —Que...? –Justin tentou me incentivar a continuar minha fala, mas eu estou perdida, perdida nos seus lindos olhos caramelos. Eu tive tanto medo de nunca mais poder vê-los! —Eu tô aqui. Não precisa ter medo. –Justin disse como se lesse minha mente, acariciando minha bochecha. Por mais que eu estivesse completamente surpresa com sua fala, deixei-me levar pela sensação de segurança que ele me passa. Por esse tempo me esqueço de toda raiva e magoa, ou medo, pois ele está aqui, na minha frente, ele vai sempre estar aqui. Ouvi o coçar de garganta de Elizabeth, me despertando do transe. Afastei-me do Justin e a encarei. Elizabeth está encostada na porta nos olhando com tédio. —Será que podemos voltar ao que estávamos fazendo? –Ela perguntou irritada, olhando diretamente para o Justin. —Não tô mais afim. – Justin respondeu em seu tom costumeiro, rude. —Justin, o quê voc...– Elizabeth tentou dizer algo, com raiva, porém Justin a interrompeu. —Tá tá tá Elizabeth! – Justin disse ríspido. – Eu não quero ouvir! Elizabeth guiou rapidamente seu olhar a mim, olhando-me de forma ameaçadora. Bufou alto e saiu do quarto em seguida. Levei meu olhar para o Justin, desviando rapidamente em seguida ao perceber que seu olhar estava sobre mim, já sentia novamente minhas bochechas queimarem com a vergonha e nervosismo. —Desculpe. –Sussurrei envergonhada. —Pelo o que? –Justin perguntou confuso. —Por ter interrompido seu momento com ela. –Sussurrei cabisbaixa, me sentando na cama. —Tranquilo. – Justin disse dando de ombros. –Conseguir uma transa não é tão difícil para mim. Desviei novamente o olhar, incomodada, e Justin cautelosamente sentou-se ao meu lado na cama. —Nenhuma resiste a mim. –Justin sussurrou no meu ouvido, assim que se aproximou. Automaticamente me arrepiei. – Amo como o seu corpo reage ao meu. Justin começou a distribuir pequenos e molhados beijos pelo meu pescoço. Fechei meus olhos, aos poucos sendo dominada pelo prazer que seus beijos estavam proporcionando. —Justin.. – engoli em seco, tentando voltar a ter controle.– Para! —Por quê? – Justin perguntou em um movimento rápido me puxando pro seu colo. – eu sei que você quer. Eu quero.. Mas a cena dele transando com Elizabeth me veio em mente. Não serei mais uma! —Não! – Disse o impedindo de subir minha blusa. Justin bufou irritado, e eu rapidamente saí do seu colo. Justin deitou-se com tudo na cama, apenas jogando seu corpo para trás, fechou seus olhos e respirou profundo. Fiquei apenas observando-o. Justin pode não ter uma boa personalidade porém é realmente muito lindo. Justin abriu os olhos, encarando o teto por um tempo, suspirou e levantou da cama. —Justin. – O chamei antes de ele passar pela porta, fazendo ele me olhar como se pedisse pra eu prosseguir. —Dorme aqui comigo? – Perguntei receosa. Eu sei que foi uma pergunta muito estranha, mas com ele aqui do meu lado eu vou me sentir mais calma, sem medo de algo acontecer. Ta bom, eu confesso, talvez eu perguntei isso só porque eu gostaria de sentir seu abraço novamente. Esqueça isso, ok?! —Como? –Justin perguntou surpreso. — Nada não.. – engoli em seco. – Deixa pra lá. —Você pediu pra eu dormir aqui? –EJjstin possuía uma de suas sobrancelhas levantadas, me passando a ideia de que ele estava duvidoso do que tinha ouvido ou até mesmo me desafiava a falar novamente. —Sim. –Sussurrei baixinho ao confessar, nervosa, olhando agora para minhas mãos. —Eu? – Justin riu sem humor. –Dormir aqui? Com você? Ta de brincadeira, né?! Olhei nervosa para Justin, vendo sua expressão de deboche. Estou super arrependida te ter feito aquela pergunta. Sinto-me uma i****a profissional! Ao perceber que eu não ia dizer nada, Justin bufou irritado após soltar um "inacreditável!", e saiu do quarto. Deitei-me com tudo na cama, completamente arrependida por eu ter feito papel de boba. Fala sério! Eu me odeio! Onde eu estava com a cabeça de ter perguntado aquilo pra ele? É lógico que ele não iria aceitar! Balancei a cabeça tentando afastar esses pensamentos e voltei a desligar a luz, e tentar dormir, ou pelo menos um cochilo. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Bryan se abaixou perto de mim, passando suas mãos pelo meu pé, o acariciando. O chutei com toda força que eu ainda tinha. Bryan me olhou furioso e me puxou pela perna pra perto dele. Agora me encontro debaixo de seu corpo, que ele faz questão de o pressionar contra o meu. Sinto embrulho assim que suas mãos passearam por minhas coxas. -Me solta! -Disse com a voz trêmula. Bryan me ignorou, continuando a acariciar minhas coxas. -Por favor! Para! - implorei com a voz embargada pelo choro. Mal consigo me mexer pois a cada movimento meu, meu corpo dói, devido as pancadas que tinha recebido. Bryan sorriu malicioso ao perceber que estou indefesa. Ele aproximou seu rosto e logo juntou nossos lábios. Mordi sua língua assim que a mesma invadiu minha boca com ferocidade. Bryan se irritou e desistiu de tentar me beijar. Ele saiu de cima de mim e eu senti um pequeno alívio por não o ter mais perto de mim, muito menos suas mãos imundas vagando pelo meu corpo. Eu pensei que ele desistiria e me deixaria em paz, mas eu estava errada a partir do momento que percebi que ele retirava sua calça. -Não Bryan! Por favor! Não faz isso! - disse trêmula com a voz totalmente embargada pelo choro. -CALA A BOCA! - ele gritou arremessando uma cintada em minha perna. Gritei com a ardência que me atingira e me encolhi mais. - Eu quero você submissa a mim. - ele sussurrou antes de retirar sua cueca deixando seu m****o ereto pra fora. bryan rapidamente pegou sua calça retirando da mesma um pacote prateado, o qual rasgou. Logo pude perceber que se tratava de uma c*******a, na qual ele logo vestiu em seu m****o. Fechei meus olhos com força assim que senti suas mãos rasgarem a camisa de meu corpo. Ele aproximou seu rosto de meu pescoço, inspirando fundo. -Tão cheirosa. - ele disse, logo distribuindo beijos naquela região. Tirou bruscamente meu s***ã. Não demorando para que eu sentisse seus lábios em meus m*****s. Suas mãos passeavam de forma possessiva pelo meu corpo. Senti nojo dele, e nojo de mim mesma por estar indefesa a ponto de não conseguir impedir isso. Me sinto tão fraca, tão mole, como se fosse uma boneca de pano e não tivesse controle sobre meus movimentos. Me surpreendi quando senti uma jarrada de bolo alimentar passar pela minha garganta pra fora da boca. Eu havia vomitado e o pior é que foi em cima de Bryan, que me olhava agora perplexo. -Sua v***a de m***a! - ele esbravejou se limpando. Arrancou de uma vez minha calcinha e abriu bruscamente minha perna. Gritei pra ele parar mas senti o entrando duro, forte e rápido dentro de mim. Meu choro estava descontrolado. Ele agarrou minha cintura a apertando fortemente e jogando sua cabeça pra trás, fechando seus olhos e me penetrando cada vez mais forte e profundo me fazendo fechar os olhos com força sentindo uma dor h******l, como se eu estivesse sendo rasgada. Meus gritos eram escandalosos mas Bryan parecia não ligar. Senti algo escorrer pela minha perna, levei meu olhar a mesma, detectando que se tratava de sangue. Eu me sinto como se estivesse sendo completamente rasgada, minha i********e doí muito a cada entocada forte de Bryan. Juntei todas as minhas forças e me debati tentando me soltar, mas tudo que consegui foi um soco no rosto que me fez perder o sentido. Minha visão ficou embaçada e eu m*l consigo me mover ou respirar. Não tenho controle do meu corpo, me sinto totalmente fraca. Minha visão a cada segundo fica mais preta. Meu corpo se move conforme as fortes entocadas de Bryan. Ver seu rosto com a expressão de prazer é a pior parte. Como ele consegue fazer isso? abusar de alguém e ainda estar com aquela cara como se não existisse algo melhor. Eu quero gritar e espernear, mas não consigo ao menos mover um músculo. Minha visão ficou cada vez mais escura até escurecer de vez. Ótimo! Algo aconteceu comigo. Espero que eu tenha morrido! Não aguentaria conviver com o fato que Bryan me abusou! Acho que até a morte é melhor que isso! Cxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx -Tratar as pessoas desse jeito não ajudará em nada! Abri meus olhos, retirando minhas mãos da cabeça, encarando agora a Elizabeth na minha frente. -f**a-se! Trato as pessoas do jeito que eu quiser! - disse irritado. -Mas não vai ajudar! - ela disse sentando ao meu lado. A ignorei e voltei a cobrir meu rosto pelas minhas mãos, fechando os olhos com força. -Ela vai ficar bem Justin! Arregalei meus olhos olhando pra a Elizabeth. O que ela disse? Eu pensei que ela estaria pulando de alegria por Shopia estar nesse estado. Ela deve estar com pena pelo meu estado. Não quero que ninguém sinta pena de mim c*****o! Nem tenham pena da Shopia! Eu sei que ela vai ficar bem, pra quê ter pena? -Não preciso de pena Elizabeth! - rosnei. -Não estou com pena. - ela disse. - só acho que ela vai ficar bem. - ela disse dando de ombros. -Não haja como se importasse! - disse raivoso. -Eu não me importo com ela! - ela disse. - mas me importo com você! E sei como você deve estar sofrendo! -Você não sabe de nada! - Disse irritado. -Sei sim! - ela disse me fazendo revirar os olhos. - Sei como é difícil estar no seu lugar, com a pessoa mais importante na sua vida passando por isso. Shopia é a sua pessoa importante, não é mesmo? - suspirei, fechando os olhos com força. - A gente nunca pensa que isso poderia acontecer com nós, tipo, sabemos que pode acontecer com qualquer um, mas não temos a crença que nós poderíamos ser um deles! - ela suspirou. - Nós só sabemos a dor do outro quando passamos pela mesma coisa. E eu posso dizer que sei sua dor. Eu já passei por isso! - A encarei. - Mas ao contrário disso essas pessoas importantes na minha vida não voltaram a vida. - algumas lágrimas desciam ruidosamente de seus olhos. - mas não se preocupe, eu sei que Shopia vai ficar bem! -Como você sabe disso?- perguntei num sussurro. -Ela tem você! - ela disse olhando em meus olhos profundamente. Desviei o olhar e encarei o chão um pouco sujo de barro devido ao meu sapato. Elizabeth suspirou e levantou. -Quem eram suas pessoas importantes Elizabeth? - perguntei assim que a mesma iria atravessar a porta. A mesma parou e me encarou. -Meus pais. - ela sussurrou e logo passou pela porta. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A paisagem de árvores logo se fez presente na janela. Depois de um tempo cheguei ao meu destino. Um pequeno lago, eu gostava de vir aqui quando era menor. -Você gostaria de ver a paisagem? - perguntei a Shopia. Ela assentiu lentamente. Sai do carro e cautelosamente a tirei do mesmo. Shopia já conseguia ficar em pé, mas ainda tinha dificuldade com seu equilíbrio corporal, coloquei seu braço ao redor de meu ombro a ajudando. Caminhamos até um banquinho que tinha de frente para o lago, onde nos sentamos. Shopia encarava o lago com um olhar vazio. -Eu vinha aqui quando criança. - disse e ela ainda parecia perdida em pensamentos. Suspirei frustado por não saber que pensamentos são esses. - Eu costumava falar com os patos. - deixei escapar, fazendo Shopia dar um leve riso e me fazendo sorrir. Olhei novamente para Shopia e ela me olhava. Aproximei meu rosto tentando mais uma vez juntar nossos lábios. Shopia mais uma vez desviou, me deixando frustado, quero sentir seus lábios! Isso me faz perceber que realmente algo está errado! Pov. Shopia Emmy Hummel Lembranças rodam minha mente. Flashback On -Seu pai também gostaria de lhe ver Shopia. - o médico disse. E eu arregalei meus olhos, o que papai está fazendo aqui? - Deixarei os dois a sós, enquanto tenho uma conversa com seu namorado, pode ser? - Assenti lentamente. -Me acompanhe por favor. - o médico disse para o Justin.- Senhor por favor, preciso de respostas para o acontecimento. - ele insistiu cautelosamente assim que Justin não se moveu. Eu sei o por que dele ter falado dessa forma, provavelmente não quer que eu relembre dos acontecimentos. Como posso não lembrar? Sinto cada dor em meu corpo gritando os acontecimentos! Justin se levantou hesitante. Olhou pra mim e beijou minha testa. -Eu já volto. - ele disse e por fim acompanhou o médico pra fora do quarto. Não demorou muito para que a porta se abrisse novamente, por onde papai entrou. -Oi Shopia. - ele disse ao se aproximar. Me sentei cautelosamente na cama, meu corpo doeu, me fazendo soltar um gemido baixo e doloroso. -Não seja teimosa! - papai disse. - Deite-se, precisa ficar confortável! -O que está fazendo aqui? - perguntei num sussurro, ignorando sua fala. -Ver como você está. Não posso? - ele disse se sentando na poltrona ao meu lado. -Pode, mas como você sabia onde eu estava? Justin o contou? - perguntei confusa, e um pouco hesitante. - E aquele muleque pensa em algo a não ser nele? - ele rosnou. - Eu descobri sozinho! - ele disse dando de ombros, contorcendo o nariz. -Não descobriu sozinho não. - disse ao comprovar pelo seu olhar que ele estava mentindo. Eu conheço meu pai o suficiente para saber quando ele fala mentiras, papai sempre contorce o nariz. -Tenho minhas fontes! - ele disse por fim. Suspirei cansada. - Shopia, que tal você voltar comigo pra casa? Digo, depois do que aconteceu você não pretende voltar com o Justin, né? Suspirei, não quero me desentender com ele novamente. E sempre acaba em briga quando falamos do Justin. -Por que não gosta dele? - perguntei, quero pelo menos entendê-lo. -É complicado! - papai disse desviando o olhar. -Só é complicado se você quiser! - disse. -Não Shopia! É realmente complicado! - ele disse voltando a me olhar. - você não tem ideia de com quem está se metendo! -Tenho sim pai! Eu conheço o Justin! -Não! Você não o conhece! Shopia ele não é quem você pensa! -E ele é quem por acaso? Ele é Justin Drew Bieber e eu o conheço. -Você não sabe as coisas r**m que ele faz! - papai disse irritado por eu estar o contrariando. -Sei de todas as coisas sim! - deixei escapar, me amaldiçoei mentalmente por isso. Papai se calou e me olhou pensativo. -O que você sabe? - ele perguntou por fim. -Na-nada não. - disse rapidamente, tentando corrigir a burrada que eu fiz. -Do que você sabe Shopia? - ele voltou a perguntar. Me calei e desviei o olhar. Papai se levantou rapidamente, me olhando perplexo. -Você sabe o que o Justin faz? E mesmo assim continua do lado dele? - papai estava exaltado. -Pai, eu- eu não sei do que você está falando. - disse trêmula. -Sabe sim, posso ver em seus olhos! - desviei o olhar. - Eu não acredito nisso! - esbravejou ele. - esse tempo todo eu achando que você era a vítima e ingênua da história, e o tempo todo você sabia dessas merdas do Justin?- engoli em seco. - m***a Shopia! Então quer dizer que tudo que ele falou é verdade? Você realmente o ama? O olhei confusa. Papai e Justin conversaram sobre meus sentimentos? -Não me olhe com essa confusão. Justin disse que você tinha o dito que o ama! Isso é verdade Shopia? - perguntou ele exaltado. Me encolhi abaixando meu olhar. - Não acredito! Não criei minha filha pra se apaixonar por criminosos! É isso que ele é! Não só um, como o maior criminoso de Atlanta! Você tem noção onde que se meteu? -EU SEI PAI! - gritei irritada, me fazendo tossir. - eu sei do que ele faz, eu sei o que ele é, quase pirei quando descobri mas já era tarde, eu já estava completamente apaixonada por ele! - papai se calou apenas me olhando atento. - Sim, eu estou apaixonada pelo Justin! Como nunca estive antes! Sinto coisas que são completamente inexplicáveis! Eu o amo pai! Tem noção do quanto esse sentimento é forte? -Suspirei. - eu sei que fiz uma m***a da minha vida por isso, mas não posso mudar isso! -Mesmo sabendo que ele era o ex de sua melhor amiga? E inclusive o assassino dela? O famoso Bizzle! - papai deixou escapar, ele parecia arrependido do que disse, provavelmente acha que eu não sabia da história. Devo confessar que suas palavras me pegaram de surpresa, me lembrar de tudo que Bryan tinha me contado é como alfinetadas em meu corpo. Espera! Ele também já sabia sobre isso? E mesmo assim não me contou? E como o papai sabe de tudo isso? Ele sabe mais coisas do que eu imaginava! Eu perdi a fala completamente tomada pela v*****e de chorar que me consumia. Lembrar tudo que aconteceu com Julianne e Justin me dá um aperto no coração. Eis a pergunta que não quer calar: Eu realmente conseguiria agir como se não soubesse da história? Conseguiria agir como se nada daquilo me importasse? Flashback Off Algumas lágrimas caíram de meu rosto ao lembrar de Julianne. Eu não consigo ainda raciocinar que todos sabiam da história dela com o Justin e ninguém me contou nada, me deixaram me envolver com o Justin como se nada disso tivesse acontecido. Talvez se tivessem me dito antes eu não estaria apaixonada por ele, eu não conseguiria me apaixonar pelo cara que fez minha amiga sofrer. Não, isso realmente não aconteceria! Não estaria agora nesse momento, confusa, sem uma resposta para as perguntas que rondam minha mente. -O que está acontecendo Shopia? - Justin disse chamando minha atenção. -Nada. - sussurrei. -Não faz assim. - ele disse frustado. - Também tenho o direito de saber, já que você está me evitando. -Não estou te evitando. - menti. -Então por que não aceita meus beijos? - ele perguntou e eu desviei o olhar. - me diz o que está acontecendo! Suspirei, uma hora ou outra eu sei que ele irá descobri o que eu sei. -Eu sei sobre a Julianne! - eu disse ainda sem o olhar. -Por que não me disse nada? - perguntei voltando a olhá-lo. - Você sabia que ela era minha melhor amiga! O silêncio incomodante tomou conta, silêncio que não durou muito pois logo foi quebrado pelo Justin. -Shopia, eu não sei o que você está pensando sobre isso tudo e confesso que tenho até um pouco de medo de saber. Mas eu não estou te usando ou algo do tipo, seja lá o que você pensa. - ri sem humor. - Shopia, não faça assim! O que aconteceu entre eu e a Julianne foi passado, não quero viver o passado. Quero viver o presente e o meu presente é você!- ele disse, virando delicadamente meu rosto para o olhar. - o que importa é você Shopia! Só você! - Ele disse olhando profundamente em meus olhos. Justin aproximou seu rosto e quando seus lábios roçaram nos meus me afastei rapidamente. - Eu ainda tenho que pensar em tudo isso Justin! - disse desviando o olhar. -Shopia.. - ele disse se levantando e se aproximando de mim. Mas o interrompi. -Justin, só me leva pra casa. Meu corpo está dolorido! - pedi tentando mudar de assunto. Mas meu corpo realmente ainda está dolorido. -Mas Shopia.. - o interrompi novamente. -Me leva pra casa por favor! - insisti mais uma vez. Justin me olhou pro um tempo. -Tudo bem. - ele disse vencido. Entrei rapidamente no carro e Justin continuava no mesmo lugar pensativo. Balançou sua cabeça e andou
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