CAPÍTULO 4
RIO DE JANEIRO
THÉO
…No meu pensamento sei que vai ficar
A todo momento sei que vou lembrar
Do brilho dos teus olhos
Fecho os olhos não consigo te esquecer
Tem alguém comigo mais não é você
Tenho até medo de dormir pra não lembrar
Daqueles olhos (daqueles olhos)
Aqueles olhos (inconfundíveis olhos)
Aqueles olhos
Que refletem luz no meu coração
Daqueles olhos (daqueles olhos)
Aqueles olhos (inconfundíveis olhos)
Aqueles olhos
Que refletem luz no meu coração
Despertava, levantava, não te via
Voltava pra cama
Pra ver se sonhava
Com aquela fita que eu imaginava
Aquela que me motiva
Aquela que me faz seguir em frente
Aquela que quando eu fecho os olhos
Te enxergo na minha frente
Sua boca, seu olhar
Seu sorriso, seu cheiro doce…
Saio da casa dela, da mesma forma que entrei, com o respeito ou medo que aquelas pessoas têm de mim.
Eu só me perguntava o que aquela maluca tinha, que eu olhava para ela e queria cuidar, proteger, e, ao mesmo tempo queria amarrá-la na minha cama, algema-la, bater naquela b***a empinada até ver a marca dos meus dedos nela.
Ah que merda eu estava dizendo, eu tinha que esquecer aquela garota e seguir a minha vida, esquecer que a conheci, eu já tinha problemas demais para lidar com uma garota que tinha idade para ser minha filha.
Estaciono o meu carro em frente a delegacia e entro ainda usando os meus óculos escuros.
—Bom dia Théo, eu pensei que nem viria hoje—Diego diz.
—Pensou errado, só tive um problema para resolver antes de vir para cá—digo caminhando em direção a minha sala.
—O pai do garoto que você prendeu ontem está te esperando a meia hora já—ele diz.
—E vai esperar mais um pouco, ele não é melhor que ninguém—digo me sentando.
—Théo o cara é político, vai arrumar para a cabeça—Diego diz rindo.
—Eu não tenho medo dessa gente hipócrita, que acha que por que tem dinheiro, ou tem um cargo publico é melhor que os outros, eu ja sei que ele vai pagar a fiança desse abusador e o garoto vai estar fazendo a mesma coisa em breve, por que assim é o nosso país, e eu na posição que ocupo me sinto um i****a—digo.
—Não posso nem dizer que você está errado—ele diz.
—Nem precisa trazer esse verme para falar comigo, faça ele pagar a fiança e se livre desses vermes por favor—digo e ele assente saindo da minha sala.
Passo o restante da manhã enfiado naquelas porcarias de casos, eu gostava mesmo era da rua, dos comandos, e em breve eu voltaria ativa.
No meio da tarde, eu já não aguentava mais a minha cabeça me lembrando dela, eu podia sentir o perfume dela só de lembrar dos seus olhos.
Ah que merda, o que eu tinha feito? Porque eu não conseguia tirar ela da minha cabeça?
Eu estava com raiva e e******o demais, eu tinha que dar um jeito nisso.
Pego a chave do meu carro, e saio dirigindo pela cidade como um louco, quando me dou conta estou em frente a porta de Marcela, uma linda ruiva que adorava participar dos meus jogos na cama.
—Théo Ferrer, uma surpresa você aqui—ela diz me olhando.
—Não vim conversar Marcella—digo entrando e colando os meus lábios nos dela, que se entrega de primeira.
Fecho a porta com força e vou arrancando a sua roupa, ela geme nos meus lábios quando bato na sua b***a.
Puxo o seu cabelo com força, e ela se abaixa a minha frente, arranca o meu p*u para fora e olha para ele com desejo, passa a língua sobre os lábios.
—Engole todo—digo
—É muito grande Théo—ela diz.
—Engole—repito e ela começa a colocar o meu p*u na sua boca com dificuldade, seguro a sua cabeça e começo a f***r sua boca sem delicadeza, vejo os seus olhos cheios de lágrimas, não paro até sentir as suas unhas cravarem na pele das minhas coxas.
Solto a sua cabeça e ela me olha assustada.
—Você é um maluco—ela grita pegando a camiseta rasgada e cobrindo o corpo.
—Olho em volta vejo o seu rosto vermelho, eu só conseguia ver os olhos daquela garota, eu só conseguia ver ela na minha frente.
—Desculpa—digo fechando o ziper da minha calça e saindo daquele apartamento.
Ela havia entrado na minha cabeça, e eu tinha que arrancar ela de mim, eu tinha que esquecer aquela menina.
Chego em casa e passo direto para o meu quarto, tiro a roupa e entro no banho frio, tentando acalmar o monstro dentro de mim, eu só pensava no quanto eu podia fode-la, no quanto ela gritaria quando eu estivesse dentro dela, o meu p*u continua duro, e eu fecho a minha mão ao seu redor, começo o movimento de vai e vem, cada vez acelerando mais, os gemidos escapam pela minha boca, fecho os meus olhos e imagino ela ali na minha frente, sinto o calor invadir o meu corpo, e os jatos quentes saírem do meu p*u, solto um gemido mais alto, eu não o monstro em mim, ele a deseja, ele a quer de quatro para ele.
Saio do banho, e caminho pela casa de toalha quando chego a cozinha dou de cara com Chica a minha cozinheira.
—Valha-me nossa senhora, seu Théo—ela grita colocando a mão nos olhos.
—Chica, me desculpa, eu esqueci que você estava aqui hoje—digo segurando a toalha com força ao redor da minha cintura.
—Vai colocar uma roupa , eu até pensei que era a Lilith que estava rosnando no quarto, mas então era o se…—ela para me olhando—Ah meu Deus.
—Não tem ninguém comigo Chica, eu já tô indo para o quarto, pode ficar tranquila—digo voltando para o quarto.
Agora mais essa, pego uma bermuda e uma camiseta e coloco, deito na minha cama e fecho os olhos tentando relaxar, mas a primeira coisa que aparece na minha mente são os olhos dela, aquela boca que era um convite ao pecado.
Estou ficando louco.