CAPÍTULO 17 RIO DE JANEIRO CAROL Ainda fico olhando para aquela porta assim que ele sai por algum tempo, metade de mim gritava que eu tinha que deixá-lo sair da minha vida, mas a outra metade queria ele, implorava por ele, pelo cheiro dele, e me dizia claramente que ele não tinha culpa por eu ter escolhido um bandido para ser o pai do meu filho. Passei o restante do dia, pensando se ligo ou não para ele, se o procuro ou não, se me aproximo ou não. A noite já começava a cair, eu havia pegado o Léo na escola, e ele já estava de banho tomado assistindo tv no seu quarto, olho para rua e vejo que um carro preto, está parado o dia todo ali, acho aquilo estranho, então decido entrar, o meu celular toca e é a Diana. —Oi Di—digo atendendo. —Carolzita meu amor, sai agora do trabalho, e me lem