CAPÍTULO 3

1304 Words
Maria Eduarda Chegamos na boate cerca de trinta minutos depois, precisamos parar o carro uns dois quarteirões antes da entrada, devido tantos carros importados parados próximos, vimos várias mulheres muito bem vestidas fazendo volta na fila da boate, quando finalmente chegamos à boate, após aguardar uma hora na fila, a segurança pega os nossos ingressos, e vejo ela tira duas máscaras de dentro de uma caixa e nos entrega, nos deixando confusas. — Por que as máscaras? — Hilary pergunta. — Vocês estão com os ingressos vip da nossa boate, onde conheceram o nosso andar exclusivo para os nossos vips, onde é all inclusive, com tudo incluso para garantir uma noite maravilhosa. Sejam bem vindas! Esse rapaz irá acompanhá-las para mostrar o caminho. — uma senhorita responde. Arregalo os meus olhos em direção para Lary que sorri para mim. — Nossa noite será melhor do que imaginamos amiga. Entro assustada na boate, mas tento controlar o meu nervosismo, passamos próximo a pista de dança da boate onde está lotada, mas o rapaz a nossa frente nos guia para um elevador, assim que entramos, ele aperta o botão do segundo andar, deixando apenas nós duas lá dentro e quando as portas se fecham, eu digo: — Se tiver um sequestrador no andar de cima Lary? — pergunto preocupada. Ela gargalha. — O que um sequestrador vai ganhar nos sequestrando, Madu? — Ah, seu carro! — respondo o óbvio. Ela ri e acena com a cabeça negativamente. — Amiga, eles tem vários carros importados lá fora, pode ter certeza que o meu carro será a última opção dos criminosos. Antes que eu a questione de novo, a porta do elevador se abre, dando visão à um ambiente mais neutro, a música que toca é alta, mas não tanto quanto a parte de baixo, percebo que todos aqui usam máscaras também, os garçons muito elegantes passam entre as pessoas com uma bandeja com bebidas servidas em taças e outras em copos muito lindos, poderia jurar que aqui não é uma boate comum. Minha amiga praticamente me puxa para fora do elevador. — Eu quero ir embora. — digo assustada vendo alguns homens no canto olhando para nós. — Maria Eduarda Santos, você vai curtir essa noite, pega isso. — ela segura uma taça da bandeja do garçom. — Obrigado. — agradece ao homem e olha para mim. — Você vai beber um pouco, está precisando se soltar amiga e vamos curtir essa noite como nunca. — Mas... — É a noite do seu recomeço amiga, vai, vamos começar! — ela diz ampliando o seu sorriso querendo me motivar. Fico receosa, mas faço o que ela diz, após duas bebidas eu já estou dançando em meio à pista de dança e olha que nem sou boa em dança, já que não faço isso com frequência. A noite realmente esta sendo perfeita, mas logo sinto alguém colocar a mão na minha cintura, meu corpo treme pelo contato, me viro rapidamente dando de cara com um homem alto de olhos claros, não consigo ver seu rosto, pois ele também está usando uma máscara que está cobrindo quase todo o seu rosto, mas vejo sua boca muito bem desenhada e seus dentes brancos sorrindo para mim. Umas das suas mãos fortes estão bem firmes em minha cintura e eu não consigo me mover, na verdade, acho que nem quero. — Que morena linda tive o prazer de encontrar essa noite. — a voz grave vem bem próxima do meu ouvido somente para eu escutar. Sinto o meio das minhas pernas se contrair. Meu Deus o que é isso? — me pergunto ainda imóvel com as mãos desse homem sobre mim. Sorrio sutilmente para ele, mordo meu lábio inferior antes de olhar para ele novamente e responder: — Eu só estava dançando. — digo a primeira coisa que vem a minha mente, pois nem sei como agir agora. Ele passa a língua pelos seus lábios antes de dizer: — Não, você estava dando um show, mas também não é para menos, uma morena linda como você com certeza chamaria toda atenção. Sinto minhas bochechas corarem. — Aproveita Madu. — Hilary fala próxima do meu outro ouvido. — Cuida bem da minha amiga, moço. — Hilary fala para o rapaz que sorri. — Ela está em boas mãos. — ele garante sem me largar. Fico ainda mais constrangida. — Vamos beber um pouco? — ele pergunta me oferecendo a bebida dele. Aceno a cabeça aceitando a bebida, com certeza vai me deixar mais leve, porque nesse momento eu fiquei ainda mais tensa. Assim que tomo a sua bebida, percebo que é mais doce do que todas as outras que tomei, ele também bebe logo em seguida. — Agora vamos dançar morena. — o homem diz. Só me lembro de começar a dançar com aquele homem, ele me beija e meu corpo começar a esquentar, logo após nós saímos em direção à um corredor entre amasso e muitos beijos. Dia seguinte... Acordo na manhã seguinte com o dia começando a clarear, com o sol nascendo, percebo que ainda estou usando a máscara, olho para o meu corpo e percebo que estou nua, várias marcas de chupões estão por todo o meu corpo. — O que aconteceu? — pergunto em um sussurro. Viro-me para o lado e vejo que há um homem dormindo ao meu lado, não consigo ver o rosto dele porque ele dorme com o braço sobre o seu rosto, mas seu corpo também está nu e posso ver seu belo corpo, rapidamente me levanto da cama assustada procurando a minha roupa. Você é muito gostosa, morena! — lembranças da noite começam a inundar a minha mente. Oh, o que é isso que estou sentindo? — pergunto sendo penetrada mais uma vez, porém a sensação é boa. Estou te levando ao paraíso, morena maravilhosa! — ele fala com a voz rouca em meu ouvido enquanto acelera os seus movimentos. Expulso os pensamentos e saio rapidamente do quarto deixando o homem dormindo sobre a cama e percebo que estamos em um quarto na mesma boate. Posso não me lembrar de muita coisa, mas com certeza as marcas no meu corpo, mostram que foi a melhor noite do mundo para mim. Pego um ônibus e vou para residência da Hilary, assim que toco sua campainha e minha amiga aparece e arregala os olhos. — Eu já estava para mandar toda polícia da Filadélfia atrás de você. — ela olha para as marcas em meu pescoço. — Mas vejo que você teve uma noite fantástica — diz gargalhando. — Eu transei com um desconhecido Lary e como você me deixou sair com ele? — pergunto com meus olhos arregalados. Ela suspira. — Quando eu te procurei você não estava mais na boate, fiquei preocupada e procurei você por todo lugar, mas ninguém te viu, então vim para casa, caso você aparecesse, se isso não acontecesse eu ia chamar a polícia, mas agora me conta tudo o que aconteceu. Deito-me na sua cama. — Eu nem me lembro de muita coisa dessa noite, estou com minha mente em branco e minha cabeça esta explodindo. — Calma, eu vou pegar um remédio e vamos tentar fazer você lembrar. Converso com a minha amiga, e conto até as partes que lembro, Hilary só disse que é muito triste eu não me lembrar da melhor noite da minha vida, e no fundo eu também penso isso, só sei que transei com um homem fantástico, que não sei o nome, não vi seu rosto, e provavelmente nunca mais o verei de novo, já que não pretendo fazer essa loucura novamente, então nunca mais colocarei meus pés naquela boate. O que eu não sabia era que essa noite jamais seria esquecida, pois eu teria sempre lembranças dela ao meu lado futuramente. Continua...
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