Lindo e Proibido Livro 1- Clã Duarte

Capítulo 3 - Mudanças

Carolina ouviu o conselho de seus pais que se mostraram muito orgulhosos.

Seria a nova sócia de Max Duarte, mas também tinha que revelar a ele a informação que ocultou na sua entrevista.

- Filha! Vai dar tudo certo.

Com esse novo cargo tudo vai mudar.

- É verdade mamãe.

A empresa também possui ligação com outros empreendimentos.

E isso significa que a Ariela pode ir para uma escola melhor.

- Eu sei querida.

E tenho a certeza que o teu sócio vai entender. Se ele aceita o teu trabalho, terá que aceitar ela também.

- Filha! A Ariela está dormindo.

- Obrigada Papai.

É melhor a gente ir embora agora.

- Eu a levarei ao carro.

Despeça a tua mãe. Está a ficar tarde.

- Sim Senhor.

Amanhã a gente vai comemorar mamãe.

Eu garanto.

- Eu tenho a certeza que sim filha.

Agora vai e dirija com cuidado.

Porque a Edna não veio com você?

- Ela recebeu uma ligação de última hora e foi trabalhar.

Amanhã estará com a gente.

Carolina foi para casa sentindo - se confiante. Estava a fazer tudo para garantir um bom futuro para a sua menina.

Em breve Ariela faria 6 anos e iria para a escola. Faria novos amigos e em breve seria mais independente.

Carol sabia também que chegaria o momento em que a menina faria perguntas sobre o seu pai, e Carolina não estava pronta para este momento.

A manhã seguinte chegou e Carolina acordou bem disposta.

Jéssica era a sua única funcionária. Além do trabalho da casa também cuidava de Ariela e Carolina confiava muito nela.

Ficou surpresa ao ver a linda mesa do pequeno - almoço.

- Bom dia Jéssica.

Que mesa linda.

- Bom dia Senhora.

Obrigada.

Agora que vai ter um novo cargo tem que se alimentar mais e melhor.

- Obrigada querida.

Eu vou me arrumar.

Por favor arrume a Ariela.

Deixarei vocês antes de ir trabalhar.

- Sim senhora.

Ainda era cedo e Carolina olhou para a sua roupa.

Esta seria uma nova fase da sua vida, e faria isso pelo futuro de Ariela.

- Bom dia mamãe.

- Bom dia meu amor.

Como estou?

- Muito linda.

- Verdade. A senhora está maravilhosa.

- Obrigada as duas.

Agora vamos comer está bem?

Eu não posso me atrasar.

Depois de deixar a filha na Creche e Jéssica no supermercado, Carolina foi trabalhar com uma decisão tomada.

Quando entrou notou os olhares e comentários, mas fingiu não perceber.

Foi directamente à presidência onde Miranda a esperava.

- Bom dia Senhora Miranda.

- Bom dia Carolina.

Você está linda.

- Muito Obrigada.

O Senhor Duarte já chegou?

- Sim. Ele está te esperando.

Boa sorte querida.

- Obrigada.

Carina entrou e viu que Max não estava sozinho.

Dimitri o seu sócio e advogado estava com ele.

- Bom dia Senhores.

- Bom dia Carolina.

Está linda.

- Obrigada.

Espero não ter me atrasado.

- Claro que não.

Acho que já conheces o Doutor Dimitri Velásquez. Advogado da empresa e sócio também.

- Só de ouvir falar.

Prazer Doutor.

- Apenas Dimitri por favor.

Afinal! Eu também serei seu sócio.

Sente por favor.

- Obrigada.

Eu pensei bastante no assunto e decidi aceitar a proposta do Max.

Mas, antes de assinar alguma coisa, tenho algo para revelar.

- Por favor fale.

Temos muito tempo e ninguém nos vai interromper.

- Bem é que...

Eu tenho uma filha.

O nome dela é Ariela e tem 5 anos de idade. Ela é tudo para mim.

E.... Eu omiti esta informação na entrevista porque temia uma rejeição.

- Rejeição!?... - Dimitri estava surpreso.

Isto já aconteceu?

- Sim. E foi muito difícil.

Eu a tive com 19 anos e ainda estava na Universidade.

Carolina contou tudo a eles e não omitiu mais nada, quando terminou de falar ela viu que os dois olhavam para ela.

- Nossa! Eu estou impressionado com você Carolina.....- Max falou.

E agora mais que antes quero você como nossa sócia.

- A sério!? Apesar de ter escondido que sou mãe?

- Claro que sim.

És uma mulher admirável.

E ser mãe não tira o talento incrível que você tem.

- Nossa! Eu nem sei o que dizer.

- Apenas diga que sim.

Carol. Você vai poder garantir o melhor futuro para a sua filha.

Não é o que queres?...- Dimitri perguntou.

- Claro. É tudo por ela.

- Óptimo.

Vamos pensar por partes está bem?

Mas saiba de uma coisa. Tudo isso vai garantir o melhor para vocês.

- Obrigada aos dois pela compreensão.

Agora estou pronta para assinar.

- Excelente.

Leia com atenção e se não concordares com alguma coisa por favor fale.

- Está bem.

Eu acho que isso merece uma comemoração.

- Você está certa... - Max levantou.

Tens algum plano Carolina?

- Tenho sim.

Os meus pais têm uma Pastelaria.

E uma parte dela será um restaurante.

- A sério?

E você herdou o talento?... - Dimitri perguntou.

- Sim. Eu herdei e sou óptima.

Vocês gostam de comida caseira?

- Claro. A gente adora.

Nos encontramos lá hoje a noite.

Eu levarei a minha esposa e o meu filho que tem 6 anos.

- Boa ideia amigo.

Pegarei minha Dinda e vamos todos juntos.

- Excelente.

Eu darei o endereço para vocês.

Vai ser uma noite inesquecível.

Carolina leu e assinou o contrato.

Em seguida foi levada para a sua nova sala.

Ela ainda seria Designer, e além disso iria formar e supervisionar os novos profissionais desta área, seleccionando os melhores para a sua equipa de trabalho.

Carolina foi à sua nova sala acompanhada por Miranda.

- Parabéns querida.

Você merece este lugar.

- Obrigada Miranda.

Me veja agora como uma amiga e não Chefe está bem?

- Sim Senhora.

Mas apenas fora da empresa.

Aqui estamos.

Essa é a tua sala e amanhã a tua assistente e a secretária começam a trabalhar.

- Muito Obrigada Miranda.

Eu vou precisar muito da tua ajuda.

- Podes contar com ela minha querida.

- Óptimo.

Nós vamos jantar no restaurante dos meus pais para comemorar.

Estás convidada. E podes levar quem quiseres.

- Obrigada.

Lá estarei. Será um prazer.

Precisas de alguma coisa?

- Não obrigada.

Vou organizar algumas coisas aqui e deixar a sala com o meu toque.

- Certo.

Se precisares de alguma coisa peça à Marta.

Ela saberá o que fazer.

- Assim será.

Obrigada Miranda.

Nos vemos à noite. Deixarei o endereço com a Marta.

Carolina organizou a sala e sabia onde iria colocar os seus objectos pessoais.

Alguém bateu à porta e quando ela mandou entrar viu Max.

- Carolina. Posso entrar?

- Claro Max. Entra.

E o Dimitri?

- Foi para casa.

Ele foi ver a família. Mas vamos juntos ao jantar.

- Tudo bem.

Precisas de alguma coisa?

- Sim. Eu esqueci de dizer isso na nossa reunião.

Vim apenas te entregar este molho de chaves.

- Chaves de quê?

- Do teu duplex e também do teu carro.

Saiba que de agora em diante terás um motorista à disposição, e ele também vai apoiar a tua família 24 / 24.

- A sério?

- Claro. E não aceito resposta negativa.

Faz parte do pacote.

- Está bem.

E onde ele está?

- Esperando por você na sala de espera.

Eu disse a ele que o vais entrevistar. Mas saiba que é alguém de minha inteira confiança.

- Está bem.

Ele pode entrar.

- Excelente.

Podes te mudar quando quiseres.

Vais encontrar algumas coisas lá que mandei entregar, e que serão indispensáveis para ti de agora em diante.

- Muito Obrigada Max.

Esta é a oportunidade da minha vida. Não te vou decepcionar.

- Sei que não.

Até logo.

- Até logo Max..... - Ele sorriu e Carolina sentiu o coração acelerar.

Max era um homem lindo e imponente.

A presença dele deixava qualquer mulher sem ar.

Mas ela tentou não o ver como homem.

Só que isso era impossível quando ele sorria.

Será que Carolina vai resistir ao charme de Maximiliano por muito tempo?

Ou vai continuar a fingir que a presença dele não mexe com todos os seus hormônios?