Capítulo 5 - Ciúmes

1252 Words
A semana corria tranquila e Carolina estava feliz pela oportunidade que Maximiliano estava a lhe dar. O jantar deles foi cancelado para sexta-feira, e a ansiedade de Carolina só aumentava. Durante a sua hora de almoço na segunda-feira, apareceu Lito que era um amigo seu de infância e o dono do restaurante onde ela estava. - Carolina? É mesmo você? - Desculpa! Eu o conheço? - Fala sério Carol... Já não te lembras de mim? Sou o Lito Manuel. Fomos muito amigos no liceu. - Não acredito... Lito. Que surpresa boan Carolina abraçou - o sem se importar com os outros clientes. - Mas me conta! Por onde tens andado? - Bem! Senta por favor. Eu tenho viajado muito. Mas, decidi parar e abri este restaurante.. - Sério que é teu? Eu adoro a comida daqui... - Obrigado...Como estão os teus pais? - Estão bem. A Edna vai adorar te ver e tens que conhecer a Ariela. - Quem é a Ariela? - A minha filha. Tem 5 anos e é muito inteligente.. - E o pai dela? - Morreu num acidente antes mesmo de saber que era pai. - Lamento amiga. Lito pegou na mão de Carolina, quando ela ouviu alguém dizer... - Vem aqui todos os dias? Senhorita Vicente... Ela teve um susto e reconheceu a voz de Maximiliano. - Senhor Duarte? Bem. Este é o meu restaurante favorito e acabei de descobrir que o dono é um velho amigo. - Muito Prazer. Sou o Lito Manuel. - Maximiliano Duarte. Por favor me chame Max. - Está bem. Max. Espero que gostes dos meus pratos. - Gosto muito. Normalmente encomendo. Mas hoje resolvi experimentar pessoalmente. - Licença! Eu vou mandar um garçon vir atendê - lo. - Obrigado Lito. Bem Senhorita Vicente. Parece que tem um pretendente. - Senhor Max. Eu não lhe devo nenhuma satisfação da minha vida. Mas para sua informação o Lito é casado. Licença. Max ficou sem palavras e Carolina foi embora. * Será possível? O Max está com ciúmes de mim? Depois do que houve no restaurante, Carolina decidiu que devia ir se desculpar com Max. Estava na sua sala prestes a sair, quando ele chegou. - Carolina? Está ocupada? - Max... Não. Por favor entre. - Bem! Eu vim me desculpar Carolina. - Porque motivo? Eu é que peço desculpas. Não devia te responder daquele jeito. - E eu não tinha o direito de a questionar. Tu és livre e não me deves nada. - É verdade. Mas, eu espero que isso mude em breve. Max estava prestes a dizer alguma coisa mas o seu celular começou a tocar. - Deixarei você à vontade... - Carolina saiu da sala. Sabia que Max tinha muita fama entre as mulheres, mas apesar disso estava disposta a dizer o que sentia, e mesmo que não fosse correspondida, pelo menos ficaria aliviada por ter falado. O resto do dia foi bastante corrido. Carolina teve muito trabalho e não voltou a ver Max. Eram 17 horas quando desceu à garagem. Estava na sua hora de ir para casa. Ouviu então a voz de Max chamando por ela. Ela o viu caminhando na sua direcção. - Max! Aconteceu alguma coisa? - Nada grave. Apenas precisava te ver antes de ires embora. - E qual é o motivo? - Carol por favor. Acho que sabes bem que há alguma coisa entre nós, e não falo apenas do físico. - Sim eu sei. Mas, há muita coisa a ser dita. - Estás certa. Faremos isso no nosso jantar na sexta-feira. Enviarei o endereço do local para o teu telefone ainda hoje. - Está bem. Ficarei esperando. Carol virou para entrar no carro, mas Max puxou - a pelo braço e seguiu um impulso... Carolina não resistiu e correspondeu ao beijo de Max. Depois disso, não havia mais dúvidas do que sentiam um pelo outro. Após um breve momento, Carolina olhou para Max e apenas conseguiu dizer.... - Nos vemos na sexta-feira. Max a deixou ir embora porque também estava confuso. Há muito tempo que não sentia nada tão forte. Nem mesmo a sua ex mulher o deixava desse jeito. Decidiu ir para casa e pensar na melhor forma de abrir o seu coração para, Carolina. Tinha consciencia que ao fazer parte da vida dela, seria como um pai para a pequena Ariela. E para provar à Carolina o quanto a amava, Max estava disposto a tudo, incluindo adotar a menina como sua, dando a ela o sobrenome Duarte e a tornando sua herdeira legal. Percebeu que Carolina o correspondia e com muita intensidade, mas para o próximo passo ser dado, teriam que ter uma conversa séria e sincera. Carolina chegou em casa mas não conseguia sair do carro. O beijo de Max a pegou de surpresa, mas ela o correspondeu sem hesitar. Estava confusa e ao mesmo tempo certa dos seus sentimentos por ele. Sexta-feira teria a oportunidade de revelar a Max o que sentia por ele, e ficaria a saber se ele também estava disposto a amar Ariela. Quando desceu do carro e entrou em casa, Carolina ficou surpresa ao ver a sua mãe. - Mamãe!? Que surpresa boa. - Olá querida. Eu e o teu pai temos que falar com você. - Aconteceu alguma coisa grave? - Nada filha. Está tudo bem. - E onde está o papai? - No jardim com a Ariela. Filha! Viemos apenas dizer que decidimos fazer uma viagem. Sabes! Uma segunda lua - de - mel. - A sério mamãe? E quando pretendem ir? - Em uma semana. Já adiamos demais este momento, e agora já não precisas tanto de nós. - Mamãe eu sempre vou precisar muito de vocês. Mas eu entendo e apoio a vossa decisão. Para onde pretendem ir? - Vamos fazer um cruzeiro por Itália. É um país maravilhoso. Será apenas por dois meses. - Está bem Mamãe. Apenas peço que mantenham o contacto. - Claro que sim filha. Deixarei tudo bem organizado. Não te preocupes. Mudando de assunto... Como estão as coisas com o Max? - Ainda não estão Mamãe. Vamos jantar na sexta-feira. - A sério? Isso é óptimo querida. - É sim. Precisamos de conversar seriamente e ver no que tudo isso vai dar. - Meu amor. Sei que a decepção com o Miguel foi forte demais, mas não deixes que passe esta nova oportunidade para seres feliz. - A senhora está certa mamãe. Vocês vão dormir aqui? - Claro. Vou fazer um jantar delicioso. Vai tomar um banho e venha para termos uma excelente noite se família. Carolina foi ao seu quarto e sentiu saudades de Edna. A estadia de sua amiga foi prolongada, e agora ela tinha pouco tempo para conversarem. Sentindo - se melhor, Carolina desceu e viu a sua menina. - Mamãe. - Olá meu amor. Como foi o teu dia? - Muito bom. A Jéssica e eu nos divertimos muito. - Que bom querida. Agora vai lavar as mãos e vem jantar. - Sim mamãe. - Papai! Como o Senhor está? - Olá meu amor. Muito bem. Já sabes da nossa viagem?.. - Sim. A mamãe já me disse. Estou muito feliz por vocês. - Obrigado filha. Vamos ligar todos os dias. - Está bem papai. Os Vicente tiveram uma excelente noite familiar. Carolina desejou ter uma noite assim ao lado de Max. Mas ela não imaginava que ao amar o homem que Max era, ganharia uma perigosa inimiga que já fazia parte do passado de Max. Estará Carolina preparada para este teste?
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD