Capítulo 4

1583 Words
Falcão Após deixar a patricinha mimada no meu quarto. Eu desci as escadas furioso e puxei o Greco pela camisa. Aquele moleque inconsequente tinha feito merda ao pegar a patricinha mimada. — O que pensa que está fazendo? — Questiono bravo. — Me solta, você ficou maluco? — Ele pergunta. — Você que ficou. Como teve coragem de sequestrar a filha problema do juiz? Está achando que o meu morro é um hotel? Que merda você fez, seu inconsequente. Me dar a p***a da sua arma, você está banido da facção até segunda ordem. — Digo sério. – Qual é, Falcão? Vai fazer isso comigo? — Questiona nervoso. — Isso é pouco diante da merda que você fez. Atraiu os PMs para o meu morro. Essa garota tem o nome Problema escrito na testa em neon. — Digo sério. — Irmão, ela veio na minha direção. Foi Deus que colocou e eu trouxe para cá, pois é uma boa moeda de troca. A mina estava sozinha na rua, já viu como a diaba é bonita? Alguém iria fazer m*l. O juiz vai me agradecer. — Ele diz irônico e eu lhe dou uma tapa na cabeça. — Quero você bem longe dessa garota. Eu assumo de hoje em diante, você entendeu? — Questiono e ele me olha. — Qual é, Falcão? — É isso mesmo. Você entendeu muito bem! Fique longe da filha do juiz. Ela é meu problema e vou fazer com que saia desse morro o mais rápido possível. — Digo sério. — Irmão, você ouviu o que ela disse? Ela não quer voltar para a casa dele. Vamos usar isso ao nosso favor. — Diz sorrindo. — Não, os problemas dela é com ela. Não quero essa garota aqui, vou analisar as possibilidades e logo ela vai sair da minha casa. Você entendeu? — Falo sério. — Já entendi, papai! Vou para o meu quarto. — Fala sério e sobe as escadas. Tiro minha camisa e me deito no sofá. Fecho meus olhos vencido pelo sono. Desperto assustado com um grito estridente da patricinha. — AHHHHH! — Meu coração acelerou e eu subi as escadas em um pulo. Abri a porta do quarto e observei ela se movendo de um lado para o outro na cama. A mina estava tendo um pesadelo. — Ahhhh! Não, não... — Ela estava agoniada e eu me aproximei sentando na cama. — Acorda, Patricinha. — Eu sacudir ela com força e a mina abriu os olhos e começou a me socar com fúria. — Você é culpado. Você tirou a minha mãe de mim, afastou o meu pai. Por sua causa o meu coração é vazio, sou uma mulher fútil e ninguém se importa comigo. Ninguém me ama. — Diz chorando e eu seguro seus braços com força. — PARA! — Grito e ela abre os olhos saindo do transe. — Desculpa. Eu acho que tive um pesadelo. — Diz sem graça e eu observo o quanto ela é bonita. Seus olhos marcantes, boca em formato de coração e nariz arrebitado. Seus longos cabelos caíam como cascata sobre seu corpo e só aí me dei conta que ela estava usando uma camiseta curta branca que era acima do umbigo. O lençol não cobria a nudez dela. Meus olhos foram nos melões lindos dela e na mini calcinha preta rendada. Mordi os lábios de forma involuntária e meu p*u pulsou no short. — Falcão! — Ela chamou e eu fechei os olhos tentando acalmar meus demônios que mandavam eu avançar nela e fuder sem pudor. Mas, isso é irracional demais e eu preciso manter o controle. Levanto-me de vez e digo. — Eu falei para trancar a p***a da porta! — Digo sério. — Desculpas, eu esqueci. — Fala sem jeito. — Tranque esse c*****o! — Falo sério e saiu dali apressado. Sigo para o andar de baixo e entro no banheiro da área de serviço. Sem nenhum pudor eu puxo meu p*u e uso a mão para masturbar enquanto imagino aquela delícia fazendo isso. — Oh, patricinha mimada. — Digo ofegante enquanto movimento a minha mão. Jogo a cabeça para trás e continuo batendo uma na intenção dela. Passando alguns minutos g**o jatos de p***a e tento controlar a minha respiração. Ligo o chuveiro e deixo a água gelada cair molhando meu corpo. “Essa garota não pode ficar aqui. Ela é uma diaba e vai me enlouquecer. É intocável. Amanhã ela vai embora da minha casa.” — Penso e em seguida visto a minha bermuda e volto para o sofá onde fecho os olhos e adormeço. Desperto no dia seguinte com a claridade. Escuto risadas na cozinha e sigo na direção para descobrir quem era. Assim que chego, encontro Milena, Greco e a patricinha mimada. Eles três estavam agindo como se fosse uma família feliz. — Bom dia! — Melissa diz sorrindo. Mas, eu não tenho i********e com essa garota, não quero ela fazendo parte da minha rotina. Sentei-me em silêncio ignorando sua presença. — Bom dia, maninho! — Minha irmã se aproximou e eu abrir um sorriso para ela. — Bom dia, princesa! — Ela se sentou próximo a loira que estava sem graça diante da minha atitude. Ela continuava usando a blusa da madrugada e um shortinho curto. — Irmão, eu... — cortei o Greco. — Não! — Falo seco. — Você nem sabe o que vou pedir. — Diz sorrindo. — Alguma merda que eu não permitirei. Continua banido das suas funções. Fique em casa! — Pego um copo de suco e em seguida me levanto para ir ao meu quarto. Eu precisava tomar um banho. Assim que sair do banheiro com a toalha enrolada na cintura, me surpreendi com a presença da Milena. Minha irmã está com uma cara de cão abandonado. Ela sabia muito me convencer a ficar ao seu lado. — Irmão, você não gosta da Mel? — Questionou. — A patricinha não faz parte da nossa rotina. Vou dar um jeito de devolver para o paizinho dela. — Digo sério. — Ela ficou sem jeito com a sua grosseria. — Diz dengosa. — Eu não me importo. Não serei amiguinho dela, Milena. Não se apegue a essa garota, está bom? — Perguntei. — Entendi. Mas, eu não tenho amiga e a Me... — cortei-a. — Não se apegue a ela, Milena! — Falo novamente. — Já entendi, meu irmão! Não adianta conversar contigo. Pode voltar para seu quarto. Minha cama é grande, enquanto ela tiver aqui, pode dormir comigo. — Minha irmã afirma. — Beleza, mas, ela vai embora ainda hoje. — Rosno e sigo para o closet onde visto minha bermuda e uma camisa. Em seguida, saio de casa indo direto para a boca. Assim que chego meu telefone toca. — Fala DG! — Mano, você conseguiu alinhar com os caras que estão trazendo a cocaína? — Perguntou. — Marquei uma reunião para hoje mais tarde! — Falo sério. — E seu tio? Já conseguiu resolver o B.O dele? — Questiona. — Estou tentando e tenho um problema maior. — Digo sério. — Qual? — Pergunta. — O Greco resolveu fazer merda e trouxe a filha do juiz para a favela. — Digo. — p**a que pariu. Esse homem vai querer matar todos. — DG diz balançando a cabeça. — Greco é imaturo. Ele está banido da organização. — Falo sério. — Entendido. Marca 10 que já estou chegando para conversarmos. — Diz e eu desligo o telefone. Sento-me na minha cadeira e passando os 10 minutos o DG aparece. — Cara, que cara é essa? — Pergunta sorrindo. — A única que eu tenho. — Falo sério e ele sorrir. — Por isso não tem amigos, sou o único que te aceita e que suporta a p***a do seu mau humor. — Ironiza. — p***a! Não tenho motivo para ficar sorrindo. Tem uma patricinha mimada na minha casa e tudo o que quero é se livrar dela o mais rápido possível. — Rosno e ele sorrir. — É tão r**m assim? — Indaga. — Coloca a filha do juiz na sua casa. Dentro de 2 segundos você devolve. Agora eu entendo o Velardes. Ele a deixa sozinha, pois não consegue viver com essa garota, não dar para viver com ela. Pois é mimada, mandona e histérica. — Falo sério. — Pelas fotos que vir na matéria. Ela é bem gostosinha. — DG diz e aquela p***a me incomoda. — Fica longe dela — Rosno. — Calma cara. — Suspende as mãos. — Avisando, pois eu não quero problema com o pai dela. Você entendeu? — Falo. — Não chegarei perto da filha do juiz. Eu não quero arrumar mais problema do que já temos. Vamos aos trabalhos. — Falo sério e iniciamos a análise das estratégias para a droga passar pela fronteira sem ser apreendida. Passando um tempo o DG ver algo no celular e logo em seguida me olha com um sorriso no rosto. — Acho que vai ter que controlar o Greco, pois ele acabou de postar nas redes sociais um vídeo, no qual, ele, sua irmã Milena e a filha do juiz estão curtindo a sua piscina e bebendo. Puxo o celular da mão dele e a imagem da Patricinha com um biquini fio dental, a p***a do cabelo loiro cumprido e o sorriso enquanto dançava e bebia me fez perder a p***a do controle. — Estou cansado das merdas que esse moleque faz! — Rosno me levantando de vez.
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