*** Érik ***
Meu pai me propôs uma aposta, meio inusitada, na verdade ele nunca tinha feito uma aposta dessas.
Me chamo Erik Gael Branding, tenho 31 anos, e moro na Itália, sou filho de um dos maiores mafiosos daqui, tenho um irmão chamado Edward, ele é mais novo que eu, apenas 2 anos de diferença.
- Porque você não deixa para fazer essa aposta para o Edward?
- Por mim tudo bem papai (Edward fala)
- Estou a procura de diversão e você sabe;
- Diversão Erik? Sua vida e só isso? Você não pensa que quando eu não estiver mais aqui vai ser só diversão? (Meu pai fala ríspido comigo)
- Perdão papai, me expressei m*l.
- Você tem que entender que você fica com o cargo depois que eu morrer, e se você não se sair bem, tudo que construí até aqui foi por água a baixo.
- Eu sei
Meu pai fez uma aposta com um mafioso de Nova York que se eu não fizesse a filha dele se apaixonar por mim, ele não ia expandir os negócios com ele, pois ele queria que eu tomasse jeito, mas quando eu soube que a menina tinha apenas 24 anos eu não consegui.
Ela é um pirralha, não quero ficar com pirralhas, gosto de mulheres mais velhas que eu, então achei melhor deixar essa aposta para o meu irmão Edward. Ele vai se divertir. E eu e claro não ficarei aqui para ver esse papelão, vou viajar para espairecer a cabeça.
*** Cristina ***
Depois do que meu pai me falou fiquei com um pé atrás, e com um certo medo, pois não sei o que fazer, não estava preparada para esse tipo de coisa. Tento me controlar, vou para o banho para dar uma relaxada, coloco meu baby-doll e vou para o sofá olhar Tv. Acabo dormindo no sofá, quando acordo meu celular está vibrando, era a Bia!!!
- Aaaaammiiiggaaaaaa (ela estava bebada)
- Bia onde você está?
- Na boate
- Que horas são?
- 1 da manhã
- E você já está desde estado?
- Clarooooooo, vem para cá, estão todos aqui.
- Não posso, viajo amanhã, quer dizer hoje.
- Veemmm amiga, por favor
Depois de Bia não parar de me encher, decido ir, e como meu pai não está em casa, deve estar em uma das suas mulheres, sim ele tem várias, mais a vida é dele.
Vou para meu quarto, abro meu closet, e escolho um vestido preto, curto e colado, ele é até o joelho, e tem um decote em V, que valoriza meus s***s, coloco um salto preto também. Faço um delineado nos olhos, coloco meus cílios, passo uma make não tão forçada e deixo meus cabelos soltos.
- Merd*, tenho que pegar um Uber.
Meu motorista não estava mais, e então eu teria que pegar um Uber, mas daí me lembro que tenho um carro e carteira então posso dirigir. Eu tenho uma BMW esportiva preta, eu amo preto. E meu carro não poderia ser diferente. Vou até a boate que Bia está, chegando lá, o barulho está alto, tem fila na porta, mais como não tenho paciência paço na frente de todos.
xxx: - Boa noite senhorita Cristina. (Um dos seguranças me cumprimenta)
- Boa noite!!!
Entro na boate, está lotada como sempre, procuro Bia por todos os cantos mais não acho, decido ir no bar, pegar um drink afinal ja que estou aqui não é.
- Boa noite!!! Me vê um drink por favor!
O garçom volta com meu drink segundos depois, e eu volto minha atenção para achar a Bia, e nada dela. Começo a beber meu drink e mexer no meu celular.
xxx: - Linda a moça!!!
Um homem de terno preto senta ao meu lado. Nunca o vi aqui na boate.
xxx: - Mais não é pro teu bico.
Um outro homem de camisa e calça jeans surge do meu outro lado e fala.
xxx: - Eu p**o o teu drink (o mesmo diz)
- Não preciso! (Falo)
xxx: - É claro que precisa, mocinha!!! (Sua voz e de malícia, o que me faz sentir nojo dele, pois nunca o vi, odeio homens assim)
- Da licença!!!
Tento sair dali, mais o cara de camisa e calça jeans me puxa pelo braço.
xxx: - Onde você vai babygirl?
- Me solta;
xxx: - Venha, vamos conversar.
- Me solta, ou eu grito!
xxx: - Solta ela mano!!! (O cara de terno preto o empurra)
xxx: - Você acha melhor eu ou ele? (O cara de camisa pergunta)
- Me solta!
Ele me puxa para perto dele, tentando forçar um beijo, até que o cara de terno preto da um soco no seu rosto, o fazendo cair.
xxx: - Você está bem?
- Simm;
Saio dali correndo, e vou direto para o banheiro. Pego meu celular mais está sem bateria, saio do banheiro e vou procurar Bia na pista, não demora muito para eu achá-la.
- Bia, você está bem?
- Simmmm, amiga vem vamos beber!
- Necessito, um cara nojento me agarrou.
- Como assim?
- Do nada, ainda bem que tinha um outro perto e deu um soco nele.
- Sabe o nome dele?
- Claro que não né!
- Deveria saber amiga!
- Ele só usava um terno preto
- Então toma, você precisa mais que eu
Começo a beber tequila, o que me deixa bem tonta, já sinto um calor pelo meu corpo todo. Ficamos dançando praticamente a noite toda.
- Cristina, vamos embora! Estou morta
- Que horas são?
- 4:30 da manhã
- Merd*, tenho que viajar com papai hoje.
- Vamos então, não quero complicações com o tio.
Eu e Bia vamos embora, estou morta, com dor nos pés, e louca para dormir, Bia acaba indo de carona com Antôny no estacionamento e eu entro no meu carro e sigo rumo a casa, ligo o som bem alto para não dormir.
Chegando em casa, tomo um banho, coloco meu baby-doll e caio na cama.
- Menina acorda!!!!
Abro meus olhos era Vera, já estava abrindo as cortinas do quarto.
- Que horas são?
- 9:00 da manhã.
- Estou com uma dor de cabeça horrível - Fazia tempo que eu não bebia assim.
- Já arrumei sua mala, tome um banho e desce para o cafe, seu pai já está esperando você.
- Obrigada Vera, o que eu faria sem você.
Vera era igual uma mãe para mim, depois que minha mãe faleceu, meu pai contratou ela para ficar em casa me fazendo companhia e preparando as coisas. Vera se tornou uma grande mãe para mim, nesse tempo. Ela tinha mais ou menos uns 60 anos, seus cabelos tinham alguns fios brancos. Ela não tinha filhos, apenas um marido, mais ele faleceu no ano passado.