Memoria

2843 Words
Suspiro, limpo minhas lágrimas e me levanto arrumo minha roupa e vou olhei para Lady que se levanta arrumou seu vestido. — Minha querida você ainda se lembra do ataque que trouxe para a área médica ? — Perguntou ela, concordo com a cabeça, me lembro de tudo desde que eu cai aqui neste lugar, mas o que aconteceu antes são apenas borrões e sentimentos — Isso é bom, poderia nos falar o que Malachi falou com você durante a luta? — Quem? — Questiono confusa, mas logo me lembro de uma figura mascarada que falou comigo no bosque — Macachi é aquela pessoa de máscara e manto da floresta? — Sim, ele é um homem muito ganancioso que deseja ter o poder de todos os escolhidos Às, para poder aniquilar o Conselho Hexaliano — Respondeu Alora entrando na conversa e ficando ao lado de Lady — Ele acredita que se tiver o poder que é dado pelo própria natureza nada e nem ninguém poderá ir contra ele. — Mas você tem certeza que era este tal Macachi? — Indago, fazendo as duas mulheres me olham com dúvida — E que me lembro que ele falou algo como se o chefe ou líder não sei dizer, não iria ficar feliz de saber que eu fiz. — Será que foi um ataque de um imitado ? — Questionou Alora para Lady que negou com a cabeça. — Não o poder de conjurar Lyrics é algo que somente Malachi sabe fazer, se fosse alguém que só desejasse o caos apenas, tem outros métodos menos prejudiciais ao portador — Respondeu pensativa, o que me deixou com ainda mais perguntas. — Como assim? — Pergunto confusa, não entendo nada do que elas estão falando — Aquelas coisas precisam de vida para serem criadas? — Infelizmente sim, os Lyrics são criaturas feitas com restos de vida, só precisa de uma pessoa que esteja morrendo para criar um pequeno exército de criaturas — Informou Lady fico assustada e Alora vem ao meu lado e tenta me confortar coloco minha cabeça em seu ombro. — Eu sei que você passou de muita coisa hoje, então porque não vai para casa com a senhora Vandronia e descansa e amanhã venha para conversarmos com calma e tirarei todas as suas dúvidas. Concordo e vou junto com Alora para fora do quarto, ainda não consigo acreditar em tudo que aconteceu hoje, quando acordei só queria voltar para casa e reencontrar minha família agora eu nem sei mais que eles são, tudo esta muito confuso como posso lembra de tudo desde que vim para cá ontem mas da minha família não. Tudo isso me dá vontade de chorar, vendo meu estado de tristeza Alora tenta me animar. — Não fique assim Alice, não posso imaginar com deve ser horrível não lembra das pessoas que amamos e que nos amam, mas daremos um jeito de descobrir mas sobre a sua família, você ontem chegou com uma bolsa talvez tenha algo que nos informe mais sobre o seu passado — Diz e me animo um pouco talvez eu tenha trago algo que possa me faça lembrar da minha família. — Sim, isso é uma ótima ideia... — Sou interrompida por alguém gritando meu nome olho para trás e vejo o garoto de antes correndo algo que não consigo identificar, paro e espero ele chegar mais perto. — Que bom que ainda não saíram do castelo — Fala frequente devido a corrida que deu — Alice você esqueceu a sua espada e a Senhora Lady pediu para que fosse entregue para você e pediu que esteja sempre com ela por perto. Ele fala e me entrega a espada que está em uma bainha da mesma cor da espada, pego a mesma e ele me olhou e sua boca se curvou num sorriso solidário, ele provavelmente já sabia o que tinha acontecido. — Obrigada, não entendo o por que carregar sempre já que ela aparece na minha mão, mas tudo bem — Brinco com ele mas acho que ele não viu com brincadeira. — O tempo que levaria para aparecer em sua mão dependo de onde você esteja pode custar uma sua vida — Ele com o rosto fechado me repreendeu — Você agora é uma escolhida Às você terá que esta sempre atenta, os seguidores de Malachi iram tenta de matar já que você interferiu nos planos de seu líder. — Entendo, mas aquilo que fiz na floresta foi pura sorte, não sei se consigo fazer novamente — Digo a verdade para ele, não sei como fiz todas aquelas coisas, ele dá risada e olhei para ele confusa. — Você não consegue fazer nada agora, mas quando estiver treinado irá conseguir controlar e concentra aquela tempestade em um lugar só — Ele piscou para mim e novamente um brilho passou pelos seus olhos — Até amanhã Alicie, até outra hora senhora Vandronia. — Até logo Zarinho — Falou Alora um pouco alto o que fez todos os que estavam ao redor olharem e Azaric corou de leve e se virou e foi embora rápido, dei mais risada irei usar este apelido quando ver ele novamente. Voltamos a andar para fora do castelo, e começo a reparar nas coisas ao meu redor. Estamos em um corredor grande e majestoso que tem várias portas, janelas e cortinas gigantes que vão do teto ao chão. As paredes são feitas de pedras roxas como uma Ametista, elas pareciam emanar uma energia muito grande, tinha alguns quadros de pessoas com armaduras e lutando com dragões e de reis e rainhas sendo coroados. o chão tem um tapete cinza grosso que abafava o som dos nossos passos. Alora abre uma porta assim que passo pela porta tenha a visão de um campo de treinamento tudo me deixou muito impressionada, tem um caminho pelo meio do campo, o chão era de areia e tinha alguns baús aberto e dá para ver que tem alguns equipamentos dentro. Do meu lado direito tinha algumas pessoas lutando entre si, e um homem alto e ruivo andando e ajeitando a postura de uns e erguendo a espada de outro. Do lado esquerdo tinha outros aprendizes treinando usando arco e flechas e quando eu estava passando um deles errou a mira e acertou um homem que estava distante o professor foi correndo para ajudar o coitado. Vejo que Alora está um pouco longe e vou correndo até ela e fomos até um grande portão onde tinha dois guardas que abrem o mesmo e saímos do castelo. O lado de fora estava bem movimentado e nem parecia que teve algum tipo de ataque horas atrás. — Como pode estar tudo tão arrumado assim em tão pouco tempo? — Questionei impressionada com a rapidez que foi feita a reconstrução da cidade. — Os Lyrics não chegaram aqui mais no centro — Responde ela indo para perto de um tipo carruagem mas era puxada por um tipo de leão com asas de águia, ele tem uma juba enorme e os olhos não tinha íris dando um aspecto de que esta criatura é cega. Paro no meio do caminho quando essa criatura virou seus olhos brancos em minha direção Alora reparou e voltou para perto. — Não fique com medo, os Griffanox não são perigosos e são a melhor opção para ir para lugares mais longes — Comenta comigo quando ver minha cara de medo — Não há necessidade de pegá-los, vamos pelas estação de teletransporte. — QUE? — Acabe grindo quando ela fala de teletransporte, o que chama a atenção das pessoas que estavam andando na rua que me olharam feio — Que incrível onde está esta estação ? — É este predio na frente — Apontou para o predio ao lado da carruagem com o bicha estranho, pego o braço dela e buxo ate a entrada — Calma teremos que compra a passagem primeiro. Diz ela rindo quando entramos dentro do prédio, fomos para uma fila e as pessoas olhavam para mim com cara de choque, olho para o meu corpo e vejo que minhas roupas estavam sujas e um pouco rasgadas e estou com uma espada. Olho ao redor e tinha uma placa com nome de vários lugares e tinha o horário, mas mudou para uma reportagem que falava do ataque de hoje de manhã. “Hoje, uma onda de pânico e terror assolou a pacífica cidade de Aram, a capital de Bosdio, quando uma orla de Lyrics, lançou um ataque devastador. Testemunhas relatam que as criaturas emergiram das profundezas desconhecidas e começou a semear destruição por toda a cidade. Moradores de Aram descrevem o ataque como uma cena saída de um pesadelo, com prédios sendo derrubados, ruas despedaçadas e gritos ecoando por todos os cantos. Mas todo o ataque foi parado quando uma chuva de raios destruíram todos os Lyrics e uma grande explosão de energia pode ser sentida por todo o estado será que um Escolhido ás foi finalmente selecionado? ” Para de prestar a atenção na notícia quando escuto Alora me chama quando chegou sua vez de compra o bilhete vou até ela e vejo um senhorzinho pegando dois bilhetes e entregar para a mais velha e ela entrar pedras preciosas pequenas, fico encantado nunca tinha visto tanta rubi junta em um único local. — Vamos nossa cabine sair em 3 minutos — Informa e me puxa para onde estava a tal cabine. Descemos uma escada rolante e tinha vários cartazes que ficavam mudando o tempo todo é tanta coisa que não sei nem para onde olhar. A cabine é de um tamanho médio e já tinha duas pessoas dentro Alora entrou e sentou e vou até ela e me sento ao seu lado ela pega o cinto e coloca em mim como se eu fosse uma criança corei de vergonha devido mas não disse nada. — Teletransporte para a Floresta dos Gynan irá sair imediatamente verifique se todos os seus pertences estão dentro da cabine e não tente entrar depois do fechamento das portas — Uma voz robótica fala em um alto falante e em seguida sinto como se estivesse sendo pressionada na cadeira. Tudo isso não durou nem três segundos, meu estômago revirou e assim que as portas abriram fui até a lixeira mais próxima e vomitei, Alora vem preocupada até mim. — Eu estou bem — Tento tranquilizar ela enquanto me sento no chão, parecia que todo a minha volta estava girando — Só que nunca mais irei entrar nesta coisa. — Com o tempo você se acostuma com a viagem — Informe e me entrega uma garrafa com um líquido preto e pastoso dentro — Tome isso aqui irá ajudar com a tontura e a ânsia de vômito. Bebo o líquido e tirando a textura até que não era tão r**m tinha gosto de coca-cola, depois que tomei tudo parou de girar e conseguir me levanta. — Até que não é tão r**m — Comento assim que me levanto — Qual o nome disso? — Fizzelix, é um tônico para enjoos — Explica ela ainda parecia preocupada. — Interessante — Respondo e termino de tomar fizzelix e o jogo no lixo — Vamos para casa então ? — Claro, por hoje já deu de emoções e experiências novas, correto? — Brinca quando ver que estou bem, dou um sorriso e concordo com a cabeça. Quando saímos do prédio, pude ver como estava destruído as coisas por todos os lados, o lodo que as criaturas viram ainda estavam no chão espelhado. Tinha algumas pessoas recolhendo alguns corpos de pessoas e as colocando sacos pretos e colocando em carro grande, tinha também pessoas chorando nas calçadas e sendo consoladas por outras pessoas. Toda esta cena me deixou muito m*l, peguei o braço de Alora em busca de conforto que coloca seu braço em cima do meu ombro e faz um carinho no meu cabelo, não posso deixar que mais pessoas sofram como as que estão sofrendo hoje. — Irei fazer o possível para proteger estas pessoas — Sussurro para mim mesmo quando vejo uma mulher chorando abraçada ao corpo de uma criança pequena. — Eu sei que vai minha querida — Sussurrou Alora também enquanto me levava até o outro lado da rua que não tinha reparado que Tariq estava esperando ao lado de uma carruagem — Você estava esperando há muito tempo, querido? — Não, acabei de chegar minha luz — Respondeu e vem até a gente e nos dá um grande abraço — Vamos para casa, pois já tivemos muita emoção por um dia. Concordo com a cabeça e Tariq dá uma risada fraca e abre a porta traseira do carro entro e coloco o cinto, Alora entra no banco do passageiro e Tariq no banco no motorista e o carro logo começa a andar coloco a cabeça na janela e olho tudo por um tempo e acabei dormindo. > Acordo quando o carro parou olho e vejo que estamos na frente da casa tiro o cinto e me espreguiço e saio do carro como todos e fico feliz por esta em um lugar que reconheço e me sinto segura, entro até a porta e toquei na maçaneta e dou um suspiro espero que eu não vá parar no teto novamente não tenho mas força para pular hoje, abro a porto e entrei de olhos fechado e vejo que ainda estou no chão dou um suspiro aliviado. A cozinha parecia muito bagunçada, tinha farinha por todos os lados tinha várias tigelas e utensílios na pia e por algum motivo tinha glacê no teto olho para Tariq assustada. — O que aconteceu aqui ? — Pergunto impressionada já que não sabia que era possível fazer tanta bagunça assim. — A cozinha não gosta muito de mim — Respondeu enquanto dava de ombros como se fosse algo muito normal. — A cozinha está viva ? — Fico impressionada pois seria muito legal, antes que Tariq responde foi cortado — Praticamente tudo está vivo por aqui — Respondeu Alora e entrou na cozinha — Mas a cozinha não é uma delas. — Gosto de ser criativo quando estou na cozinha — Brinca e vai até a geladeira e tira um bolo de dentro e coloca na mesa. O bolo é em formato de cartola e todo em azul claro e tinha um laço pretro na base, sorrio quando vejo que no todo tem o meu nome escrito. Tariq tirou também uma bandeja com vários biscoitos em formato de raios e colocou um pouco de água para esquentar para fazer um chá. Por que vocês duas não vão se lavar enquanto limpo esta bagunça e termino de fazer um chá — Sugeriu, concordo com a cabeça e vou para o meu quarto, assim que abro vejo a minha bolsa. Pego a bolsa e me sento na cama e começo a tirar tudo que estava dentro, tinha várias roupas, produtos de higiene, um pouco de dinheiro e tinha também um cartão que parece ser de uma biblioteca com meu nome nele minha foto, não tinha nada da minha família nenhuma foto cartão, dou um suspiro triste e pego uma roupa e vou para o banheiro e tomo um banho rápido. Escolhi uma calça quadriculada azul escuro, uma blusa preta regata e coloquei um chinelo, prendi meus cabelos em um coque. Assim que terminei de me arrumar alguém bateu na porta quando abro, vejo que é Alora ela me olhava com um olhar esperançoso que logo se transformou em uma mistura de compaixão e tristeza quando. — Não tem nada falando deles? — Perguntou só neguei com a cabeça, ela esticou os braços para me dar um abraço — Não se preocupe, estamos aqui para você. Concordo com a cabeça e ela me leva até a cozinha, reparei que ela tinha mudado de roupa agora ela estava com um vestido roxo simples que ia até o joelho e seus cabelos estavam soltos também. Assim que chegamos na cozinha o cheiro de biscoitos estava por toda a parte, agora está tudo muito limpo e a mesa estava posta e tinha também um bule de chá, por algum motivo isso me fez sentir em casa, o que fez com que o aperto no meu coração que estava sentindo desde o castelo diminuísse um pouco. Vou até a mesa e Tariq estava esperando, ele puxou a cadeira para que eu sentasse e logo foi fazer o mesmo por Alora que sentou em uma ponta da mesa e Tariq sentou na outra, assim que todos estavam sentando começamos a comer. Tudo estava uma maravilha e Tariq me contava como ele aprendeu a fazer tudo aquilo, depois de comer fomos todos para sala onde estava passando um filme. Pedi licença na metade do filme e fui para o quarto ver com as atenção os livros, quase todos eram sobre histórias de aventuras mas um me chamou a atenção “A História dos Escolhidos em Tempos de Guerra” o título me chamou muito a atenção me sento na cama e abro o livro.
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