Recebendo conselhos da propria Natureza

1983 Words
O Caminho para sala do trono foi feito totalmente em silêncio, o corredor tinha uma arquitetura impressionante, caracterizada por uma série de arcos góticos ao longo do corredor. A luz do sol entra pelas janelas e projeta sombras longas no chão de pedra. O corredor parece fazer parte de um edifício antigo ou histórico, com detalhes ornamentados nos arcos e pilares ao longo do caminho. Ao fundo, uma pessoa pode ser vista no final do corredor, ao aproximar-me vejo que era Lady ela estava com um vestido roxo exalava uma aura de mistério e elegância ela é como se o próprio tecido fosse uma extensão da sua força interior, destacando a sua presença majestosa em meio do cômodo, ela parecida pensativo, observei o local. Dentro do grandioso cômodo iluminado pelo sol, uma estátua de uma mulher com os cabelos longos e liso tinha várias folhas crescendo no topo da sua cabeça e dois chifres com o de um cervo, o seu olhar era sério ela olhava para frente como se espairecer que entramos no cômodo, ela usava um vestido longo com desenhos de rosas, ela parecia esta olhando fixamente para mim e parece esta querendo algo o que era bem assustador. — Alice, minha querida, como está neste lindo dia? — A pergunta de Lady despertou-me do transe que estava ela deu-me um abraço que logo retribuo — Você já pode voltar para a sua tarefa de soldado. O guarda faz uma reverência e logo sai do cômodo fechando a porta. — Estou bem. — Entendo que pode ser muita coisa ter que carregar toda a responsabilidade de lutar numa guerra. — Não estou tranquila, não estou surtando com a ideia de que toda uma população conta comigo para algo pode ser que não alcance, e se eu não conseguir ajudar, se a minha presença aqui machucar alguém, se eu não for boa o bastante — Digo nervosa sinto o meu coração batendo rápido, o ar pareceu ter sumindo aos poucos me forçado a puxar cada vez mas forte para tenta fazer eles entrarem no meu pulmão, a minha visão ficou turva, as minhas pernas ficam fracas e caio no chão, tento desesperadamente puxar o ar para meus pulmões, escudo a voz da Lady perto de mim. — Alice você tem que respira vamos um, dois respira — Ela repetiu esta frase, mas três vezes enquanto fazia junto comigo, fico muito envergonhada por esta cena na frente dela — Não precisa ter vergonha eu sei que é uma grande pressão em cima de você, é muito jovem, mas se você foi escolhida é porque tem a capacidade e a força só precisa fazer o seu melhor. — Mas é se o meu melhor não for o suficiente? — Alice, nem sempre será o suficiente — Diz enquanto se levanta e me ajuda a fazer o mesmo — Mas não quer dizer que não deu o seu melhor infelizmente em tempos assim não podemos salvar a todos, mas não quer dizer que não podemos tentar sempre. — Tenho medo. — Eu sei, seria estranho se não se tive, você é uma pessoa terá momento que sentira medo só não pode deixar que o medo tome conta de tudo Dou um sorriso triste e olho novamente a estátua que posso jura que mudou de posição, olha para Lady e resolvo perguntar. — Lady qual é a da estátua sinistra? — Pergunto e aponto para a cabeça onde ela está. Lady olhou confusa. — Que estátua? — A que está naquele canto — Digo apontando e mesmo assim parece que somente eu estou a ver ela — Sério que não está vendo uma estátua de pedra de uma mulher com os cabelos longos e chifres no canto da sala? — Não me querida... é ela — Gritou a última parte o que me fez dar um pulo e um passo para trás — Só pode ser ela. — Ela quem ? — Ela é a Natureza! — Pera você que dizer a Natureza? — Pergunto assustada, pois não pensei que ela era realmente uma pessoa — Sim, ela talvez tenha um conselho para você — Diz e faz-me andar para a direção da mulher — Talvez ela tenha algo para falar para você. Concordo com a cabeça e vou em direção a mulher que a cada passo que dou vai a deixar de ser pedra e parece, mais viva, as flores no vestido desabrocham e agora dá para ver que os seus olhos são de um verde e parece que estão brilhando. Dou um sorriso de canto de boca e um aceno com a mão, o olhar dela é bem intimidante, ou uma olhada para trás e Lady faz um sinal com a mão para eu continuar e volto a olhar a mulher na minha frente. — Ola — Digo ela inclina a cabeça um pouco para a esquerda e sorrir para mim o brilho nos seus olhos piscou por um instante em roxo. — Ola minha querida Alice como é bom vê-la, lamento que tenha passado passando por todo aquele tormento, não deve lamenta as memórias perdidas, pois aqueles que amamos podem ser apagados de nossas memórias mas nunca do seu coração — Diz e coloca uma de suas mão em meu ombro e uma onda de conforto toma conta do meu corpo. — A dor um dia vai passar? — Mas é claro, nenhuma dor é para sempre, mas se permita sofrer por um tempo. — E se eu não for uma boa escolha. — Alice eu escolhi você por um propósito e confio que no momento certo irá tomar a decisão correta. — Você não veio até aqui apenas para me consolar, não é mesmo? — Pergunto desconfiada o que faz ela rir e tira sua mão do meu ombro e aquela sensação some. — Como sempre muito observadora minha querida Alice — Diz e se afasta um pouco as flores a sair do vestido e enrolar em meu pulso esquerdo e começo a sentir uma queimação na região olhei novamente para a Natureza e ela esta com seus olhos brilhando em verde, roxo azul, amarelo e vermelho ela foca seu olhar e mim é começa — Minha querida Alice, não permita que o medo embace seu coração valente. Você precisa aperfeiçoar suas habilidades e fortalecer seu espírito, pois as sombras do m*l ainda se arrastam sorrateiramente, buscando derrubá-la. Conecte-se com os espíritos dos antigos Escolhidos Às que vieram antes de você; eles detêm sabedorias ancestrais e segredos cruciais. Ouça atentamente aos seus sussurros nas brisas da madrugada e às suas vozes nos murmúrios das árvores da mais profunda floresta. Contudo, lembre-se de forjar seu próprio caminho, pois embora as vozes do passado ecoem com conselhos valiosos, é sua jornada única que moldará o futuro. Confie em si mesma, Alice, e nas decisões que apenas você pode tomar. Sua luz interior é a chama que pode clarear as sombras mais densas e restaurar a paz em nosso mundo. Ela uma grande luz começa a sair de dentro dela e logo uma chuva de pétalas de rosas-brancas começaram a cair do teto por toda parte, e logo ela desapareceu entre as pétalas. Olho para meu pulso e vejo que tem um naipe de espada desenhado nele com um pequeno "G" dentro fico sem entender o que estava a acontecer, olho para trás e vejo que Lady está tão confusa quanto eu vou até ela ainda segurando o meu pulso. — O que ela disse ? — Diz curiosa assim que chego perto o suficiente dela, ela está animada e tirando as pétalas que estavam em seu cabelo. — Ela me deu vários conselhos como não guardar os meus sentimentos e de como eu não devo esquecer que ela me escolheu por um propósito. — E o que mais ? — Ela me disse umas coisas que não entendi muito bem. — O que ela disser — Que me conectar com os que vieram antes de mim — E como você irá fazer isso — Precisso irá para uma floresta e entra o mais fundo para dentro dela para escutar os sussurros — Irei chamar um dos soldados para acompanhar você nesta jornada — Não eu tenho que ir sozinha, eu irei ficar bem — Tem certeza? — Perguntou com preocupação na voz, dou um sorriso para tranquilizar e concordo com a cabeça, tenho a sensação de que esta conversa tem que ser feita sempre em segredo. — Posso visitar o campo de treinamento antes de ir? — Pergunto talvez possa ver Amara o que seria muito legal Lady me olha desconfiada por um momento mas logo dá um grande sorriso e começa a me conduzir para onde os novos aprendizes estão vou sempre atrás a seguindo ela parava para falar com alguns funcionários por um tempo mas logo voltava a andar , passamos por alguns corredores iguais como sempre até uma porta , dentro do cômodo tinha várias pessoas sentadas no que parece ser uma palestra. Todos olham para a direção da porta assim que a porta se abriu e demoram um instante para reconhecer a rainha, foi bem engraçados todos levantando meio embaraçados e se curvando para a rainha. — Minha senhora Morana , o que devemos a honra de sua visita? — Perguntou o homem saindo do palco e vindo em direção de Lady e beijando a sua mão. — Vim mostrar aonde Alice irá treinar — Diz tirando a mão de forma discreta e a usando para aponta para mim — A escolhida Às — Que grande honra de ser o seu treinador Alice — Ele diz de uma forma estranha e tenta beijar a minha mão mas recuso da forma mas educada que consigo — Creio que ficará para o fim do primeiro dia de treinamento — Na verdade não tenho que ir em um lugar antes mas amanhã irei e ficarei para aprender tudo o que você tem para ensinar — Digo e ele faz uma cara de desgosto ele ia começar a falar alguma coisa mas o certo — É que tem algo que não posso deixar para depois foi um pedido da própria Natureza. — Nossa já teve o privilégio de falar com a detentora de todos os poderes — Diz um pouco de irritação na voz o que me deu uma ideia de ver até quando ele consegue segurar esta máscara — Ela deve ter dado uma grande missão para você não é? — É foi algo por aí! — Minha fala acabou gerando uma onda de risos em todos presentes, inclusive na Lady — Foi ótimo conhecer o senhor? — Atlas Windjar — Sim e arruma sua roupa que era uma blusa de couro marrom uma calças folgada da mesma cor dava para ver que ele tinha a bainha com uma espada presa nas costa — Foi um prazer conhecê-lo senhor Cohen Ventojar — Digo é outra onda de riso foi ouvida ele me olhou com raiva, mas não disse nada — Tenha um ótimo dia Me viro para ver se achava Amara mas não tive sorte pois era muita gente deu um suspiro em decepção e me miro para Lady. — A viagem será longa se eu sair agora dará tempo para ir e voltar antes das 16 horas —Digo para Lady que concorda com a cabeça e diz algo para o Cohen que não entendi e me acompanha para o castelo . O caminho até a saída foi feito em total silêncio, não sou muito boa em conversar ela percebeu isso, quando estamos perto do portão tem uma carruagem nos esperando olho para Lady sem entender nada. — Você já dispensou os guardas aceitar pelo menos a carona assim irá ir e vir mais rápido é só dizer para onde quer ir — Concordo quando vejo que não teria chance de discutir.
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