– Eu não menti! – Mentiu! Você mentiu. – disse, baixinho. Meu peito subindo e descendo em espamos que eu não conseguia controlar. Só o que eu conseguia pensar é que eu fora enganada, ludibriada, feita de boba, tinha sido usada. Sempre soube, em tudo que eu lia, nas histórias de amor que vivi, ao ver o casamento dos meus pais chegando ao fim, nos livros, filmes e etc, que amor não era mentira. E todas as vezes que ele sorria, me agradava, me abraçava, se declarava e me beijava, era tudo mentira. Fruto de traição, da omissão, eu fora enganada. E... céus, amor não mentira. Então definitivamente, o que Igor sentia por mim não era amor. Não era. Essa certeza parecia que ia me m***r. – O tempo todo você mentiu... – Igor... Como assim mentiu?– A garota se intrometeu.– Me explica. Ela podia ped