Sara,
A festa de Boa vindas foi linda, mas entrar no quarto e ouvir aquilo tudo sobre meu pai foi estranho.
De uma hora pra outra o cara que era meu herói se tornou um vilão.
E mesmo eu não querendo pensar, me sentia decepcionada.
Em meio à um turbilhão de pensamentos, sobre ter sido um sonho ou realidade sobre minha mãe biológica Vitor chama.
-Eu tenho uma coisa pra lhe falar
- Vai fala, eu odeio suspense Vitor. Curiosidade e impaciência, deveriam ser meu sobrenome.
Ele vira para o lado e quando abre a gaveta eu vejo a caixinha de veludo em suas mãos, ele abre e olha em meus olhos.
-Você aceita ser minha noiva?
-Claro! Estou é mega feliz
Nos beijamos e minha p****a fica molhada na hora, sinto seu m****o endurecer e coloco a mão alisando.
-Ai você me quebra princesa, quer me deixar maluco. Tá aí cheia de ponto
- Eu ouvi minha mãe dizer que preciso me alimentar bem Vitor. Minha boca está em perfeito estado e estou precisando de leitinho, ajuda ficar forte. Eu devo ter ficado vermelha, mas estou com vontade dele.
Depois de todas essas revelações eu preciso senti-lo.
- Tu virou uma descarada Sara, uma verdadeira p***a s****a, quer leitinho na boca, então, vou te dar.
Eu o chupo com vontade e estou necessitada dele dentro de mim. Perdi toda vergonha, eu preciso me satisfazer.
Eu só estava com saudades do seu gosto, queria mesmo era sentar, mas não consigo. Digo triste, lembrando da dor que ainda sinto.
- Tá louca Sara, aí cheia de ponto pensando em sentar. Deixa que vou te aliviar um pouco safada, ele diz e vem me chupar. Eu estou toda melada e ele percebe isso, não demora muito e ele me faz gozar, e resolvo pedir o que quero mais uma vez:
-Você bem que podia colocar só a cabecinha, faz devagar Vitor.
Eu preciso sentir você.
Ele arregala os olhos, não esperava eu ser tão direta. Mas não se n**a e vem todo fofo num vai e vem lentinho pra não machucar.
Vai me subindo um fogo que o puxo de uma só vez e sinto ele preencher toda minha p****a.
- Ouvir ela suplicar pelo meu p** me deu um t***o danado e mesmo sabendo que era errado, mirei na sua entradinha e coloquei devagar. Fiquei fazendo um movimento de vai e vem naquela b****a gulosa e quando eu menos espero a Sara me puxa de uma vez, fazendo eu entrar todo nela.
Ele me chama de tarada, e quem liga. Acabamos gozando juntos e fomos tomar banho. Eu bem que queria uma rapidinha no banheiro, mas o Vitor cortou e entendo sua preocupação. Deitamos na cama agarradinhos e como é bom está aqui em seus braços. Ele faz carinho na minha cabeça e acabo pegando no sono.
Acordo com a minha mãe chamando, são oito da manhã, hora de tomar meu remédio o bonito saiu pra boca e nem falou comigo.
Fico um pouco triste, sorte que minha mãe está aqui. Levanto e ela me ajuda com o banho. Coloco um short de moletom e uma blusa do Vitor, me sinto confortável assim.
Vamos descer pro café
-Filha as meninas ligaram, estão vindo com alguém pra fazer seu cabelo e unha.
Foi só minha mãe falar e a doida da Priscila grita lá da sala.
Descemos a escada devagar e vejo a Aline junto com a Pri e Clarinha.
- Oi miga, trouxe a Aylla pra da um jeito aí no seu cabelo e unha.
Eu a conheço Pri, ela é uma das cadastradas no projeto das cestas.
-Oi Aline, não sabia que você fazia cabelo.
-Oi Sara, eu me formei antes de casar com o Otávio e ele, morria de ciúmes, nunca me deixou trabalhar, aí eu engravidei e ficou mais difícil. Quando a Aylla nasceu ele me espancava por não ter dado a ele um filho homem e o resto da história você sabe. No meio da invasão eu fugi com a minha filha e pedi ajuda ao Canibal e vim pra cá.
Entrei no projeto que vocês montaram e voltei a estudar. Conversei com a professora que me ajudou bastante e fiz um curso avançado pra relembrar e atualizar o que estudei lá atrás.
Fui fazendo uns b***s e consegui comprar meu material e agora estou oferecendo meus serviços.
A Pri deixou eu colocar uns panfletos na padaria e fez alguns serviços comigo também.
- Isso aí, a mina é babadeira e vai te deixar mais linda.
- Então, podemos começar tomando café e depois vamos a transformação. Me surpreenda Aline.
Fomos tomar café e Aline instalou seu lavatório na parte externa do quintal. Achei um máximo.
Fiz um tratamento capilarque deixou meu cabelos super lindo, está com um brilho incrível, pretinho do jeito que era antes. Aline tirou umas pontinhas mas manteve o comprimento, está batendo no bumbum e puxou um franjão que eu amei.
Fez minhas unhas e ainda coloquei os cílios.
Me olho no espelho e fico encantada com o que vejo.
Aline olha a hora e diz que precisa ir, pois a filha hoje sai mais cedo da creche.
Aline, muito obrigada! digo estendendo a mão com cinco notas de cem.
- Não Sara, esse valor está muito acima.
Eu sei, mas quero lhe dá. Ter vindo até aqui e me transformado depois de dias no hospital aumentou minha auto-estima em cem porcento.
Pode deixar meu cabelo e unha agendado para próxima semana, falo quando ela chorando me abraça vindo agradecer.
Aline se despede das meninas e sai correndo para buscar a filha na escola.
O que eu sei dela? Que chegou ao morro toda marcada da surra que o ex dava, saiu durante a invasão pra pedir socorro ao inimigo do marido e indicou o esconderijo do seu agressor para que os inimigos o pegassem.
Vitor matou o cara e pendurou a cabeça na entrada da boca, incendiou o barraco dizendo que a mulher e filha estavam juntas e ganhou o morro.
Aline veio com a filha, e Vitor prometeu proteção sem que ninguém de lá soubesse. Elas ganharam uma casa e ela não aceitou o valor mensal, disse que iria trabalhar. Mas aceitou entrar no projeto da cesta básica, matriculou a filha na creche. Sei que pega b***s de faxina, ela é bem reservada e vive pra filha.
Todos acham que ela morreu e ela começou uma nova vida aqui na comunidade.
Ela é linda, mas não deu confiança a ninguém nesses dois anos. É alguém bem sofrida e eu quero ajudar.
Minha mãe chama pra almoçar e logo o Vitor entra nos acompanhando.
- Nossa, assim meu coração não aguenta Princesa.
- Seu bobo, ele me dá um selinho, mas sei que algo aconteceu, sua fisionomia está péssima e assim que as meninas saem eu pergunto o que houve.
- Eu queria falar com vocês, mas precisa ser no escritório.
Eu sei que é algo sério, ou ele falaria aqui mesmo.
Levantamos e seguimos.
Minha mãe senta em uma cadeira e eu deito no sofá.
- Você está bem?
- Sim amor, eu fiquei muito tempo sentada fazendo a unha e cabelo, preciso deitar um pouco, mas estou bem. Digo e ele abre uma pasta que só agora notei que estava segurando.
- Sara, essa é sua história.
Eu acabo levantando rápido demais e sinto dor, mas sento ao lado da minha mãe e começo a ler e olhar o que tem ali com curiosidade.
A primeira página é a foto da minha mãe, assim como me recordo e lágrimas descem do meu olhar.
-Ela realmente está morta amo?
- infelizmente sim Sara.
Eu fiz duas cópias ele diz separando algumas páginas e entregando minha mãe. E entrega em minhas mãos a outra parte.
Acho melhor você se acomodar no sofá.
-O que tem aqui? pergunto curiosa.
Tudo que você precisa saber sobre os seus pais, a verdade.