************* Capítulo 2 ************
************* Cavlask **************
Dotado de forças físicas administradas eficazmente por uma poderosa dona de porções mágicas, da qual não fazia mais parte da minha vida, sou capaz de cheirar a quilômetros de distância sua feminilidade aguçada. Forte, imensamente insana. Poderia deixar mais de cem loucos atrás dela, sendo massacrada na hora da consumação.
Precisei me esgueirar pelas árvores da floresta, não podia despertar a ira das Amazonas Saturnianas.
Elas eram mulheres altamente treinadas, no intuito de proteger a princesa, deixando-a longe de qualquer poder masculino. Uma ideia boa dos soberanos de Saturno.
Recebi uma localização pelo meu visor braçal, era de um interceptor estranho, não o conhecia, e dizia-me que podia confiar nas coordenadas. Mostrava-me uma boa moradia para levar a princesa. Ficava em Marte, distante dos guerreiros que cresceram comigo.
Mesmo sendo arriscado levá-la para o meu planeta sem a solicitação dos seus reis, pois isso significava uma assinatura de guerra, era melhor do que deixar Salita em Saturno, porque seus pais nunca abririam mão dela para eles. E a luta interestelar seria realizada aqui, no seu lar. Prefiro mil vezes levar o problema para a minha terra natal, em terrenos marcianos poderíamos chegar num acordo. Onde consistia a entrega da princesa a um único guerreiro, mesmo que este tenha que romper seu corpo virginal antes da cerimônia de casamento.
Não daria tempo, se a maldição for tão potente como o previsto, ela mesma iria me seduzir. Persuadindo a tomá-la de qualquer maneira, seja onde for. Podia ser até aqui no bosque antes da nossa partida.
Tudo podia acontecer, o feitiço era imprevisível. Meu amigo forasteiro Ghael, dizia-me antes de tomar a fórmula secreta, quando nos muros das cavernas a profecia foi prescrita, lapidada por meio de raios e trovões, de que a princesa podia ceder, sucumbir tão poderosamente, que deixaria-a ao ponto de dor. Portanto seria mais intenso do que parir um filho. E se chegasse nesse ritmo, a sua perda da pureza seria regida com sangue e sofrimento. Jamais deixaria Salita chegar nesse estágio. Mas também desejo que seja especial pra ela, mesmo que não venha me amar.
Quando Salita me sentiu vigiando-a pude escutar as batidas do seu coração. Uma música instigante ao ouvido de qualquer macho viril, contudo o que me despertou mais o interesse foi sentir a forma como a afetava como fêmea em época de acasalamento. Pronta, sugou o meu cheiro a quilômetros de distância, o perfume da excitação chegaram pelas suas narinas pequeninas.
Nossos destinos estavam tão selados, que na noite anterior pude me comunicar com a beldade loira, através do seu sonho. E pude me apresentar diante dela nesse mesmo clima. Na sonolência.
Foi incrível, e totalmente inesperado.
Contemplei sua beleza de frente, comparando nossos tamanhos.
A princesa se mostrava fisicamente incompatível diante da minha forma gigante. Os marcianos tendem a serem grotesco, e possuem uma coloração aversa ao povo Saturniano, pois eles se assemelham mais como os humanos da Terra.
Estou de tocaia, quando despertar pelo alvorecer, irei raptá-la. Estava decidido, e nada e ninguém poderia me impedir.
************** Senil ***************
"Desperte mana... Vamos recuperar nossa conexão, precisamos desse dom novamente. Pelo sua proteção"
Droga! Abri os olhos sentindo o gosto da derrota. Salita e eu nunca mais tivemos um contato mental novamente. Uma herança genética vinda dos nossos reis. Naira, minha mãe também recebeu essa graça, devido os sentimentos amorosos que os uni.
Testei com eles, mas nada aconteceu, assim me pediram para fazer mais tentativas com a Salita. Suspeitamos que os prodígios serão acordados somente com a nossa ligação de gêmeos. Sobre esse fato os demais irmãos já possuem essa comunicação entre si e os nossos pais. Nos dois ficamos para trás por alguma razão não explicada.
O perigo seria um fator central para trazer os poderes totais de volta. Mas nada acontecia.
Levantei da cama, encontrando o rosto de duas servas gentis. As dispensei, não precisava de mulheres me despindo, oferecendo banhos mornos e corpos experientes para treinos sexuais. Até porque se fizesse tão ação com certeza ia conceber bastardos. O que não seria r**m para elas, ou para um príncipe. Saturno adota qualquer criança, e os reis o manteria em seu castelo como bebês reais do trono, embora não seja feita dentro de um matrimônio.
Enquanto pudesse me manter livre de laços sexuais, ficaria em paz.
Após me ajeitar para o desejum na mesa da família, pude reparar que os cem haviam ido embora do castelo.
- Graças ao Hork esses ogros esverdeados foram embora.
Sentei cumprimentando todos ao mesmo tempo.
- Por hora, meu filho. E só resolveram não mais marcar acampamento porque Sean e Secan deram as mulheres dançarinas a eles. - Abaixou a cabeça em pura tristeza.
Seus maridos; meu pai e meu tio, a consolaram.
- Meu bem, elas quiseram ir. - Dissera o principal.
- Rei supremo, nossos sangues ficarão mesclados aquelas coisas alienígenas. - Esbravejei, possesso.
- Bom... - Interceptor a rainha, olhando-os com enorme carinho. - Mesclar não foi uma ideia r**m. Tenho vocês, e os acho lindos.
Os dois a beijaram, com ela no centro da mesa. Pois sua posição social era incontestável. Havia muito destaque para a nossa salvadora fértil. Minha mãe era venerada até hoje.
- Mas isso é diferente, os marcianos são seres nojentos.
Tomei a refeição misturada, devido minha originalidade.
- Sem preconceito filho. - Ele me olhou sério. - O problema não é eles serem de Marte, a questão que os cem querem fazer fila para possuir sua irmã. Isso que não podemos deixar acontecer.
Meu tio bateu na mesa, rompendo sua alegria ao ver a sua esposa lindamente a mesa.
- Queria fazer mais por ela, pela nossa filha meu amor.
- Tranquilize essas emoções. Os guerreiros voltaram ao seu planeta. Enquanto puderem se divertir com os presentes ficaremos salvos para planejar uma possível retaliação. Comentou Secan; meu pai, ao repassar a travessa com os bolinhos aos meus outros irmãos.
Geralmente eles não são tão quietos, mas devido a ausência da sua princesa, eles não quiseram mais falar. Só por telepatia com os seus pais.
- Haverá guerra. - Bebi um gole generoso da bebida especial feita pela soberana.
Eu e Sean trocamos olhares ácidos referentes a batalhas.
- Defenderemos nosso planeta e iremos invadir Marte, pegando-os desprevenidos. - Falou Sean alegrando-se de novo com a possibilidade de vingança.
- Sim, só não podemos finaliza-los, contudo uma prisão em seus próprios lotes, seria de grande valia. Assim, deixaremos um recado para que nenhum deles viesse nos atazanar. - Relatou o rei maior.
Adoramos esse método, porém eu e meu tio tínhamos outros requisitos a serem administrados no processo de invasão.
- Perfeito.
Disse-lhes sorrindo, louco de vontade de socar a cara de um marciano i*****l.