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Sob o Olhar Dele

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Blurb

Paixão, amor, sexo, traição e assassinato são as marcas da primeira história cheia de reviravoltas e incertezas... Mas agora teremos finalmente a visão de Victor sobre a história eletrizante de Rendida 1, acompanhem os dois livros simultaneamente para entender os dois lados da história.

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PRÓLOGO - EU SOU ESSE
Eu não sei bem como começar contando a história da minha da minha vida, uns vão dizer que eu tinha uma sorte do c*****o nascendo onde eu nasci. Mas o peso que colocaram sobre mim ainda quando nem tinha algum pelos no saco foi demais, e duvido que qualquer um que considera a minha vida uma sorte dos deuses iria ramelar na primeira oportunidade! A minha vida era rica, cheia de bebidas caras e tênis da moda na adolescência, não haviam medidas para minha mãe, que queria curar a ausência do fodido do meu pai. Que também era tão criminoso quanto ela, mas eu, como todos, sempre romantizo a minha mãe também. Quando fiz dezesseis ganhei um carro, quando fiz dezoito ganhei o morro. Quando fiz vinte anos decidiram que eu deveria cuidar de tudo, minha mãe queria morar na Colômbia, ao lado do meu padrasto e tomar margaritas na p***a da mansão da família. Aquele era o cotidiano para alguém como eu, armas, drogas, mortes, tudo incluído em um contexto de riqueza extrema, belas mulheres e uísque do bom. Eu não estou reclamando, Deus sabe que eu jamais quis um emprego honesto onde eu trabalhasse oito horas por dia, comeria com o esforço da p***a do trabalho, e teria alguém igualmente batalhadora ao meu lado para juntar uma merreca e viver na corda bamba. Eu não romantizo a p***a da pobreza, e odeio quem o faça. Mas ok, o fato de que eu sou rico não é o começo da minha história, não a que vale a pena ser contada pelo menos. Era verão na Colômbia, eu nem me lembro de frio nesse lugar e eu não via a hora de sumir de lá o mais rápido possível. Eu me sentia mais à vontade quando Rosa estava lá, linda dos pés à cabeça eu me pegava vez ou outra pensando nela quando eu ia me masturbar. Adolescente é um lixo, e eu não fui diferente. Mas era diferente com ela, ela não era como as outras. Ela era forte, e decidida demais, odiava que falassem sobre o que nossos pais faziam para que vivêssemos aquela adolescência perfeita em nossa redoma de vidro. Mas tudo bem, ela também não sabia a minha responsabilidade, ela nunca imaginou que eu fosse um maldito assassino, e nem que eu vendia um monte de coca no meu país natal. Tudo bem, eu não contava isso a ela, mas no fundo eu sabia que ela sabia. Sempre que ela olhava para mim, e planejava um futuro para nós dois longe de toda aquela merda eu podia jurar que ela sentia que queria ficar comigo a vida inteira, que acabaríamos em algum lugar por aí com aquele emprego honesto que ela tanto queria de mim, mas eu sabia que quando ela olhava em meus olhos ela sentia que eu não estava sendo sincero. Não sobre o que eu sentia, mas sobre nosso futuro. Eu sabia que seria separado dela em algum momento, mas não sabia o motivo. Em minha cabeça de moleque ela sairia da minha vida naturalmente por objetivos diferentes. Mas não. Ela foi literalmente arrancada de mim da maneira mais brutal que eu podia imaginar. Eu não vou dar as porras dos detalhes por que me assombram até hoje, e quando acharam o corpo dela jogado a um matagal eu soube que era matar ou morrer, que eu iria remoer aquela história até que o inferno congelasse por completo. Eu era assim, o Victor chato como minha mãe dizia, o Victor sombrio como Melissa a irmão mais nova de Rosa dizia. Mas todos concordavam em um ponto, eu era um AS nos negócios, e ninguém estava acima de mim. Fiz minha fama, e quando menos esperei estava com negócios sólidos, lavagem de dinheiro garantidas, e meu produto circulando por todo canto possível do mundo. Aquilo era felicidade? Eu não sabia ao certo, eu só sabia que eu precisava de mais, eu precisava olhar nos olhos de alguém e sentir que aquela pessoa era parte de mim e eu poderia ser parte dela. Mas eu nunca encontrei isso em ninguém, nem em minha família. Eu desisti por um certo tempo, foquei na p***a dos negócios, enriqueci mais, e esse era o looping incansável da minha vida cheia de emoções erradas. Eu vendia, eu viajava, eu mandava, eu matava, eu enriquecia, e tudo isso vivido milhares de vezes sem descanso. Me sentei na minha sala lendo as projeções, sozinho com um copo de uísque do meu lado, sem ninguém para encher o meu saco era apenas eu no que eu era realmente bom. Não suportava o cheiro doce de alguma prostituta que ficava na minha sala logo depois do sexo, e eu juro por Deus que isso era a única coisa que me incomodava de verdade. Eu comia elas e não sentia absolutamente nada, eu não era questionado em minhas ações, eu não era questionado nem mesmo nos olhares, tudo o que eu recebia era um punhado de puxa sacos, e um punhado de mulheres que matariam a própria família se eu desse a elas um par de sapatos caros. Era cansativo. Mas era o que eu tinha, e eu fazia o melhor que eu podia com aquilo tudo. Eu não ia aos bailes do meu próprio morro, eu não participava de nada, eu apenas mandava representantes. Eu não era um traficante de filme B brasileiro c*****o, eu era um gangster dos bons, era temido e respeitado e isso bastava para mim. Comprei alguns jornalecos de beira de estrada, e estava acostumado a passagem de pano quanto a minha favela. Naveguei pela internet, li o jornal recente como era o meu costume de velho e esbarrei com uma matéria intitulada "Assassinatos a Sangue frio em comunidade deixa pessoas apavoradas" Passei o olho pela matéria e pude notar a quantidade de preconceito enraizada, as pessoas sabiam dentro dessa comunidade como eu cuidava das coisas, e não tinha ninguém apavorado! A droga da jornalista nem se deu ao trabalho de falar com as pessoas certas, no mínimo parou em alguma igreja e conversou com alguma tia emocionada. Ou a mãe do cara que eu mandei encher de bala, aí não conta! As fotos eram as piores, vinculando o assassinato de um maldito estuprador com algo r**m, o que aconteceu com jornalismo sério? "Assassino e sanguinário" - Foi o nome que a jornalista Laura Bernessi deu a mim, uma maldita arrogante e s*******o como o próprio nome da estava sugerindo! Arremessei o meu copo de uísque longe quando li aquilo, primeiro que acordo é acordo e a gerencia do jornal estava deixando de cumprir com a palavra, já que os cheques para manter aquela espelunca estavam saindo da minha conta. E depois, eu fiquei imaginando como deveria ser feia e malcomida aquela tal de Laura! Só de pensar nela eu sentia nojo! Eu jamais fui um assassino sem motivos justos! E disso eu me orgulhava demais! Mas tudo bem, eu coloquei a minha cabeça no lugar de novo, por que meu maior acerto era sempre agir com frieza diante das situações, e essa p**a ia me conhecer, se ela queria escrever algo sobre algo que era meu, e sobre uma morte que eu mesma mandei que fosse feita ela tinha que ao menos saber o motivo, e não inventar um monte de fatos desencontrados. Mas o meu planejamento para o outro dia já havia mudado, de reuniões de distribuição e expansão eu iria ter um encontro no jornal, e eu aposto que eu ia fazer essa c****a tremer de medo com uma simples ameaça. 

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