Foram para o carro e Mori notou que ele não estava usando o aparelho auditivo. Ela temeu perguntar se não era necessário para dirigir, preocupada que ele pudesse se irritar com a pergunta. Mas preferiu arriscar a irritação a correr riscos na estrada. – Não vai usar o aparelho? – perguntou Mori. – Não preciso do aparelho auditivo para dirigir. Só o uso quando estou lidando com outras pessoas e não consigo ver os lábios ou a movimentação do maxilar. Não está correndo perigo nenhum... – respondeu ele. Ela segurava uma garrafinha de água e bebeu, percebendo que estava realmente com fome. Mori se recriminou por não ter feito um esforço para comer pelo menos um pouco da refeição, pois agora ficaria sem nada no estômago até chegarem em casa, mas também se tivesse comido, teria vomitado quando