A chegada da cortesã, agora esposa do primeiro-ministro, trouxe um clima de tensão para o palácio. Ela estava determinada a exercer seu poder e status recém-adquiridos, muitas vezes tentando humilhar a princesa por não estar grávida.
Apesar das tentativas da nova esposa de menosprezá e desestabilizar a princesa, ela se manteve firme. Consciente de seu papel e de sua dignidade, a princesa resistiu a todas as tentativas de humilhação. Ela sabia que, apesar das ações da segunda esposa, sua posição como princesa e sua riqueza lhe conferiam uma autoridade e um respeito que a cortesã não poderia igualar.
A princesa usou sua posição e influência para proteger sua honra e manter a ordem no palácio. Com uma postura de dignidade e confiança, ela enfrentou a cortesã com firmeza, garantindo que suas próprias normas e o respeito pela sua posição fossem mantidos. Sua resistência e postura fortalecida ajudaram a assegurar que sua voz continuasse a ser ouvida e respeitada, mesmo em meio ao tumulto causado pela nova esposa do primeiro-ministro.
Após seis meses, o primeiro filho da cortesã nasceu, e todos no palácio acreditavam que ele seria o herdeiro legítimo do primeiro-ministro. A cortesã, tentando provocar a princesa, ostentava o bebê e o chamava de "primogênito", enfatizando seu novo status de forma a causar mais dor à princesa.
Em uma conversa entre o primeiro-ministro e a cortesã, ela comentou com orgulho sobre como seu filho seria um ótimo herdeiro. O primeiro-ministro, no entanto, a corrigiu de maneira inesperada. "Quem te disse que ele é meu herdeiro?" perguntou ele. A cortesã, surpresa e confusa, olhou para ele com espanto e perguntou: "Como assim? Ele é seu único filho."
O primeiro-ministro, mantendo a serenidade, explicou: "Meu herdeiro será o filho que eu tiver com minha primeira esposa." Ele então olhou para a princesa, reforçando sua posição. "Ele será o verdadeiro herdeiro, e não este bebê."
Essa declaração deixou a cortesã perplexa e frustrada. O primeiro-ministro deixou claro que, apesar de sua nova esposa ter dado à luz, o status de herdeiro legítimo do reino estava reservado para o futuro filho que ele tivesse com a princesa. Esse gesto, além de reafirmar a importância da princesa em sua vida e no futuro do reino, serviu também para redefinir a dinâmica e as expectativas em relação à corte.
Mesmo sabendo que seu filho não era o herdeiro legítimo, a segunda esposa continuava a exibir seu filho com ostentação, levando-o todos os dias ao salão da princesa e compartilhando com ela detalhes sobre como estava sendo gratificante a maternidade. Esses atos eram claramente destinados a provocar e desestabilizar a princesa, exacerbando a tensão entre as duas.
A princesa, por sua vez, manteve sua dignidade e cortesia. Apesar das provocações e da hostilidade implícita da segunda esposa, ela nunca tratou o bebê m*l. Sempre que via o filho da cortesã, ela era carinhosa e gentil com ele, mostrando um comportamento exemplar e altruísta.
Essa atitude da princesa não apenas refletia seu caráter e integridade, mas também servia para contrastar com a tentativa da segunda esposa de criar um ambiente de rivalidade e hostilidade. A forma como a princesa tratava o bebê evidenciava sua capacidade de manter a compostura e a bondade, independentemente das circunstâncias difíceis que enfrentava.