Com o passar dos dias, a distância entre a princesa e o primeiro-ministro aumentou. A mágoa e a falta de perdão por parte da princesa criaram uma barreira quase intransponível entre eles. A princesa, ainda ferida e desconfiada, não conseguia superar o que havia acontecido, e o relacionamento deles tornou-se cada vez mais frio e distante.
Nesse cenário, a cortesã viu uma oportunidade e a aproveitou. Ela se dedicou a estar próxima do primeiro-ministro, oferecendo-lhe atenção, apoio e companhia que ele estava desesperado para encontrar. A cortesã se mostrava atenciosa e compreensiva, ouvindo-o e oferecendo-lhe consolo e outras formas de conforto que ele estava faltando em seu relacionamento com a princesa.
Esse apoio constante e o comportamento envolvente da cortesã acabaram por atrair ainda mais o primeiro-ministro, afastando-o progressivamente da princesa. O primeiro-ministro, seduzido pela atenção e pelo carinho da cortesã, mergulhou em um relacionamento extraconjugal que parecia preencher o vazio emocional que sentia.
A situação resultou em uma deterioração ainda maior do relacionamento entre o primeiro-ministro e a princesa. O casamento deles, que já estava fragilizado, chegou a um ponto crítico, enquanto a cortesã continuava a desempenhar um papel significativo na vida do primeiro-ministro, reforçando a separação entre ele e sua esposa.
Um mês depois, a cortesã revelou ao primeiro-ministro que estava grávida. A notícia trouxe uma onda de felicidade ao primeiro-ministro, que viu nisso uma oportunidade de formar uma nova família e restaurar a alegria que lhe faltava. Ele imediatamente começou a considerar a ideia de casar com a cortesã, tornando-a sua segunda esposa.
No entanto, ele estava ciente da sensibilidade da situação e temia a reação da princesa. A perspectiva de revelar a verdade para sua esposa atual o preocupava profundamente. Ele sabia que o anúncio de um segundo casamento e a gravidez da cortesã causariam ainda mais dor e tumulto no já frágil relacionamento.
Com esse dilema em mente, o primeiro-ministro começou a planejar cuidadosamente como abordaria a situação. Ele sabia que precisava encontrar uma maneira de comunicar a notícia de forma a minimizar o impacto e, ao mesmo tempo, tentar proteger o que restava de seu relacionamento com a princesa, embora soubesse que isso seria uma tarefa extremamente desafiadora.
Apesar de suas intenções de minimizar a dor, o primeiro-ministro acabou revelando à princesa que estava prestes a se casar com a cortesã devido à sua gravidez. Ele tentou justificar a situação dizendo que a cortesã não significava nada para ele e que ela foi apenas um passatempo, enfatizando que seu amor verdadeiro era pela princesa.
Essas palavras apenas agravaram a situação. A princesa ficou ainda mais desapontada e ressentida, sentindo-se desrespeitada e tratada como uma segunda opção. Ela percebeu que seu marido estava lidando com a situação de forma egoísta e insensível, o que só aprofundou seu desprezo por ele.
Em meio a essa crise, a rainha regente, mãe da princesa, ofereceu um conselho. Ela sugeriu que a princesa tomasse controle da situação em sua própria casa, lembrando-a de sua posição como princesa e primeira senhora da casa. A rainha regente enfatizou que, como líder da família e responsável pelo bem-estar de seu lar, a princesa tinha autoridade e poder para impor sua própria ordem e tomar decisões que melhor servissem a seus interesses.
A princesa, refletindo sobre o conselho de sua mãe, começou a se preparar para retomar o controle da situação. Ela decidiu que não permitiria mais que as ações do primeiro-ministro determinassem seu estado emocional e seu papel na casa. Determinada a restaurar sua dignidade e a assegurar sua posição, a princesa começou a agir de acordo com o conselho de sua mãe, buscando maneiras de reforçar sua autoridade e garantir que sua voz fosse ouvida e respeitada, então o primeiro ministro é a cortesã se casaram.