DOM Despertei encontrando Alícia sentada no sofá, parecendo perdida em pensamentos, olhando para a porta. Ela está toda de branco, feito uma enfermeira na cama de um morimbundo. Pensei amargamente admirando suas pernas cruzadas. — Dou tudo que tenho pelos seus pensamentos. — Minha voz saiu fraca. Na mesma hora virou para olhar-me, seus lindos cabelos voam em seu belo rosto angelical. — Dom! Como você se sente? Nem esperou responder e já foi pegando um termômetro da gaveta. Agindo de imediato colocou em baixo do meu braço observa-me curiosamente. — Estou bem. — Disse tentando acalma-la. Mirei a janela avistando o sol da manhã, a luz entrando como raio, deixando o quarto bem iluminado. — Que bom. Ontem você nos deu um susto. Achei que depois de tudo que passamos você iria morrer de fe