Cheiro de morango - parte II

1330 Words
Ela estava me provocando e eu sabia disso, mas o meu juízo ja tinha evaporado quando vi ela saindo pela porta do banheiro com aquela roupa, e agora sentindo o corpo dela colado no meu, eu não estava lembrando nem o meu nome mais. A única coisa que eu estava sentindo era o que ela fazia comigo, como se meu corpo estivesse viciado na droga mais alucinante. Eu tinha oferecido a ela uma escolha, na verdade eu queria mesmo era deixar o creme de lado e realizar todos os pensamentos e fantasias que tive com ela desde o dia que ela começou a trabalhar comigo. Enquanto eu estava perdido nesses pensamentos, ela deu um passo para trás, "meu Deus, essa mulher vai acabar comigo". E quando acho que não da para piorar mais a minha situação, ela se abaixa na minha frente para pegar o frasco de creme. Fiquei sem reação, só consegui olhar para aquela bund@ tão pertinho de mim. Senti meu corpo ficando ainda mais alerta e rígido com esse visão. - Meu Deus mulher - minha voz saiu muito mais rouca do que eu esperava, demonstrando o quão maluco eu estava ficando - você acaba com a sanidade mental de qualquer um. Por favor me diga logo se vai querer ou não que eu te ajude com creme? Percebi que ela pensou um pouco como se estivesse indecisa, e por fim me entregou o frasco de creme, nem pensei direito, senti que esse foi um sim. Comecei a passar o creme no corpo dela, primeiro ombro, braço, mãos, na verdade estava tentando me manter sobre controle, é como se tivesse uma fera dentro de mim, e ela queria fugir. Depois segurei ela pelo pescoço, a minha vontade era de apertar e provar cada pedaço dela, mas eu não podia exagerar, não ainda. Senti o corpo dela estremecer, isso foi a gota d'agua. Mordisquei a orelha dela e nem percebi quando sussurrei - Essa camisola fica linda em você, e me deixa completamente maluco, mas eu posso tira-la? Ela só acenou levemente com a cabeça, e eu ja comecei a tirar aquela camisola que estava bagunçado completamente a minha sanidade mental. Acabei de tirar e a joguei sobre a poltrona, agora ela estava ali na minha frente só de langerie preta e de renda. Eu estava em um frenesie e não conseguia mais pensar em nada, era só o meu desejo falando. Peguei um pouco mais de creme e comecei a espalhar perto dos s***s dela, voltei rápido, minhas mãos estavam loucas para acariciar aquele corpo do jeito que eu gostava, mas com ela eu precisava de delicadeza. Passei um pouco mais de creme nas mãos e espalhei na barriga dela, e depois subi próximo aos s***s novamente, mas dessa vez não consegui me controlar, e minha mão escorregou e eu comecei a massagear o bico do seio dela, apertei levemente e senti ela se contorcer. Eu sabia que eu também mexia com ela, mas saber que ela também estava louca de desejo me fez sentir ainda melhor. Sabendo disso lembrei que ainda não havia passado creme nas pernas dela, e é claro que eu precisava resolver isso. Me abaixei e comecei a passar o creme nas pernas, elas eram tão macias... Eu continuei subindo um pouco mais e sentia que a respiração dela estava ficando bem pesada. Então continuei até chegar no ombro dela novamente. Em um impulso eu a puxei mais perto de mim e a abracei e então sussurrei - Eu estou louco demais por você agora para conseguir parar sozinho, por favor, se não quiser passar daqui me fale agora que eu vou dormir la na piscina. - e nisso eu comecei a lembrar, em péssima hora, da minha lei absoluta, não dormir com ninguém do trabalho, e aqui estava eu caidinho pela minha secretária. Fiquei com raiva de mim por ter pensado nisso agora, então acabei dando uma risada meio sarcástica de mim mesmo, "aqui esta você Mateo, caindo em sua propria armadilha". A minha risada saiu rouca de tes@o, era como se o meu corpo estivesse zombando de mim. Eu senti ela estremecer levemente, e então quando minha razão estava voltando e eu estava pronto para parar com aquilo, ela me surpreendeu, se disvencilhou do meu abraço e ficou de frente para mim e me beijou. Meus pensamentos viraram poeira, o corpo dela cheio de creme colou no meu tórax e eu podia sentir o coração dela batendo forte no ritmo do meu, e aquele beijo foi incrível, as nossas bocas se encaixaram perfeitamente. Confesso que de imediato ela me pegou de surpresa, mas após um milésimo de segundo eu coloquei minha mão na cintura fina dela e a outra na nuca e puxei ela para mim, o beijo ficou mais intenso. Passando o choque original, aqueles pensamentos voltaram a tona "o que eu estava fazendo?" lembrar que ela era minha secretária foi o que me trouxe de volta um pouco de juízo, eu fui diminuindo o ritmo e no final fiquei apenas abraçado a ela. Ela pareceu frustrada e me deu um olhar de quem está tentando entender o que está acontecendo. Achei melhor não dizer a verdade a ela, porque até meu corpo estava reclamando da minha decisão de não seguir a diante, então posso imaginar qual seria a reação dela, com certeza não iria nunca mais olhar na minha cara, ou pelo menos não por um tempo. - Acho melhor a gente ir dormir, a viagem foi longa e você deve estar cansada. - eu sei era uma tremenda s*******m o que eu estava fazendo, ainda mais falando dessa maneira, dava a entender que eu era bonzinho ou tonto demais colocando a culpa nela daquela maneira. "Essa com certeza não era a atitude que o verdadeiro Mateo certamente faria, o que estava acontecendo comigo?" Ela me olhou incrédula, como se não estivesse acreditando que eu estivesse dizendo aquilo, mas como julgá-la? Nem eu sabia dizer de onde eu havia tirado tamanho absurdo. O olhar que ela me deu combinou com aquele cabelo de fogo, mas ela não disse uma só palavra, saiu de perto de mim, foi em direção a cama, pensei que ela iria colocar a camisola mas nem isso ela fez, deitou embaixo do edredon e disse: - boa noite. - foi o boa noite mais seco que eu ja havia escutado, mas eu estava esperando o que? A culpa era toda minha, eu havia provocado até o limite, deixando bem claro as minhas intenções e depois parado daquela maneira, ainda mais com ela, que ja me conhecia a bastante tempo, sabia como eu agia com as mulheres a minha volta. Mas o que eu podia fazer? Ela é minha secretária, e além da minha regra de ouro de não ficar com ninguém no trabalho, não era só isso, Alice era uma mulher diferente, ela era especial, e mereceria mais que apenas uma noite e eu não estava preparado para passar disso ainda, então era melhor nem começar. Eu fiquei em dúvida se deitava ao lado dela, ou se deitava no sofá, mas no fim decidi ir para cama mesmo, eu não tinha feito nada de errado, na verdade tinha poupado ela, porque eu sabia que eu não poderia oferecer nada além de uma noite. Fui para cama, ela parecia estar dormindo, mas quando deitei e puxei o edredon ela reagiu, "entendi, ela estava apenas fingindo". Virei para o outro lado porque se eu ficasse olhando para ela eu tinha certeza que não iria aguentar, so de pensar nela deitada do meu lado, vestida somente com aqueles pedacinhos de renda meu corpo ja começou a reagir, "meu Deus como essa mulher consegue mexer tanto assim comigo?" Helena havia sido a mulher que mais tinha chegado perto de me levar para o altar, e analisando o que eu tinha passado nas últimas horas, ela não havia chegado nem perto de mexer com meu corpo como a Alice fazia.
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