Dan
Depois que deixei o Gama na casa do Robinho foi como se tivesse deixado uma parte de mim, mas tudo bem, o mano não mora muito longe de mim, e sempre que eu quiser eu posso vê-lo e matar a saudade, o vazio que sinto quando olho para a sua caixa é muito grande, mas pelo menos a Micka percebeu que eu realmente não tinha feito de propósito.
Hoje é o primeiro dia dela na escola, e mano, ela tá muito gostosa nessa sainha da escola, a b***a dela parece que triplicou o tamanho, e esse tênis rosa ficou muito fofinho no pé dela, minha vontade é de tirá-lo do pé dela e beijar cada dedinho e...
— Olha aqui amor! Seu omelete! - minha mãe diz e me entrega um prato.
— Obrigado mãe! - Minha mãe dá um beijo na minha testa, gesto esse que eu amo muito e que aquece meu coração por dentro, ela passa pela Micka e enche o copo dela de suco e também dá um beijo nela, mas eu não vejo ela sorrir, na verdade a Micka me olha como se estivesse querendo me matar, e sinceramente eu não tô entendendo o porquê.
— Olha aqui suas frutas meu amor! - Minha mãe entrega uma tijela cheia de frutas e a Micka começa a comer.
— Ansiosa para o seu primeiro dia de aula Micka? - meu pai pergunta pra sua enteada.
— Um pouco! Mas já sou acostumada com isso! Não vai ser a primeira vez que serei chamada de "a novata"! - Assim que a Micka termina de dizer isso, minha mãe suspira, eu sei o quanto ela sofreu quando a filha foi embora, e essa culpa ainda me corrói por dentro.
A campainha toca e minha mãe vai atender, depois de um tempo ela volta toda eufórica pra dentro de casa trazendo uma caixa de plástico toda rosa, dessas que se colocam pet's e a Micka ficou toda eufórica, a coisa mais linda de se ver.
— A Kara já chegou! - diz toda empolgada olhando para a caixinha do seu bichinho de estimação, coisa mais linda.
— O embarque de animais é mais lento! Ainda mais se for para transportar um animal para outro país! Mas finalmente a Kara está aqui! - minha mãe explica e a Micka sorri.
— Vou deixar ela no meu quarto e já volto pra ir pra escola! - Eu fico observando a Michaely toda animada levando seu bichinho de estimação lá pra cima, deve ser uma gatinha pra combinar com a dona, ainda fico uns cinco minutos esperando por ela e quando ela desce as escadas pega a mochila no sofá e se despede dos meus pais, faço o mesmo e também pego a minha mochila.
— Espera! - Minha mãe grita nos assustando. — Deixa eu tirar uma foto de vocês dois! Da um abraço nela Dan. - Nem precisa pedir duas vezes, seguro na cintura dela e nós sorrimos para a foto. — Aiii que lindinhos da mamãe! Olha Manoel! Os dois irmãos mais lindos! - Eu e Michaely os olhamos, a expressão que ela faz não é das melhores, depois sai da sala e eu vou atrás dela.
— Micka não somos irmãos de verdade! A mamãe disse isso por… - começo a explicar mas sou interrompido.
— Se tem uma coisa que eu tenho certeza Dan, é que você não é meu irmão! - Ela diz irritada e eu fico aliviado, pelo menos nessa parte eu e ela concordamos, e um lampejo de esperança de ainda ser possível rolar alguma coisa entre a gente me aparece novamente.
—- Pode se segurar bem em mim! Não precisa ficar com receio! - Falo sorridente no momento em que ela sobe na garupa da minha moto, não custa nada tentar, eu ia adorar ter ela agarrada comigo.
— Eu sei andar de moto Dan! Você não vai conseguir tirar casquinha de mim por causa disso! - responde.
Merda!
Assim que chegamos na escola a Micka desce da moto e entrou toda se rebolando sem nem olhar pra mim, e eu devo admitir que ela foi o centro das atenções, tudo quanto é cara olha pra ela de queixo caído, estão tão surpresos quanto eu fiquei na primeira vez em que a vi no ponto de ônibus, quando eu falo que a beleza da Michaely não tem tamanho, eu não tô brincando.
— p**a que pariu Loirinha! Me apresenta tua irmã! - Guto chega do meu lado falando merda.
— Ela não é minha irmã o****o! A mãe dela é casada com o meu pai! - respondo irritado.
— Aquela que você também chama de mãe né! - O que o Guto falou faz todo o sentido! Merda! Todos mundo aqui vai encarar a gente como irmão e vai chover de cara em cima dela.
E dito e feito! A Michaely desfilou toda poderosa até a sala dela que é um ano a menos que a minha. A novinha só tem dezesseis!
E durante toda a manhã não se falava outra coisa na sala do terceirão, todo mundo só falava na Micka, no quanto ela era gostosa, e fizeram até uma competição para ver quem seria o primeiro na escola a pegar ela, m*l sabem eles que essa competição aí eu já ganhei semana passada.
A Gaby olha pra mim durante a aula toda mas não força nenhuma aproximação, eu comprimento ela e conversamos normal no horário do almoço, assim como converso com todas as outras meninas.
A Micka já fez amizade com a turma toda, aliás, com a escola toda, e todo mundo só fica comentando na festa que vai ter na piscina da Micka, perece que eu nem existo mais naquela casa, mas pra ela eu passo o pano, e escuto sorrindo os comentários de todo mundo sobre a nossa festa.
A Michaely não quis encostar perto de mim na hora do intervalo, eu tive que me contentar em observar ela s distância, enquanto caras como o Kaio e o Ítalo irmão do Sérgio ficavam puxando assunto e dando em cima dela sem parar, o Sérgio por sua vez não deu muita atenção para a Micka, isso porque a atenção dele estava sendo voltada toda para a Gaby, que conversava com ele sem parar, menos m*l, um a menos pra eu me preocupar.
No fim da aula eu fico conversando com os manos no estacionamento da escola enquanto espero a Micka sair da aula, e é sério cara, minha cabeça já está pra explodir com tanto cara me pedindo pra ajeitar ela pra eles.
— Acha que ela aceitaria ir ao cinema na sexta à noite! - Guto perguntou esperançoso.
— Mano eu sei lá! - respondi secamente.
— Até parece que tu tá com ciúmes Moreto! - o Léo comenta.
— Ah vai tomar no c#! - respondo com raiva.
Eles ficam rindo de mim até o momento em que a Micka chega, ela se despede de uma garota loira que estuda na sala dela e me pergunta se podemos ir, sem mais demora já subo na moto e entrego o capacete dela.
— Aí Micka! Será que eu poderia chamar você pra sair comigo na sexta feira? - o Guto perguntou, o safado teve mesmo coragem.
— Não sei se pode! Mas tenta! - Ela diz toda sorridente pra ele, atitude essa, que faz o rosto do ruivo se iluminar, mas só que antes que qualquer um dos dois possa dizer qualquer outra coisa eu arranco com a moto e saio "cantando pneu.”
Assim que chego em casa dou uma freada brusca na garagem e assim que descemos da moto a Micka joga a mochila dela no chão e começa a me encher de tapas, essa aqui realmente puxou pra minha mãe Marisa.
— Qual é o seu problema, garota maluca? - pergunto tentando me desvencilhar dos tapas.
— Tá querendo matar a gente? Se quiser morrer então não me coloque na garupa da sua moto! - diz aos berros.
— Eu estava prestando atenção na estrada! - explico.
— VOCÊ TAVA EM ALTA VELOCIDADE! - Ela grita enquanto continua me enchendo de tapas.
— PARA DE ME BATER! - grito de volta.
— NÃO PAROOOOO! - Eu seguro na cintura dela e a puxo pra piscina, e nós mergulhamos juntos até o fundo, quando imergimos novamente ela parece querer me fuzilar com os olhos, mas eu devo admitir que ela tá muito linda com esses cabelos molhados.
— Tá mais calma agor....
— NÃO TÔ NÃO! - Ela volta a me encher de tapas e a única coisa que passa pela minha cabeça pra conseguir me defender é imobilizar o corpo dela com o peso do meu corpo na borda da piscina e segurar as dois pulsos dela pra cima com minha mão.
Assim que realizo esses movimentos ela olha nos meus olhos intensamente e eu me perco naquela imensidão azul! Tão lindos! Tão profundos! Tão fascinantes!
— ME SOLTA AINDA NÃO TERMINEI DE TE MATAR!
— NÃO SOU SACO DE PANCAD… - Ela cola os lábios nos meus e eu não demoro nem um segundo pra enfiar minha língua na boca dela e começar uma dança voluptuosa enquanto amasso e roço meu corpo nela, que por si só começa a esfregar em mim também me deixando alucinado, nem sei dizer em que momento meu p*u ficou duro, só sei que ele tá pulsando sem parar exigindo mais contato com esse corpo maravilhoso que essa morena tem.
De repente a vontade de tocar nela começa a ficar insuportável dentro de mim, e solto suas mãos, abraço forte o corpo dela e sinto ela toda ligada a mim.
— Me solta! - Micka diz me empurrando e saindo da piscina, me deixando sem entender nada.
— Foi você que me beijou! - respondo ainda inebriado.
— Pra fazer você me soltar! Só por isso! - Ela pega a mochila e vai pra dentro de casa, eu saio da piscina, pego minha mochila e vou correndo atrás dela.
Essa roupinha molhada colou no corpo dela de uma maneira tão sensual que não tem explicação, a b***a gigante dela balança de um lado pra outro enquanto ela rebola, e eu sinto meu p*u ficando duro a cada passada que ela dá.
— Porque tá me seguindo? - pergunta olhando para trás e me encarando.
— Essa casa é minha também! Por isso eu tô entrando nela! - Ela sobe as escadas apressada e eu subo logo atrás, tendo a ampla visão da calcinha fio dental toda dentro da b***a. c*****o! Eu vou infartar aqui!
Quando chegamos no corredor ela para e se vira pra mim completamente irritada.
— Você tá me seguindo! - insiste.
— Não sei se você sabe, mas o meu quarto fica nesse corredor! - explico o óbvio e ela me olha irritada.
— Você tá querendo me beijar de novo! - me provoca.
— Eu tô sempre querendo te beijar de novo! Isso não é novidade! Eu te beijaria agora mesmo se você me permitisse! - Micka fica parada olhando pra mim por tempo o suficiente pra eu entender que ela está me permitindo.
Então eu já agarro ela de novo e começo a beija-la, dessa vez não perco tempo e já levo minhas mãos direto pra sua b***a, e eu sinto uma onda forte de calor percorrer todo meu corpo assim que sinto esse contato.
Um fogo toma conta de mim e me queima por dentro mesmo eu estando todo molhado, eu puxo a fio dental dela de dentro da b***a, e sinto ela dar um suspiro de surpresa que se transforma em gemidos assim que coloco a mão dentro de sua calcinha e começo a brincar com o clítoris, eu quero fazer ela gozar e...
— Crianças! Estão aí em cima? - Escutamos a voz da minha mãe entrando dentro de casa e a Michaely e empurra e se tranca dentro do quarto dela.
Eu também entro no meu quarto antes que minha mãe apareça no corredor e também tranco a porta, passo direto pro banheiro, tiro a roupa molhada e começo a “b*******a punha” em homenagem à Michaely.
Depois que termino minha homenagem, muito bem feita por sinal, tomo banho e visto uma calça e uma camisa de moletom, c*****o eu to sentindo muito frio, assim que sento na cozinha pra receber o meu jantar minha mãe já pega na minha testa e diz que eu tô com febre.
— Assim que terminar a sua comida eu vou te dar um remédio e você vai se deitar, entendeu mocinho? - minha mãe ordena.
— Entendi mãe! - Respondo minha mãe e percebo que a Micka revirou os olhos e ficou m*l humorada novamente.
Será que ela se incomoda com o fato de eu chamar a Marisa de mãe?
— Você nem se recuperou do resfriado causado pela chuva e já cai de roupa na piscina! Eu não sei o que esses jovens tem na cabeça! - meu pai reclama preocupado.
— Já terminei! Agora eu vou deitar! - eu digo e peço licença.
— Você não comeu quase nada! Faz dias que não tá comendo direito! - minha mãe observa.
— Tô sem fome! - explico.
— Deixa eu te dar o seu remédio então! - Eu tomo o tal remédio e vou direto me jogar na cama, porque eu realmente tô com frio e sentindo meu corpo todo dolorido.
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Acordo sentindo uma coisa limenta rastejando em cima de mim, fico enojado antes mesmo de ver o que é, ligo o abajur e puxo o lençol, e mano quando eu olho pra minha barriga quase tenho um piripaque.
— AHHHH MÃEEEEEEEEE! SOCORROOOOOO! - eu grito cheio de terror, a porta do meu quarto é aberta e meus pais entram assustados perguntando o que aconteceu. — UMA COBRA! TEM UMA COBRA GIGANTE NA MINHA BARRIGA!
— Kara! Menina malvada! - Micka diz entrando no quarto e se aproximando de mim com o sorriso mais malvado e vingativo que já vi na vida.