Quatro

2483 Words
Michaely Eu tô me sentindo tão plena depois de ter feito o i****a beber água do vaso! Eu sentei e colei minhas costas na porta do quarto dele e me deliciei ouvindo os barulhos que ele fazia enquanto vomitava, isso foi música para os meus ouvidos. Minha vontade é de ficar ouvindo isso o dia todo, mas preciso sair dessa posição para atender o telefone fixo, que não para de tocar. Micka — Alô! Marisa — Oi meu amor! Como vocês estão? O Dan tomou o remédio? Micka — Oi mãe! Estamos bem sim! Ele tomou o remédio! Marisa— Mandei entregarem comida pra vocês! Em breve tocarão a campainha! Beijos te amo! Micka — Também te amo! Mal coloco o telefone no gancho e já escuto o som da campainha, minha mãe é rápida, só de lembrar que ela ligou pra perguntar se o Dante tomou o remédio me sobe uma raiva, esse i****a realmente conseguiu roubar ela de mim. Recebo a comida do entregador e levo pra cozinha, vou até na porta do quarto do meu "irmãozinho" e aviso que a comida está na mesa. Pouco tempo depois a cozinha toda é tomada por um cheiro amadeirado delicioso que abafa até o cheiro da comida, nem preciso levantar a cabeça pra saber que o Dan chegou na cozinha. Ele passa direto pra pia e começa a lavar uma coisa, fico curiosa pra saber o que é e me aproximo, começo a dar risada quando percebo que ele está lavando o copo que eu levei com água da privada pra ele mais cedo. — Isso é engraçado pra você? - pergunta com o rosto vermelho. — Sim! Muito! Escovou bem esses dentes? - Pergunto provocando ele, que está com o cabelo molhado como se tivesse acabado de tomar banho e os lábios em um tom vermelho vibrante, tonalidade provocada pelas inúmeras vezes que deve ter escovado os dentes, mas em vez de ficar zangado como o esperado ele sorri e se aproxima de mim, fazendo com que eu sinta o cheiro do seu hálito que parece uma mistura de pasta de dente com enxaguante bucal. — É eu escovei sim! Minha boca tá novinha em folha e pronta pra beijar você! - Fala olhando diretamente pra minha boca e eu tenho certeza de que se eu não tivesse me afastado ele teria mesmo me beijado. "Garoto atrevido" — Acha mesmo que eu te beijaria sabendo que você tomou um copo com água de xixi? - Lanço a pergunta enfatizando minha gargalhada de deboche, quero ver se dessa vez eu não consigo irritá-lo. — Aquele xixi era seu? - Ele me pergunta com a maior cara de safado e me deixa sem reação, como ele tem coragem de perguntar algo assim? — Porque eu não me importaria em beber mais um pouco! Sabe! Eu sou muito bom em fazer garotas terem "Squirting" E eu adoraria ver você esguichando na minha boca. - Ele se aproxima da minha orelha e me faz arrepiar. — Eu beberia até a última gota! Me afasto dele rapidamente e me sento na mesa, pego a minha marmita e começo a comer tentando a todo custo não deixar transparecer o quanto eu fiquei excitada com essas coisas que ele me falou. Ele se senta do outro lado da mesa e fica me encarando o tempo todo. Qual é a desse cara? Ah Dante Moreto! Você não vai ganhar essa batalha! — Aquele xixi já estava no vaso! E como eu entrei lá pouco tempo depois que o seu pai saiu, presumo que deveria ser dele! - Começo a sorrir observando um tom esverdeado surgir em seu rosto e a expressão de nojo que ele faz enquanto olha pra comida. — Você não colocou nenhum tipo de veneno ou algo assim na minha comida não né? - Ele pergunta incerto ao olhar a marmita a sua frente, em pouco tempo ele muda a expressão de enojado, pra raivoso e cessa novamente no semblante amigável! Que irritante! — Mano não me dá ideia! - Respondo com o meu sorriso sínico e recebo um sorrisão enorme dele em resposta. Porra Micka! Não é pra flertar com ele! Volto a atenção para o meu prato e continuo a comer o meu almoço, enquanto mastigo observo que ele ainda não tocou na comida e olha fixamente pra mim. — Qual é o problema? - pergunto. — O problema é você ser incrivelmente linda desse jeito! - Fico olhando diretamente para ele sem saber o que dizer até o momento em que escuto a campainha tocar. — Eu atendo! - Saio correndo em direção ao portão! Mas que merda! Merda! Merda! Eu não posso ter esse tipo de reação com ele! Não com ele! Chego no portão decidida a não cair mais no papinho furado desse garoto. — Boa tarde! - Comprimento a garota de cabelos castanhos, vestida numa farda escolar que está no pé do portão, e que me olha de cima a baixo fazendo cara de nojo. — Quem é você? E o que tá fazendo na casa do meu namorado? - Ah essa deve ser a tal Gaby namorada do Dan, abro o portão e dou espaço pra ela entrar, e no momento em que faço isso a garota avança pra cima de mim e começa a puxar meus cabelos. — Ei me larga sua maluca! - grito me segurando pra não fazer o mesmo com ela. — Solta ela Gaby! - O voz do loiro soa estridente atrás de nós e em pouco tempo sinto ele puxar ela de cima de mim. — No fim eu estava mesmo certa! Eu vim aqui porque estava preocupada, quando na verdade você tá me traindo assim na cara dura! - Gaby disse magoada. — Essa é a Mycka! - A garota olha dele pra mim e depois volta a atenção pra ele com uma expressão confusa no rosto. — A filha da sua mãe? E você não disse que ela era tão feia que doía? - Aff! Isso é a minha deixa para deixar os dois imbecis a sóis! É a minha deixa também para entrar diretamente no meu quarto, me olhar no espelho e me esbofetear com força. Isso é bem feito pra você Micka! Quem mandou ficar dando trela pra o garoto que fez da sua vida um inferno. ............................... Dan Eu não acredito que a Gaby além de atacar a Micka ainda disse na frente dela que eu tinha a chamado de feia, agora mesmo é que ela vai me odiar! — O que faz aqui? - pergunto com raiva pra minh ex. — Não posso mais visitar o meu namorado que está doente? - Gaby diz tentando me abraçar, mas eu a afasto. — Até onde eu sei você terminou comigo! - comento com ela. — E até onde eu sei você ainda não me procurou para fazermos as pazes! Mas como sei que foi porque adoeceu eu te perdoo! - diz convencida. — Gaby não vamos mais voltar! - Falo decidido e vejo ela fazer um "o" com a boca seguido de uma expressão espantada. — Como assim? - me pergunta assustada. — Chegou o momento de darmos um basta nessa situação! Faz muito tempo que tudo o que fazemos é apenas brigar, terminar e voltar! Isso já virou um círculo vicioso! Um círculo vicioso e tóxico! - explico, faz tempo que essa relação está nos fazendo m*l, em vez de bem. — Tá me chamando de tóxica? - pergunta magoada. — Eu estou dizendo que o nosso relacionamento se tornou tóxico! - Ela faz bico e começa a chorar. — Pensa bem Gaby! Nós sempre fomos amigos! Antes mesmo de namorar! E veja só no que a gente está se tornando! — Tu, tudo bem! Se é assim que você deseja! ENTÃO TÁ! - Ela grita comigo e vai correndo em direção a saída, mas antes que ela saia eu a puxo e lhe dou um forte abraço. — No fundo você sabe que isso é o certo a se fazer! Que é melhor a gente fazer isso antes que a gente comece a se odiar! - explico pra ela. — Então porque dói tanto? — Tá doendo em mim também! Mas essa situação já ficou insustentável! - Falo sério pra ela, isso também está doendo em mim, afinal, faz um ano que nós namoramos, e quase quatro meses que estamos nessa situação de merda, de brigas, desconfianças e ciúmes, términos e reconciliações, eu gosto da Gaby, mas já está na hora de tomarmos essa decisão, e eu já tinha pensado nisso muito antes da Michaely voltar. — Amigos? - Gaby me pergunta com as sobrancelhas arqueadas e eu dou um sorriso pra ela. — Amigos! - Ela faz um sinal positivo com a cabeça e sai do meu abraço, eu olho pra janela do quarto da Micka e percebo a sua sombra pela cortina observando tudo a distância, inclusive o nosso abraço. Merda! — Nos vemos na escola então! - Minha ex namorada se despede e eu fecho o portão, olho para a janela novamente, a sombra da Micka não está mais lá, será que eu devo procurá-la pra pedir desculpas pela Gaby? Ou seria melhor esperar mais um pouco? Na moral, eu não sei! Eu não sei como lhe dar com a Micka e nem com o tremendo t***o que eu sinto por ela! Pra piorar parece que apenas o simples fato de eu respirar a deixa irritada. Mano eu tô tão fodido! Decido terminar o meu almoço! Aliás começar o meu almoço, pois antes que eu começasse a comer tive que sair correndo pra tirar a Gaby de cima da Micka Mas antes mesmo de dar a primeira garfada escuto os gritos frenéticos da Michaely e subo correndo as escadas para ver o que aconteceu. — Tiraaaa! Tiraaa esse bixo nojento daqui! - Abro a porta do banheiro e antes que eu consiga dizer qualquer coisa a Micka dá um pulo em cima de mim e enrosca as pernas na minha cintura, então a minha primeira reação é segurar ela pelas n*****s para evitar que ela caia, e p***a, quase estremeço com o contato da pele macia em minhas mãos. Puta merda! Ela está apenas de calcinha e sutiã! Se remexendo e apontando pro box do banheiro claramente assustada com alguma coisa, quanto a mim, a única coisa que eu tô conseguindo prestar atenção é no quanto ela tá apertando meu p*u enquanto se mexe, e também no quanto eu tô ficando duro por causa disso. — Me, me tira daqui! - ela praticamente me implora. — Tá bom gatinha! - Falo pra ela o mais derretido possível, na moral mano, nem eu tô me reconhecendo, eu tô muito maluco por essa garota. Levo ela até seu quarto, mas não tiro ela do colo, eu não tenho forças pra afastar ela de mim, p***a, ela é muito gostosa. — O que aconteceu princesa? - Pergunto olhando diretamente nos olhos dela, demonstrando toda a minha preocupação, mas sou surpreendido com um tapa no rosto, e pra o meu desgosto, ela desce do meu colo me deixando confuso e frustrado. — Foi você que colocou aquele bixo nojento lá! Eu devia saber que não poderia baixar a guarda com você! Como eu sou i****a! - diz em um tom acusatório. — Micka do que você tá falando? - pergunto sem entender. — Não dê uma de coitadinho! Você deixou aquele bixo no banheiro pra me assustar! Eu devia saber que você não mudou e nem nunca vai mudar! Que ódio! - diz com raiva. — Ainda tá fazendo o quê aqui? Vai tirar aquele sapo imundo de lá! Ah merda! O Gama teve ter fugido! — Hinata eu juro que dessa vez ele fugiu! Olha ele tem esses costumes! Ele gosta de lugares úmidos que nem o banheiro! - tento explicá-la. — Acha que eu vou acreditar em você? Eu deveria saber que não iria deixar o lance da água de privada barato! Eu devia ter me lembrado daquele bixo! — Não é o mesmo! Infelizmente o Giba não está mais entre nós! - Respondo quase chorando, ainda é muito difícil falar sobre a morte do meu amado sapo de estimação. — Já se divertiu o bastante! Agora vai tirar aquele bixo de lá que eu quero tomar banho! - E então minha atenção é novamente chamada pela perfeição a minha frente, que está apenas de langerie e me enchendo de t***o, por pouco eu não babo com essa imagem maravilhosa, enquanto meu p*u praticamente pula dentro da minha cueca pedindo pra se aliviar na bucetinha dela, eu me martirizo imaginando o quanto o mundo pode ser c***l com um pobre garoto. — Eu juro Micka! Eu não fiz de propósito! O Gama fugiu! Eu juro pra você gatinha! Eu jamais faria isso com você princesa! - digo desesperado, quero muito que ela acredite em mim. — Não só faria como já fez! - Ela responde baixo e eu vejo mágoa em seus olhos, e eu juro que eu nunca me arrependi tanto do que eu fiz no passado quanto nesse momento. — Me diz o que eu posso fazer pra você acreditar em mim? - Pergunto suplicante, será que ela não tá percebendo o quanto eu tô enlouquecendo por ela aqui? — Se livra desse bixo! Desaparece com ele dessa casa! - me diz e meu corpo todo gela. — Mi…Micka! Eu, eu não posso fazer isso! Eu crio sapos desde criança! - tento explicar pra ela. — Faz isso ou eu nunca vou acreditar em você! - Ela diz enquanto se aproxima de mim, e meu olhar se perde nos p****s dela que tão balançando e quase escapando pra fora do sutiã de tão grandes que são, o que me faz morder forte o lábio de tanto desejo que eu tô sentindo. Ela estica o braço e abre a porta, claramente mandando eu sair, coisa que eu não quero fazer de jeito nenhum. — Agora sai do meu quarto e para de olhar pro meus p****s! Tarado! - Ela me joga pra fora do quarto e bate a porta na minha cara, e eu vou a contra gosto pegar o Gama de dentro do banheiro e o levo de volta pro meu quarto. Enquanto coloco ele de volta na caixa, penso na terrível decisão em que devo tomar, continuar com o meu amigo e companheiro de sempre ou fazer a vontade da Micka, a garota que mais me odeia, me despreza, me abomina, e quer me ver pelas costas. Respiro fundo, pego meu telefone e ligo pro Robinho com o coração pesado e partido — Fala mano! - escuto a voz dos meu amigo que também gosta de sapos. — Aí mano! Tu pode ficar uns dias com o Gama na sua casa?
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