Capítulo 12

1522 Words
Victória Estou aqui trancada no banheiro já não sei por quanto tempo, o Christian resolveu me beijar assim do nada, não estava esperado que ele fizesse isso. Não é que não gostei de ser beijada por ele, mas é porque eu não tinha noção de que ele iria fazer isso e o primeiro beijo foi estranho porque eu não estava esperando. Mas o próximo aqui no meu quarto me deixou completamente de pernas bambas e com o coração ofegante. Eu nunca havia beijado na minha vida e mesmo que eu soubesse que ele não iria fazer comigo como o Samuel, mas aquele medo ainda surgiu principalmente por que eu estava quase nua. Quando ele saiu eu fiquei aliviada e ao mesmo tempo sentindo um vazio, eu não sei o que está acontecendo comigo, não sei porque eu estou sentindo essas coisas quando estou ao lado dele. Talvez seja porque eu nunca me realcionei e ele é o primeiro homem que eu fico tão próxima. Entro na ducha e meu corpo fica ali tentando relaxar, mas nem a água fria está conseguindo. Quando lembro do seu corpo tão próximo do meu, do seu hálito fresco e do seu monumento tocando a minha virilha meu corpo inteiro parece pegar fogo. Saio do banheiro e vou me certificar que a porta está realmente trancada, e quando vejo que sim eu já vou até a gaveta e pego meu amigo. Desde que descobri o que ele pode me proporcionar eu não me separei mais dele. Tiro meu roupão e me sento na cama e com ele em mãos eu deixo as lembranças do Christian me beijando e seu corpo me tocando e isso faz meu corpo incendiar ainda mais e não demoro muito a sentir meu corpo inteiro desfalecer. O Christian tem me deixado assim, uma mulher com os desejos aflorado. Fico ali na cama por mais um tempo e depois que me recupero eu volto para tomar outro banho e agora eu fico na banheira por muito tempo que até perco a noção da hora. Quando a água esfria me levanto e tomo uma ducha rápida e depois vou ao closet me trocar, visto a minha lingerie e já escuto batidas fortes na porta e só aí me dou conta que deixei a Lilly sozinha com a Dina. Me troco rapidinho e vou abrir a porta, minha pequena deve está sentido a minha falta, assim que destranco a porta vejo que não é a Lilly e nem a Dina. É ele, já tomado banho e vestido com uma camisa polo apertada e uma bermuda jeans, está ainda mais sexy e bonito. __ Você está realmente me perseguindo. __ Você sumiu e eu estava preocupado. __ Estava no banho. __ Há mais de uma hora? __ Não tem esse tanto de tempo. __ Tem sim, você perdeu a noção do tempo. __ Já estou indo para ver a Lilly. __ A Lilly está bem, está fazendo um bolo com a Dina, nós precisamos conversar. __ Nao se preocupe que vou esquecer o que aconteceu. __ Não quero que esqueça, podemos entrar para conversar. __ Podemos ir para um lugar mais neutro, aqui não é um lugar para conversar. __ Vamos ao meu escritório então. Ele sai na frente e eu vou logo atrás, não quero muita proximidade assim ele não vai me atacar de novo. Descemos e eu já escuto a voz a Lilly na maior alegria com a Dina, ela sempre gostou de está na cozinha quando a Ângela estava viva ela sempre ficava com a mãe todo o tempo e sempre ajudava mesmo sendo um toquinho de gente, acho que ela vai seguir esse caminho da culinária. Entramos no seu escritório e ele fecha a porta e eu já fico meio apreensiva, ele já me prendeu disso vezes entre seus braços e aqui nao pode ser diferente. __ Não precisa ficar com essa cara de assustada Victoria, eu não vou te atacar. __ Será? Você já fez isso duas vezes hoje. __ Eu quero conversar com você e quem sabe da próxima vez que eu te beijar seja com o seu consentimento. __ O que você quer de mim Christian? Não acho que sou o tipo de mulher com quem você sairia. __ Por que não? __ Porque eu nao tenho formação alguma, venho de abrigos, nem família eu tenho e essas características não combinam com um homem como você. __ Pois eu não acho isso. Você é uma bela mulher e quanto a não ter formação não te faz diferente de ninguém, de onde você vem também não te faz pior do que ninguém Victoria e eu gosto de você pelo o que você é. __ Como você pode gostar de mim assim em tão pouco tempo? __ E tem tempo definido para uma pessoa gostar de outra? __ Não, mas eu sei lá. E outra você foi namorado da Ângela e eu não sei se seria uma boa ideia. Sua família não gostou da Ângela que era formada e tinha uma profissão, com certeza não vai gostar de mim também. __ Eu cortei relação com a minha mãe e irmã Victoria e elas não vão mais interferir na minha vida pessoal. __ Será mesmo? Eu não acredito nisso. Melhor deixar tudo como está, pela Lilly. __ Isso não é o melhor para ela, a Lilly perdeu a mãe muito precocemente e não teve o pai na sua vida, ela tem você como a segunda mãe dela e acho, quer dizer tenho certeza que ela vai adorar o pai junto com a segunda mamãe dela. Meu Deus a Lilly deve ter falado com ele que queria que ele fosse meu namorado. Ela anda com essa conversa já tem alguns dias, não sei se é por falta da Ângela ou se é por medo dele me mandar embora. __ Você está achando demais, não acho que a Lilly iria querer isso. Ele vem para mais perto de mim e fica bem ao meu lado, e fala bem próximo ao meu ouvido. __ Tenho certeza que sim, ela me confessou que queria isso, você tem certeza que você também não quer. Ele fala e segura na minha cintura e me puxa para perto dele. __ Me diz que você não sente nada quando eu te toco, quando eu chego perto de você assim. __ Não!!! Falo, mas com a voz embargada e a respiração acelerada demais. __ Não é isso que seu corpo está dizendo Victoria. Sua respiração está acelerada, seu coração está batendo forte e sua voz está embargada. __ Você... você fica muito perto e me deixa assim. __ Isso é sinal que você sente algo quando estou perto. __ Será que você pode se afastar um pouco. __ Eu prefiro ficar aqui, está muito confortável. __ Para mim não está. Por favor. E ele faz para me provocar e fala bem perto de minha boca. __ Queria muito sentir seus lábios de novo, mas quero que você queira também. __ Christian!! Por favor, não faça isso. __ Me deixa te mostrar que estou sendo sincero Victoria. Eu realmente estou gostando de você e quero poder te mostrar isso. __ Não acho que sou a mulher que você procura, eu... eu... __ Eu já lhe disse que você é tudo o que eu quero. Me deixe te provar que posso te fazer feliz, juro que não serei como seus outros namorados. Quando ele fala namorado eu já fico preocupada porque ele não tem a mínima ideia de que eu não tenho nenhuma experiência com relacionamentos, ao contrário dele que já teve várias mulheres. __ Me deixa te mostrar que eu posso ser melhor que qualquer outro namorado que você teve. __ Você está me pressionando muito. Me deixa pensar. Eu não consigo resolver nada sob pressão. __ Tudo bem, você tem até amanhã para me dar a resposta. __ Amanhã? __ Sim, você me pediu um tempo e eu estou dando. __ Sério que algumas horas é o tempo que você está me dando, tinha que ser pelo menos uma semana. __ Uma semana é muito tempo, se você não quer que eu fique roubando seus beijos amanhã é o tempo ideal para me dar a sua resposta. __ Dois dias, nem uma semana e nem algumas horas, dois dias é o tempo ideal. __ Amanhã, eu não sou um homem que gosta de esperar. Ele fala e aproxima a boca da minha, mas não beija e se afasta e me deixa ali esperando o beijo que não vem. __ Vamos que eu prometi a Lilly que queria comer o bolo que ela ajudou a Dina a fazer. Ele fala e se vira e vai saindo, e eu acabo indo também, mas com aquela sensação de que estava faltando algo e claro que foi o beijo que ele não deu, agora eu estou num mato sem cachorro, ele não me deu escolha e nem muito tempo para pensar, vou ter que decidir se deixo ele me mostrar o seu sentimento ou se não e não entro numa história que eu posso sofrer futuramente.
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