Capítulo 05

1347 Words
Tres meses depois Christian Nesse momento eu so posso dizer que a vida é realmente uma caixinha de surpresas, há alguns meses atrás a minha vida estava tranquila, eu seguindo com meus negócios e levando a minha vida sentimental no campo da neutralidade, procurando mulheres apenas para uma noite e mais nada. Só que essa tranquilidade foi totalmente abalada com a volta da Ângela. Após três anos ela reaparece com uma intimação para realização de DNA e mesmo eu tendo plena certeza que a criança que ela teve não era minha, estava errada, eu realmente sou o pai da criança e essa notícia me abalou muito. Quando nos separamos eu tinha certeza que não seria o pai porque eu tinha flagrado ela me traindo. Depois dessa revelação eu vi que tudo que eu pensei dela foi errado. A Ângela sempre me jurou que não tinha me traído, mas eu não conseguia apagar a imagem dela nua na cama com outro. Essa imagem não apaga tudo o que ela.e disse. Bom, eu assumi a paternidade, mas eu queria ir me acostumando com a criança aos poucos, mas a Ângela não queria assim e quando ela me disse o motivo eu fiquei em choque. Não acreditei que ela estava com um câncer terminal e o pior foi saber que ela não quis se tratar, indignado com a sua posição eu busquei me informar com um amigo meu médico e ele me disse o mesmo que ela havia me dito, o tratamento só ia prolongar por dias ou um ou dois meses a sua vida e como ela disse que preferia aproveitar todo o tempo com a pequena do que ficar internada longe dela. E nesses últimos três meses eu busquei me aproximar mais dela e começar a me acostumar com a Lilly. Ela ainda não tem total confiança em mim e eu entendo ela não me conhecia e eu tambem não tenho muito jeito com criança. Ainda estamos caminhando nessa relação, e agora mais que nunca vou ter que tentar estreitar essa convivência já que a Ângela faleceu faz duas semanas. Foi um dia difícil, nós dois tivemos uma história e uma filha, mas nosso destino não queria que nos unissem. Não ficamos juntos, mas ficou algo bom de nossa relação que é a Lilly, ela é uma garotinha bem esperta e falante, tem o gênio da mãe e a minha personalidade. Desde o falecimento da Ângela que eu a trouxe para morar comigo e junto com ela veio a babá que cuidava dela, a Ângela não denominava ela como babá e sim uma pessoa que ela tinha uma amizade Nós dois não demos bem logo de cara, ela não sabe medir as suas palavras, muito petulante e nossos pensamentos não se batem. Eu só não dispenso os seus serviços por causa da Lilly. Ela não tem total confiança em mim e é muito apegada a Victoria e por isso não posso mandá-la embora, mas assim que eu estiver com mais proximidade com a Lilly. Quando isso acontecer eu dispenso a Victoria, ela só me dá nos nervos e me tira do sério completamente. Esse é o segundo final de semana que elas estão aqui em casa e eu não posso mais ter meus momentos a sós, ficar a vontade como eu ficava antes, já estou sem sair e sem ter uma mulher há dias e isso está me deixando irritado e para piorar tem a Victoria que consegue me tirar completamente do sério. Acordei e ela já estava na cozinha fazendo as suas comidas e claro bagunçando tudo, coisa que eu odeio. Sou metódico e muito organizado, ao contrário da Victoria que não consegue fazer nada sem baguncar tudo e como hoje a Dina está de folga sou obrigado a aturar essa maluca em minha cozinha. __ Bom dia Chris. __ Quando você vai entender que eu não gosto que me chame assim. Meu nome é Christian e quero que chame assim. __ Acho que Chris combina mais, estou fazendo o café da manhã. __ Estou vendo, a cozinha está uma zona. __ Você é muito chato, tudo tem que está perfeitamente no lugar, milímetricamente posicionado, não sei o que a Ângela viu em você viu. __ Ela viu que viu que eu sou um homem com várias qualidades. __ Começando por não acreditar na índole dela. __ Ela me traiu e eu vi com os meus olhos, não foi ninguém que me contou. __ Ela garantiu que não tinha feito nada, mas você não acreditou. __ Você não tem nada a haver com o que aconteceu comigo e com a Ângela. __ Realmente eu não tenho, mas tenho a ver com a Lilly e a mãe dela fez de tudo para criar a pequena sem a sua presença porque você foi um babaca com ela. Você não soube valorizar a Ângela como ela merecia. __ Eu valorizava até o dia que ela enfiou uma faca no meu coração. __ Não foi ela quem fez isso e sim a sua irmã, eu sei que ela não está mais aqui, mas eu desde que soube de toda a história que fiquei indignada com a sua atitude. __ Eu agi conforme a situação ela estava ali na minha frente nua na cama com outro cara. __ Um cara que ela não conhecia, tudo armado por sua irmã, eu não posso deixar essa mancha na vida da mulher mais íntegra e bondosa que já conheci, eu tenho a prova que a Ângela não te traiu e eu tinha pedido a ela que te mostrasse enquanto ela estava viva, mas ela disse que queria que você tivesse acreditado na sua palavra. __ Do que você está falando? __ Das imagens de sua irmã batizando a bebida da Ângela e logo depois a levando para o quarto onde você presenciou toda a farsa da traição. __ Que imagem é essa?Porque a Ângela nunca me mostrou isso e onde ela conseguiu? __ Onde ela conseguiu e como eu não sei, mas sei que as imagens deixa claro que tudo foi uma armação e ela não te mostrou porque ela queria que você acreditasse na palavra dela e pelo menos tivesse averiguado os fatos antes de só julgar a situação. __ Eu quero ver essas imagens. __ Claro, depois do café eu te mostro. Termina de falar e se vira e vai cantarolar aquelas músicas dela e nem se importa com a minha presença. Fico ali olhando aquela garota com um rebolado engraçado e ao mesmo tempo sensual. Não demora nada ela termina e se vira e me olha. __ Ficou aí me olhando? __ Estava engraçado e eu estou com fome. __ Engraçado? __ Sim. Convenhamos que você não é uma boa bailarina e muito menos uma boa cantora, mas o espetáculo estava engraçado e me fez ficar aqui e me divertir um pouco. Sua fisionomia de reprovação com o que falo está visível em seu olhar. __ Você acha que eu sou alguma palhaça por acaso? Pois eu não sou, então se vira com o seu café que eu vou ver a minha princesa. __ Você não vai terminar? __ Não, se vira e termine o seu café eu não sou sua cozinheira e muito menos o motivo de sua diversão. Ela sai furiosa da cozinha deixando o que estava fazendo pela metade, os ovos que estava fazendo sem terminar na panela, as torradas sem geleia e o suco sem bater. Só sinto o seu corpo passar pelo meu feito um furacão e ela resmungar alguma coisa que não consigo entender e some me deixando ali plantado feito um i****a no meio da cozinha sem reação alguma. Agora nem sei o que faço se vou ao seu encontro e peço desculpas ou deixo que sua raiva passe, eu não quis ofendê-la, mas ela estava engraçada mesmo e que culpa tenho eu se ela é uma figura. Vou ter que aprender lidar com o humor dela, pelo menos até a Lilly acostumar comigo e eu poder me livrar dessa menina maluca da minha vida.
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