A recuperação de ALEX

5000 Words
VIVIANE estava se sentindo muito sozinha agora que o seu marido não se lembrava dela e então resolveu ir conversar com a única pessoa que lhe dava atenção naquela grande casa atualmente. JÁ que o seu sogro estava envolvido com a empresa depois do acidente do seu filho. MARTA a abraçou quando a viu entrar na cozinha com um olhar desamparado e chorando. VIVIANE retribuiu o abraço da mulher mais velha com carinho. — QUERIDA, não fique assim. ISSO, tudo vai passar e daqui a pouco tudo voltara a ser como antes do acidente. EU, acredito, nisso eu tenho rezado muito para que o ALEX ,fique como era antes. MARTA disse com um sorriso animador. - O ALEX, está como era antes do acidente, MARTA. SÓ, se esqueceu de ser casado comigo e de mim. ESTÁ, sendo muito doloroso para mim estar perto dele, e não poder abraça-lo e nem receber o carinho do ALEX. MARTA, eu não sei quanto tempo eu vou aguentar essa situação. VIVIANE disse com os olhos verdes cheios de lágrimas. - CALMA, VIVI o médico falou que ele pode recuperar a memória a qualquer momento. QUERIDA, você está sendo tão forte e eu estou orgulhosa de você, assim como a sua tia ficaria. NÃO, desista agora do homem que você ama ele vai se lembrar de você, eu tenho certeza. MARTA disse esperançosa. - MARTA, e se ele não se lembrar de mim nunca? O que, será da minha vida sem o ALEX para sempre? VOCÊ, sabe bem o quanto ele é importante para mim MARTA. EU, o amo tanto MARTA... E se ele esquecer-me para sempre eu não sei se vou aguentar. Perguntou VIVIANE com o olhar desolado. MARTA a olhou preocupada ao ver o seu olhar e depois acariciou o seu rosto bonito. - VIVI, você não deve pensar nessa possibilidade. O ALEX, nunca amou nenhuma mulher como ama você, VIVI. E, isso é impossível que ele não se lembre com o tempo. Esse, amor está dentro dele e em algum momento ele virá à tona, acredite nisso minha filha. E, conte comigo sempre para conversar ou para te dar um abraço, eu estarei aqui sempre para você. MARTA disse com um sorriso maternal enquanto a abraçava mais forte. ELAS haviam terminado de se afastarem e VIVI estava a limpar os seus olhos . Quando o ALEX entrou na cozinha de repente. - MARTA, você fez algum lanche gostoso hoje? OLÁ, VIVIANE, está tudo bem com você? Perguntou ele olhando para a governanta e depois para ela com os olhos azuis calmos. - ESTÁ, tudo bem ALEX. COMO, você, está hoje? Perguntou VIVIANE torcendo para ele não perceber os seus olhos inchados por chorar., mas não tinha como ele não ver. SERÁ que ele havia escutado parte da conversa delas e por isso a olhava com um olhar preocupado? PENSAVA ela nervosamente. - EU, estou-me sentindo melhor, VIVIANE. As dores de cabeça diminuíram bastante. MARTA, faz tanto tempo que eu não como esse pão caseiro. Ele disse ao ver o pão que a sua governanta tirava do forno ainda morno. ALEXANDRE se sentou em uma cadeira e começou a devorar uma fatia grande de pão caseiro com geleia de morangos. — VOCÊ. Sempre gostou desse pão caseiro ALEX. QUANDO, você trouxe-me aqui pela primeira vez, eu lembro-me que a MARTA havia feito um pão como esse a seu pedido. VIVIANE disse com um olhar mais calmo. - EU, acredito nisso VIVIANE. ESSE, pão caseiro sempre fez parte da minha vida desde que eu era uma criança e vinha para essa casa nas férias e nos finais de semana. LEMBRA, como eu lhe dava trabalho aqui, MARTA? EM SÃO PAULO eu não tinha tanta liberdade quanto aqui, o meu pai não me deixava sair sem estar com seguranças lá. ALEXANDRE disse com os olhos azuis pensativos. - QUANDO, você trouxe a VIVI aqui pela primeira vez. Ela, estava tão nervosa que derrubou um copo... e depois ficou tão sem graça. E, você falou que ela poderia quebrar tudo o que quisesse que mesmo assim você não se importaria. MARTA falou sorrindo ao se lembrar da primeira vez em que viu a VIVIANE que pareceu tão desastrada. - EU, costumo quebrar coisa as vezes MARTA. E, eu acredito que eu nunca vou conseguir ser menos desastrada do que eu sou. VIVIANE disse envergonhada sentia como se estivesse na presença de ALEX pela primeira vez. TODA, vez que ele prestava atenção nela depois do acidente que ele sofreu. - ATÉ, agora eu só vi você quebrar dois copos e um prato não foi isso MARTA? Perguntou ALEX sorrindo com simpatia como faria com qualquer outra pessoa. ELE nunca a olhara assim antes do acidente, ALEXANDRE a olhava com amor e parecia achar encantador quando ela derrubava algo e ficava sem graça pelo menos era isso o que parecia para VIVIANE. - ISSO, é só o que você a viu quebrar nesses últimos meses. MAS, quando você estava no hospital a VIVI, bateu o seu recorde. EU, tive que comprar algumas xícaras e copos inquebráveis para ela usar naqueles dias. MARTA disse com um olhar preocupado para ela. - MAS, agora que eu estou em casa você não precisa ficar nervosa, VIVIANE. EU, imagino que toda essa situação esteja a ser muito difícil para você. MAS, eu estou fazendo tudo o que o meu médico orientou-me a fazer para ficar melhor. E quanto, a minha memória eu acredito nele quando me falou que ela deve voltar a qualquer momento e assim eu espero que aconteça. ELE disse olhando para a sua esposa que o adorava. VIVIANE se sentiu esperançosa com as palavras de ALEX e teve certeza que o seu marido havia ouvido parte da sua conversa com a MARTA. E apesar disso sorriu levemente por ele demonstrar alguma consideração por ela naquele momento.E até a MARTA sorriu aliviada ao ver os dois conversando amigavelmente, mas como conhecidos e não como um casal apaixonado que não conseguia se manter um longe do outro. ERA um reinício pensava ela com um olhar pensativo. Ela observava-o sentada em frente a ele. E pensava em como ele agia totalmente diferente agora que não se lembrava dela. Parecia que ela era apenas uma conhecida e não a mulher que ele declarava amar mais do que qualquer outra pessoa no mundo. VIVIANE saiu da cozinha por estar sentindo que iria chorar se ficasse ali. OS dias iam a passar e o seu marido continuava a não se lembrar dela. ISSO era tão horrível e doloroso. ELA não podia ficar triste com o ALEXANDRE porque ele estava doente, mas será que havia algum motivo para ele não se lembrar da sua própria esposa? SERÁ que a sua sogra tinha razão? ELA não era importante para ele como ALEX vivia dizendo antes do acidente. ELE dizia que a amava e era muito possessivo e amoroso o tempo todo quando estavam juntos. VIVIANE não tinha nenhuma experiencia com outros homens, mas havia lido algumas histórias tristes sobre relacionamento amorosos. E em algumas delas os homens apenas desejavam a mulher por isso ficavam possessivos e até as faziam acreditar estarem apaixonados por elas e depois as largavam e iam atrás de uma nova conquista. SERÁ que foi isso que aconteceu com ela e o ALEX? ELE desejava-a e sabia que não poderia-te-la se não assumisse uma relação séria com ela. E por isso casou-se com ela e ficaram juntos por dois anos.VIVI não percebeu nenhuma mudança no jeito como o seu marido a tratava, mas como perceberia se era uma mulher tão ingénua e acreditava em tudo o que o marido lhe dizia. ERA jovem e bonita e talvez isso devesse ser considerado para o ALEX ainda não a ter abandonado. SOUBE depois que começaram a namorar por uma antiga conquista de ALEX que fez questão de lhe dizer que ele era um homem que não se apegava a nenhuma mulher desde que a sua noiva TAISSA o traiu pouco antes de se casarem. ELA nunca tinha tido nenhuma insegurança em relação ao amor que o marido dizia sentir por ela. MAS agora não sabia o que pensar estava se sentindo perdida e sozinha naquela situação. VIVIANE ficava arrasada ao ver como o seu marido se recordava de todos da sua família menos dela. Mas tentava esconder a sua tristeza apesar de a cada dia ser mais forte a sensação que sentia de estar sobrando ali naquela casa. Onde o seu marido não a reconhecia e todos a olhavam com pena e alguns estavam felizes com a sua situação como a sua sogra NATÁLIA. VIVIANE via que ALEX mesmo sem reconhecer o cachorro que eles haviam adotado a um ano já brincava com ele e o tratava como antes do acidente. A visita a ALANA ELA saiu da mansão com o seu carro e foi se encontrar com a ALANA no seu trabalho. A amiga trabalhava como veterinária e havia sido ela quem dera o BOB a VIVIANE. Que o levou para casa e logo foi aceito pelo seu marido que na época não era muito próximo dos animais. - VOCÊ, está com uma cara péssima amiga. O que aconteceu VIVI? Perguntou ALANA enquanto se sentavam no sofá da pequena sala da recepção da sua clínica veterinária. - Eu, não estou aguentando mais ALANA. EU, sinto-me como se fosse uma estranha naquela casa. O meu marido, trata-me quase como se eu fizesse parte da decoração. VOCÊ, pode imaginar o que eu sinto cada vez que fala com os outros membros da família e até com o cachorro? Ele, não se lembrava do BOB. AGORA está tudo como era antes. Até, para o cachorro ele dá mais atenção do que para mim. VIVIANE disse começando a chorar. ALANA a abraçou forte e após desabafar tudo o que estava sentindo com a sua amiga. Ouviu de ALANA. - PORQUE, você não tenta seduzir o seu marido? Talvez, ele tenha alguma lembrança de vocês juntos quando estiverem sozinhos no quarto de vocês? VIVIANE a olhou surpresa e depois disse. - VOCÊ, pode estar certa ALANA. EU, vou pensar sobre isso. Mas, se isso não der certo eu não sei como eu vou olhar, para o ALEX depois.SE, não funcionar como eu gostaria o que eu farei ALANA? Imagina, eu tentando seduzir o meu marido.VIVIANE disse e após jantarem juntas foi para a sua casa seguida pelos seus seguranças. E quando chegou lá se sentou em uma cadeira perto da piscina onde ficou pensando O seu sogro insistiu com ela que continuasse a sair somente com seguranças como era antes do acidente de ALEX. O seu marido era obcecado pela sua segurança e até havia lhe dado uma pulseira que exigia que ela usasse sempre com um rastreador dentro dela. VIVIANE continuava a usar a pulseira grossa de prata com o seu nome e o do seu marido gravados com a data do noivado não por ter um rastreador. Mas, porque foi um presente de ALEXANDRE no dia em que ficaram noivos em frente ao mar. APENAS os dois em uma praia da pequena ilha que ALEXANDRE tinha no nordeste do BRASIL. ALEXANDRE e VIVIANE haviam feito amor pela primeira vez naquela ilha e ela ainda era virgem na ocasião. ALEXANDRE a amou sem pressa e se dedicou ao prazer dela antes do dele. VIVIANE estava nervosa, mas ele acalmou-a a beijando e acariciando o seu corpo enquanto falava palavras de amor no seu ouvido. ELA entregou-se totalmente a ALEXANDRE porque sabia que ele era o homem que amaria para sempre. VIVIANE pensava que havia tido muita sorte ao conhecer o seu marido que era extremamente lhe dedicado e ao casamento de ambos. Após ficarem noivos na Ilha, ALEXANDRE fez questão de fazer uma festa de noivado para que a sua família conhecesse a mulher por quem estava apaixonado. E também para que a tia ADÉLIA visse o quanto ele amava a sua sobrinha. Foi nesse dia que ele lhe deu o anel de noivado que era de ouro branco com uma pedra de esmeraldas. NESSE dia ele estava feliz como nunca esteve antes e toda a sua família percebeu isso. A mãe dele a olhava com olhar de ódio quando o seu filho não estava observando. VIVIANE ficou tão nervosa que derrubou a sua taça de champanhe francês. E todos olharam-lhe que ficou enrubescida até que o ALEX deu uma risada e a abraçou carinhosamente a chamando` a minha desastrada linda com tanto amor nos seus olhos azuis que VIVI ficou emocionada. Foi uma noite linda e um dia em que ela temeu o dia todo que poderia derrubar algo ou quebrar alguma coisa. PORQUE era assim que acontecia com ela quando ficava nervosa. Lembrava de quando era uma menina e quebrou um prato na casa da sua tia. ELAS tinham poucos pratos, mas assim mesmo a sua tia não se importou e a abraçou ao ver que iria chorar. VIVIANE resolveu entrar e olhou para a pulseira onde estava escrito a data do noivado. Dia quinze de junho o dia mais feliz da sua vida. POR ser amada pelo ALEXANDRE pela primeira vez. Usava esse dia nas suas senhas pessoais. ELA subiu a escada e ignorando as vozes que conversavam na sala de estar. ELA tomou um longo banho na banheira do quarto de hóspedes resolveu agir quando ouviu o marido entrando no quarto dele. Vestida com uma linda camisola de seda branca VIVIANE soltou os seus cabelos escuros que estava mantendo na altura dos seus ombros e olhou-se no espelho depois de passar uma leve maquiagem. Viu ser uma jovem mulher bonita com os seus grandes olhos verdes que contrastavam com a sua pele acobreada e os seus cabelos escuros. A sedução VIVI respirou fundo e foi em direção ao quarto principal da mansão onde antes do acidente ela dormia com o ALEX. Abriu a porta devagar e viu o seu marido na enorme cama com os olhos fechados e foi até lá e se deitou do seu lado e ficou o observando e em seguida beijou os seus lábios apaixonadamente e viu nos olhos azuis de ALEXANDRE surpresa e desejo. VIVIANE tirou a sua camisola e o beijou novamente. ALEXANDRE a abraçou forte beijando os seus cabelos e em seguida os seus lábios demoradamente. VIVIANE o tocou com avidez e beijou o seu pescoço onde ele gostava e o ouviu dar um gemido quando o tocou intimamente. E então ALEXANDRE a deitou na sua cama e beijou o seu corpo com voracidade e VIVIANE se entregou completamente ao seu amor. VIVIANE acordou se sentindo feliz ao se lembrar do que havia acontecido na noite anterior. Ela ouviu o som do chuveiro e em seguida pensou que agora poderiam iniciar uma nova vida juntos. Só queria uma oportunidade de se reaproximar do seu marido e pelo o que havia acontecido na noite anterior, mesmo que o seu marido não se lembrasse dela ele queria-a como antes. E VIVIANE teria toda paciência para esperar que a sua memória voltasse finalmente agora que ficaram juntos. ELA pensava nisso com alegria no seu coração jovem e apaixonado. ALEXANDRE saiu do banho enrolado com uma toalha preta e com os cabelos escuros molhados. Ele a olhou com um olhar sério e depois se sentou na cama ao lado dela e disse. - VIVIANE, eu quero desculpar-me com você. O que aconteceu ontem não deveria ter acontecido. VOCÊ, merece o meu respeito, VIVIANE. EU, acredito que me lembrarei de você logo. Mas, enquanto isso não acontecer eu prefiro que as coisas entre nos aconteçam devagar. Como, se estivéssemos nos conhecendo agora. EU, peço que você me entenda que o problema não é com você e sim, comigo. SOU, eu quem esqueci dois anos da minha vida. E, não está a ser fácil para mim, também.ALEXANDRE disse com os seus olhos azuis parecendo sinceros. VIVIANE sentiu uma grande decepção ao ouvir ALEXANDRE Ela se sentiu envergonhada por estar ali na cama que pertencia a ela e ao seu marido. Era estranho se sentir assim, mas depois de ouvir do seu marido que a noite em que passaram juntos não deveria ter acontecido. VIVIANE se sentiu humilhada e não conseguiu esconder a sua dor. VIVI levantou-se enrolada em um lençol e depois pegou a sua camisola e foi se vestir no banheiro da suíte principal onde estavam. - VOCÊ, não precisa se preocupar ALEXANDRE. ISSO, não vai mais se repetir. VIVIANE disse levantando os seus olhos verdes que estavam tristes naquele momento. E então rapidamente ela saiu do quarto e foi direto para o quarto de hóspedes e trancou-se. E só aí deixou que as lágrimas rolassem livremente pelo seu rosto com desespero e desilusão. Ela se sentia sem forças para se levantar da cama onde estava deitada. Mas a MARTA estava batendo na porta preocupada por ela ainda não ter descido para o café da manhã. - VIVI, você está bem-querida? Abra, essa porta para eu entrar com o seu café da manhã. Pediu MARTA com a voz cheia de preocupação. - EU, estou indo MARTA. Disse VIVIANE se levantando da cama e colocando um robe seu que estava sobre o sofá por cima da sua camisola branca. ELA abriu a porta do quarto de hóspedes e MARTA entrou com uma bandeja com tudo o que VIVI costumava comer no café da manhã. VIVIANE fechou a porta depois da entrada da governanta e sentou-se na cama novamente. - VOCÊ, está doente querida? VIVI, você quer que eu chame um médico? Perguntou MARTA assustada com o olhar perdido de VIVIANE. - NÃO. EU, ficarei bem após tomar um banho e um analgésico. EU, estou com uma enxaqueca forte, MARTA. ME, desculpe por deixar você preocupada comigo. VIVIANE disse pegando a mão de MARTA e a olhando com carinho. - A sua, sogra não esteve aqui no seu quarto, VIVI? PORQUE, se ela tem alguma coisa a ver com a sua enxaqueca eu vou-lhe dizer umas verdades. MARTA disse revoltada . - A NATÁLIA, está aqui MARTA? NÃO, se preocupe ninguém veio aqui no meu quarto. EU, só vou tomar um analgésico e deitar novamente. Ela disse fracamente. MARTA a olhou com seriedade e depois foi pegar o analgésico e um copo de água para a VIVIANE. - TOME, o seu comprimido e fique bem quietinha aí. DAQUI a pouco eu vou pedir para a NEIDE vir aqui ver como você está. E, VIVI, se você sentir que a dor piorou me chama. MARTA disse após cobrir VIVIANE com um lençol rosa e Branco. VIVIANE não gostava de mentir. PRINCIPALMENTE para a MARTA que considerava como da sua família já ela havia criado o seu marido e a recebera com muito carinho na família quando se casou com o ALEXANDRE. E sempre a tratou como uma filha e estava apoiando ela o tempo todo nesse momento difícil que estava passando. - OBRIGADA, MARTA você tem sido um anjo na minha vida. VIVIANE disse e em seguida fechou os seus olhos verdes para que ela não visse as lágrimas que não estava a conseguir segurar. - AH! VIVI,não fale assim querida. EU, vou acabar-me emocionando querida. Descanse, VIVI e eu vou preparar uma sopa para você comer no almoço. MARTA disse e depois fechou a porta do quarto cuidadosamente. VIVIANE então permitiu que as suas lágrimas corressem livremente pelo seu rosto. Foi um dos piores momento da sua vida quando ouviu o ALEX dizer-lhe aquelas palavras de arrependimento que doeu para ela ouvir como se fosse uma faca sendo enfiada no seu coração. Como encararia o ALEXANDRE depois de tudo o que aconteceu? Ele a fez se sentir humilhada e perdida. DEVERIA sair daquela casa logo antes que o ALEX a magoasse novamente. Poderia ir morar com a ALANA e ajudar ela na clínica para se sustentar e terminar a faculdade de administração.APESAR que o seu marido certamente insistiria em dar-lhe uma pensão. VIVIANE acabou dormindo e acordou quando ouviu a porta sendo aberta com cuidado. ELA permaneceu com os olhos fechados e fingiu dormir. Sentiu o perfume almiscarado de ALEX. ELE aproximou- se da cama e ficou parado. VIVIANE sentiu que estava a ser observada e depois sentiu o toque da mão do seu marido no seu rosto por um instante. Depois ele afastou-se e saiu fechando a porta. VIVIANE achou estranha a atitude do seu marido que nem se lembrava dela, como a sua esposa, mas depois pensou que o ALEXANDRE deveria estar se sentindo culpado pela noite anterior. ALGUNS dias depois DEPOIS do que aconteceu entre ela e o seu marido. VIVIANE percebeu que não aguentaria muito mais tempo ali naquela mansão sendo ignorada por ALEXANDRE. Após ter pensado que voltariam a ser um casal apaixonado como sempre foram e ter tido aquela noite apaixonada com o ALEXANDRE tornava a sua situação mais difícil de suportar. DEPOIS da noite em que passaram juntos. Ele parece ter resolvido se manter mais afastado do que antes parecia ter receio de ficarem sozinhos em algum momento. VIVIANE estava almoçando com o ALEXANDRE e o RODRIGO e os seus irmãos quando percebeu que somente o seu sogro e os cunhados falavam com ela. O marido a ignorava e só falava com ela coisas essenciais. — O que, você falou RODRIGO? ME, desculpe eu estava distraída. Perguntou ela enquanto mexia o seu garfo no seu prato quase cheio de comida. — EU, perguntei se você estava bem querida. VOCÊ, está muito quieta VIVI. Você, não era assim. QUE, tal irmos dar um passeio em SANTOS amanhã? NÓS, podemos ir a uma praia e andar um pouco para ver o jardim da praia, como fazíamos antes. EU, estive muito ocupado nesses últimos meses com a empresa e com o problema de saúde do ALEX . ME, desculpe se eu negligencie você um pouco, minha filha. Perguntou o sogro com um olhar carinhoso para a sua nora de quem gostava tanto. - CLARO, nós podemos ir, sim, RODRIGO. EU, estava preocupada com a situação de um cachorro abandonado que a ALANA retirou das ruas ontem por isso distrai-me. MAS, não precisa se desculpar RODRIGO, eu entedia que você tinha que dar prioridade a empresa e ao ALEX. VIVIANE disse com um olhar pensativo estava a sentir que tinha algo em comum com aquele cachorro. NÃO estava jogada na rua, mas foi praticamente abandonada pelo homem a quem amava e que era o seu marido. O seu sogro sempre foi muito próximo a VIVIANE que o considerava como um pai para ela. MAS depois do acidente de ALEX ele ficou muito ocupado com a empresa e com o seu filho que precisava agora de atenção do seu pai. A amiga do ALEX Sentia que o melhor que poderia fazer era dar um basta naquela situação. MAS estava se sentindo estranha, com enjoos e tonturas. E Temeu ficar sozinha na casa que ficava em SÃO SEBASTIÃO onde pretendia morar quando saísse da casa do GUARUJÁ para dar um tempo para ver se o seu marido se lembrava dela ou decidia se separar definitivamente. E agora ainda estava preocupada por se sentir náuseas todas as manhãs. Poderia ser alguma virose ou algo mais sério pensava ela. Havia marcado um médico para a próxima semana já que estavam no sábado. SÓ faltava agora estar doente bem no momento em que sairia da casa do seu marido e da sua vida definitivamente. No fim da tarde VIVIANE ficou mais aborrecida ao ver o seu marido recebendo uma antiga amiga de infância MARISA. Uma loira alta e da mesma idade de ALEXANDRE. ELE abraçou a sua amiga carinhosamente fazendo com que a sua esposa se entristecesse ainda mais. - VIVIANE, essa é a minha amiga MARISA. ELE disse com uma voz suave enquanto a olhava com um sorriso leve. - OLÁ, já ouvi muito falarem de você. O seu marido já havia comentado sobre essa sua amiga que morava em SÃO PAULO. E, comentou que se conheciam desde que eram crianças.VIVIANE disse com um sorriso simpático. - Eu, também ouvi muito falarem de você VIVIANE. A mulher disse de forma amistosa. E então depois disso foi ignorada novamente pelo seu marido. Que só tinha olhos e palavras para a sua amiga. VIVIANE resolveu ir para a cozinha. - VOCÊ, vai ficar escondida aqui na cozinha minha filha? Perguntou MARTA se sentando do seu lado e apertando a sua mão carinhosamente. - Eu, não estou escondida MARTA. EU, só vim para fazermos a lista de compras dessa semana. Ela disse com um olhar calmo. No domingo a MARISA voltou para o almoço e permaneceu a tarde toda. A família do seu marido estava presente inclusive a sua sogra. NATÁLIA parecia muito feliz por ter outra mulher sentada do lado do seu filho. VIVIANE estava se sentindo humilhada planeava morar na casa de ALEXANDRE que ficava SÃO SEBASTIÃO até que o marido recobrasse a sua memória ou que decidisse pedir o divórcio. - VIVI, você tem visto a ALANA? Perguntou o ADRIANO com um sorriso alegre. - SIM. EU, a vi ontem pela manhã. Ela, estava cercada de gatos que haviam deixado na porta dela. VIVIANE disse com um sorriso leve ao lembrar da sua amiga. - VOCÊ, pode-me dar o contato dela VIVI? Perguntou o cunhado baixinho. - Claro VOCÊ, vai levar o seu gato lá? Perguntou ELA curiosamente. - SIM.EU, preciso levar o gato lá. Ele, está muito gordo eu não sei o porquê disso. ADRIANO disse com um sorriso. ELE e a sua esposa parecia estar tentando se aproximar dela últimos dias. Ela estranhou porque já tinha deixado bem claro a eles que não se sentia bem nos lugares em que a convidam a ir. Festas chiques e restaurantes caros eram os lugares que a cunhada frequentava com o seu marido. A hóspede MARISA ficou hospedada na mansão por insistência de NATÁLIA que falou que o apartamento dela estava cheio de pó por estar a muito tempo vazio. VIVIANE não falou nada. Porque ninguém nem mesmo a consultou sobre o fato. Apenas o seu sogro a olhou carinhosamente e disse. - ENTÃO, minha nora o que você pensa sobre isso? A sua casa pode receber mais uma hóspede? Porque, eu e o ADRIANO e a CAROLINA temos ficado aqui muito tempo. RODRIGO disse com um sorriso. Todos os olhares voltaram-se para ela. E VIVI ficou enrubescida e não restava nada a fazer já que o dono da casa convidou a sua amiga para ficar na mansão, sem nem mesmo perguntar para VIVIANE antes se ela se incomodava com a presença de uma estranha para ela. - EU, não me importo em receber mais uma hóspede. A casa é muito grande. Ela disse com um olhar sério. a gravidez DEPOIS desse dia a MARISA se mudou para a casa com algumas malas. E ficava muito tempo conversando e rindo com o seu marido enquanto ela ficava sozinha e só os observava. RODRIGO percebeu o seu olhar triste e disse. - QUERIDA, eles são apenas amigos. VOCÊ, não tem com que se preocupar. Ele garantiu. VIVIANE continuava a se sentir enjoada e tonta. Foi ao médico e levou um susto ao se descobrir grávida. - Eu, estou grávida mesmo? Perguntou ela surpresa. - SIM.Mas, eu vou ter que pedir que você faça alguns exames. O médico disse enquanto escrevia algo. - PORQUE, o senhor pensa haver algo errado com o meu bebê? Perguntou ela assustada. Já estava a começar a gostar da ideia de ter um filho. Agora que tudo parecia caminhar para o fim do seu casamento com o homem que amava. - VOCÊ, está com a pressão arterial elevada, VIVIANE. Disse o médico olhando-lhe com um olhar tranquilo mais firme. - É, pode ser perigoso para o meu bebê? Perguntou ela preocupada. Porque já queria muito esse seu filho. - PODE, ser perigoso para o bebê e para você também. Por isso eu quero que você mude a sua alimentação. Eu, pedirei alguns exames e você deve fazere-los rapidamente. VIVIANE resolveu que não contaria nem mesmo para a ALANA sobre o seu filho. E esperaria a sua próxima consulta com o seu médico para se mudar. VIVIANE manteve os pedidos dos exames na sua bolsa para que ninguém os visse. Ela resolveu parar em uma loja de roupas de bebês e quando saía com uma sacola da loja encontrou a PAULA a esposa do seu cunhado ADRIANO. A mulher a olhou com curiosidade. - Comprando, roupas para um bebê ,VIVI? PERGUNTOU a cunhada após se cumprimentarem. VIVIANE pensou rápido e a olhou com um sorriso. - SIM. É, para um bebê de uma antiga colega de escola. Ela, convidou-me para o seu chá de revelação. Ela disse enquanto caminhavam em direção a uma sorveteria. QUANDO se sentaram a mesa e conversavam a cunhada a olhou com um olhar sério. - VIVI, eu não sei como você está a aguentar essa situação com o ALEX. EU, no seu lugar já o teria abandonado com a família dele. Ele, se recorda apenas deles ninguém a culparia se você resolvesse se afastar para se preservar. VIVIANE olhou surpresa para a cunhada e viu que o olhar dela parecia diferente do que costumava ser. PAULA sempre mostrou uma face de uma mulher frívola e desligada, do que de importante acontecia ao seu redor e agora parecia outra mulher. - Eu, sempre amei muito o ALEXANDRE. VOCÊ, sabe disso PAULA. EU, ainda tenho esperanças de que ele se lembre de mim... de nós. VIVIANE disse com um olhar sincero. - E, você pretende esperar até quando se não se importa que eu pergunte? VIVIANE, querida eu entendo que você é muito jovem e ingênua. Mais, o seu marido está hospedando uma antiga namorada na sua casa. PAULA disse com um olhar frio. - VOCÊ, está-me falando que a MARISA foi namorada do meu ALEXANDRE? VIVIANE disse com a voz fraca. - EU, falei para o ADRIANO que você não sabia.
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