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A nova dona do morro

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Blurb

Depois de passar por um grande trauma nas mãos do criminoso, Ruivo, e ver sua família se desestruturar por erros do seu pai, Júlia se tornou uma garota fria, porém forte e decidida a recuperar tudo o que ela perdeu e se vingar daqueles que a fez sofrer. Porém, se for pelos meios que escolheu, ela corre o risco de perder a única coisa boa que conquistou no meio de toda a sua desgraça: o amor que Léo sente por ela.

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1
Julia – dias antes — Eu ficarei no lugar do Felipe, lá na banca que ele pegou. Assim posso juntar a grana que limpa o nome da minha família.   — Você tá brincando, né? — ele me encarou, desacreditado e juntando as sobrancelhas, balançou a cabeça em negação.   — Não podemos pegar mais dinheiro emprestado, Léo.  — tentei justificar. — É a decisão mais lógica. — sentei na sua cama e meus pés não alcançaram mais o chão, então foquei em assistir eles balançando, enquanto sei que meu namorado deve estar surtando internamente.   — Quando que "se tornar a nova dona de um morro" se tornou uma decisão lógica, Júlia? — ele tentava se conter falando baixo.   — E o que eu posso fazer? — o encarei desorientada. — Eu preciso dos meus pais. Preciso da minha família.   Continuou sem concordar, mas veio para perto de mim. Parando na minha frente. — Você não é assim. Não sabe como funciona essas coisas.   Como me subestime... — Sim, eu sei. O Ruivo me ensinou.   — O Ruivo? — ele riu debochado. — Não se compare a aquele louco, nem tente seguir os seus passos. — se agachou na minha frente. — Júlia, essas coisas nunca terminam bem. Acredite em mim. — segurou a minha mão preocupado.   — Eu já tomei essa decisão. O Felipe disse que lá eu não corro perigo. Mas se eu ficar aqui... — me preocupei, contudo, dei de ombros. Muita gente anda me odiando por ter assassinado o Ruivo...   Lentamente ele soltou a minha mão e se levantou. — Sinto que não te reconheço mais.   Levantei meu rosto e em seguida, coloquei os meus pés no chão e fiquei de pé. — Eu sou a mesma de sempre. Aquela que você cuidou. — garanti, um pouco magoada com o seu comentário.   — Você mudou desde que... — engoliu seco. — Desde que você ficou presa com ele.   Eu sinto que isso soa como um julgamento. Eu só me fortaleci. A dor me fez crescer. E agora eu tenho coragem para lutar pelas coisas que quero e que defendo. Eu preciso dos meus pais, da minha família do meu lado e farei qualquer coisa para conseguir isso. Mesmo que seja pela forma que eu menos defendia.   Ele diz isso porque não estava na minha pele. Se eu não fosse fria o suficiente, não teria aguentado. Não teria sobrevivido a tudo o que passei nas mãos daquele psicopata.   Dei um passo a frente e fiquei cara a cara com o Léo. Me dói saber que ele não me apoia. — Só percebeu isso agora?   — Não. — respondeu frio. — Desde que você voltou da casa do Ruivo, com a morte em suas mãos.   Ele nunca deixará de me olhar dessa forma, sempre que toca neste assunto. — Então porque você ainda quis ficar comigo? — as palavras saíram quase em sussurro, pois eu tentava segurar o nó que me subia na garganta.   Ele olhou dentro dos meus olhos e em seguida, para a minha boca, seus lábios se afastaram um do outro enquanto olhava para o chão, aparentemente perdido, depois voltou a olhar dentro dos meus olhos. Eu coração está apertado na espera desta resposta.   — Porque o que eu sinto por você é muito forte. E mesmo depois do que você fez e do meu ponto de vista diante disto, eu não consigo me imaginar sem você, Júlia. — deslizou seus dedos pela palma da minha mão, causando uma espécie de sensação elétrica e eu olhei imediatamente para elas. Ele cruzou nossos dedos e segurou a minha mão, no mesmo instante e a sua outra mão subiu do meu pescoço, até a nuca. Voltei a olhar em seus olhos e neste momento eu entendia completamente o que ele quis dizer sobre o que sente ser muito forte. Eu sinto o mesmo.   Assim que desci meu olhar para os seus lábios, ele me beijou. Abracei seu corpo com o braço que estava livre e fiquei na pontinha dos pés enquanto o nosso beijo lento, me embriagava. Eu não entendo o que acontece quando estamos assim. Mas é uma coisa inexplicável. É como se estivéssemos conectados, muito além do físico. É como se tudo entre nós se conectasse e eu não consigo me afastar.   Acho que isto nasce de um ódio que se torna amor. Porque eu me lembro não suportar este garoto na minha frente e hoje me pergunto se naquela época era a capricho que eu cultivava o ódio, pois não vejo possibilidade de eu sentir alguma coisa r**m vinda deste rapaz.   Ele soltou a minha mão e agarrou a minha cintura, me empurrando sutilmente para trás. Me segurei em seu corpo e ele veio junto comigo para cima da cama. Nossos lábios se afastaram neste momento e ele me olhou como um viciado encara a sua droga depois de um tempo em abstinência.   Voltamos a nos beijar e desta vez o ritmo foi mais quente. Lento e caloroso. Seus quadris roçavam entre as minhas pernas e as minhas mãos já arrastavam a barra da sua camisa para cima.   Eu estava certa que esta vez seria inesquecível, só não contava que também poderia ser a nossa última.   Ah, e antes que eu volte ao meu presente, devo contar que esta ultima não aconteceu, porque estávamos na sua casa e a mãe dele atrapalhou.   Agora Permanecer na minha decisão implicará no afastamento do Léo e talvez essa consequência só reforce a minha decisão.   Para me poupar da dor de ser rejeitada por ele, preferi não comentar mais sobre isso, mas não sei se é só por causa do ritmo intenso da semana de provas da faculdade ou se ele me conhece tão bem para saber que ultimamente eu não tenho voltado atrás nas minhas decisões, Léo está um pouco distante de mim. Faz alguns dias que não nos vemos e como ele mesmo disse, tomarei como minha situação também.   Eu não consigo me ver sem ele.   Quanto mais eu me aproximo de ficar no lugar do Felipe, mais sinto que estou perdendo o Léo e o meu coração está se tornando um lugar frio e escuro sem o amor e o apoio que ele costumava me dar.   Tá uma confusão na minha cabeça, mas eu preciso me acostumar. Preciso ser fria, já que serei a nova dona do morro.   — Pronta? — Felipe perguntou, quando apareci na sala da minha casa.   Suspirei antes de responder o que eu não tinha tanta certeza. — Sim. — balancei a minha cabeça rapidamente e ele veio até mim com um sorriso pequeno e orgulhoso no rosto, repousando a sua mão encima da minha cabeça.   — Vai ser tão rápido e fácil que você nem precisa ficar nervosa. — garantiu e segurou uma das minhas bochechas. — Você é forte.   Devo me tranquilizar ou me preocupar com essa ultima fala? Será que ele quer dizer que eu tenho força para aguentar a barra pesada que é tudo isso?   Você já fez coisa pior, Júlia.   Ele se afastou de mim e guardou as mãos nos bolsos da calça jeans.   — Eu preciso levar alguma coisa?   — Não. Eu te trago de volta. Tu só precisa ir lá pra galera te conhecer. Depois, tu só aparece pra ver se a galera tá fazendo o trampo do jeito certo... cê sabe... tem os manhoso...   — Tá bom. — coloquei meus cabelos atrás da orelha e o acompanhei.

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