Maya Narrando,
Eu atendi a cliente, mas fiquei com a cara de desnorteado do frajola na mente, como pode um homem com aquele porte e com a responsabilidade que ele tem em relação a comunidade ficar tão emocionado com uma noite, não é possível que nunca teve uma noite tão agradável assim, porque se diga de passagem a mamãe aqui arrasa.
Eu não iria dá o gostinho a ele de aparecer tão rápido lá no morro, e hoje depois de um mês eu estou estacionando a minha moto em frente ao baile, percebi dois seguranças falar no rádio e me olhar aiai eu gosto é assim, havia acabado de pegar um energético quando senti me abraçarem por trás e pela cara de espanto das pessoas ao lado já sabia quem era.
Frajola: Vamos lá pro camarote, eu quero conversa com você. - Eu me virei devagar concordando e fui acompanhando-o, o mesmo me colocou na sua frente e segurava firme na minha cintura, algumas mulheres que estavam na entrada do camarote me olhavam emburrada eu só joguei o cabelo de lado e continuei subindo.
Frajola: Quer beber mais alguma coisa, ta com fome?
Por enquanto to tranquila, o que quer falar comigo?
Frajola: Demorou pra voltar, ta tudo bem com você?
Eu to bem, só a correria da loja mesmo.
Frajola: É linda a sua loja.
Eu montei bem a minha cara.
Frajola: É por isso que é linda, vou voltar lá e comprar umas peças.
Fique à vontade.
Frajola: E o que mais eu posso ficar à vontade.
Depende.
Frajola: vamos pra outro lugar eu quero te deixar bem mais à vontade. - Eu rir sapeca e segurei a sua mão, vamos fazer esse frajola miar mais um pouquinho enquanto eu sento gostosinho.