“Pode ser, mas longe dos olhos do pai, ele é outro homem,” penso, recordando suas palavras inquietantes: “Exatamente o que você entendeu, gazela do mato. Eu quero você.” Um arrepio percorre minha espinha. —O que foi? Ficou pensativa? —Ômer pergunta, me observando atentamente. Dou um sorriso de canto, disfarçando o nervosismo. —Ele não me parece um santo. —Não, e eu não disse isso. Então não brinque com a sorte. Esses compromissos acertados deixam os homens sujeitos às paixões. E a vida de Okan está longe de ser santa. Engulo em seco. “Sim, eu senti isso na pele.” Preciso ficar esperta! As palavras de Ômer me levam a refletir sobre os casamentos arranjados. “Unir-se a uma pessoa sem conhecê-la direito, apenas pelos atributos que ela aparenta ter? Parece uma loucura.” Quase sem perceb