Pov Grey
Pego o dossiê de Anastásia antes chama-la para almoçar.
Dou uma olhada, vejo que perdeu os pais cedo, e que ficou em um orfanato ate os 18 anos, e que se reergueu com o dinheiro de sua família.
Seus registros médicos são confidenciais, todos são.
Essa linda menina sofreu muito, desde cedo, e me idêntifico com ela.
Eu nao gosto de me sentir protetor e me preocupar com ela, ela é simples, honesta.
A maioria das mulheres com quem fodi eram superficiais, queriam andar com alguém com rosto bonito e rico, mas Anastásia nem da bola para mim e é isso que me faz ter mais determinação de ir atrás dela e faze-la minha.
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Pov Ana
12:00 dia chega, junto com a minha fome.
Pego minha bolsa para sair, quando sou impedida pelo Sr. Grey que saiu de sua sala e me chamou.
–-- Ana gostaria de almoçar?
Claro que sim, eu nao sou uma escrava que trabalha o dia inteiro sem nada na barriga, minha deusa interior fala.
–-- Sim, na verdade estou indo fazer isso agora.
Ele sorri mostrando.
–-- Bom eu estou indo almoçar em um restaurante aqui perto e queria saber se gostaria de ir, cortesia da empresa.
Cortesia da empresa?
Contanto que não venha dar encima de mim.
–-- Sim, eu adoraria, na verdade estou morrendo de fome.
Ele sorri mais ainda, e nao entendo a graça, parece que esta curtindo alguma piada internamente.
–-- Então vamos Sr. Grey.
–-- Claro, contando que você vai na frente.
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Pov Grey
No meio do caminho ao restaurante recebo uma ligação da minha mãe implorando para ir para a festa esse final de semana.
Uma festa dos anos 90.
Eu odeio esses tipos de festa, mas tenho que ir pelo menos pela minha mãe, ela me salvou de um mundo de merda, e essa festa também tem suas vantagens, iria ser na casa dos meus pais que eu iria seduzir senhorita Steele.
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Pov Ana
Chegamos a um restaurante pequeno mas aconchegante, nos sentamos no canto mais distante.
–-- Então senhorita Steele o que gostaria de pedir?- diz Cristian ja chamando o garçom.
Dou uma olhado no cardipio.
–-- Estrogonofe e crepes de frango.
Cristian olha para mim assustado.
Sim eu como muito, dane-se eu estou morrendo, se eu morrer com 150 vou morrer feliz.
–-- Vou querer apenas frutos do mar.
Frutos do mar? Serio? Ao 12:00?
Homem de gostos estranhos.
–-- Você ira querer vinho ou champanhe.
–-- Nao
–-- Tem certeza.
Claro que sim, quem tem câncer e eu nao ele.
–-- Sim, tenho certeza.
–-- Traga o vinho mais caro que você tiver para mim.
O garçom o olha pasmo.
Sim, rico tem os seus costumes.
Apenas o olho de relance, parece que ele esta me testando.
Quando o almoço chega, como tudo o que pedi mais e a sobremesa.
Cristian me olhava horrizado.
–-- Vejo que você nao é igual a outras mulheres que apenas se preocupam com o corpo.
Estou esperando que ele va notar que eu sou diferente e nao apenas nisto.
–-- Sim, eu gosto de comer, se eu engordar vai ser problema meu, e nao posso deixar para fazer o que posso fazer hoje, posso estar morta amanha.
–-- Você nao vai morrer amanha Ana, pare de passar besteiras, ate parece que tem baixa auta estima.
Nao tenho baixa alta estima.
Estou realmente morrendo.
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Pov Grey
Chego em casa com o maldito dia exaustivo de reuniões.
Percebi que Anastásia não se da bem com ela mesma, parece que luta uma batalha internamente contra si mesma.
Quando ela começou a falar sobre morte, percebi que ela tem baixa alta estima, ela é uma menina ainda nova, que com certeza que sonhos.
Quando ela estiver comigo acabarei com as inseguranças dela, amanha a convidarei para a festa na casa de meus pais, e na mesma noite a farei minha.