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1054 Words
Pov Ana
O hospital estava cheio de crianças, pensei que eram poucas mas naquele dia vi que o câncer realmente fez uma grande população.
Christian estava do meu lado, para falar a verdade ele meio que não desgruda de mim e estou começando a achar isso estranho.
Christian me falou que ajuda os hospitais no mundo inteiro e isso ganhou minha admiração. Ele não é apenas um cara rico, ele é um homem rico que ajuda as pessoas e sinto que apesar de não querer isso ele esta conseguindo se instalar dentro do meu coração, sei que é errado, esse sentimento estranho que nunca senti me fazer sorrir, me fazer olhar para um futuro que eu não tenho.
É não é como se o famoso Christian Grey fosse querer algo com uma simples secretaria, posso não saber, mas com certeza um homem desses não é celibatário.
Sou tirada dos meus pensamentos quando Christian aponta para uma menininha, ela não pode ter menos de 6 anos. Uma criança, apenas uma criança. Onde esta Deus?
Eu tenho salvação do meu câncer mas a maioria dessas crianças não tem.
Chego perto dela com Christian como eu disse atrás de mim.
–-- ola, qual o seu nome?
Pergunto para ela.
–-- sou Annie.
–-- serio- sorrio para ela-meu pai me chama de Annie, eu sou Ana.
Ela sorri, e sorri ainda mais quando Christian aparece atrás de mim trazendo brinquedos e balões.
–-- esse é Christian Grey, meu amigo.
–-- oi – ela sorri
Linda. Uma menininha linda e tão tímida.
–-- quanto tempo você já tem câncer?-christian pergunta.
–-- não sei, tenho que perguntar para minha mamãe.
Resolvi me abrir com ela, mesmo que Christian estive perto, eu sei o que essa menina esta passando, eu já passei igual e estou passando denovo.
Me sentei perto dela e Christian se sentou ao meu lado.
–-- sabe Annie eu também já tive câncer.
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Pov Grey
Como assim Anastácia já teve câncer?
–-- quando eu tinha 15 eu fui diagnosticada com câncer.
COMO ASSIM?
QUE p***a É ESSA.
ELA SÓ PODE ESTAR BRINCANDO COMIGO.
–-- eu sei como é Annie, eu sei como é as milhares de sessões de quimioterapia.
MEU DEUS.
ANASTACIA PODERIA ESTAR MORTA HOJE E EU NUNCA A TERIA CONHECIDO.
–-- sua mamãe e seu papai estavam com você?- a menina pergunta.
–-- não, minha mãe e meu pai tinham morrido um pouco antes.
–--ahhh que pena, minha mamãe e meu papai sempre estao aqui comigo.
EU PRECISO DE AR, SENAO VOU ACABAR SUFOCADO AQUI DENTRO.!!!
–-- ANA- a interrompo.
–-- sim??
–-- eu vou pegar algumas coisas e já volto- sorrio para ela que me devolve o sorriso, mas apesar de eu sorrir meu interior estava tumultuado.
–-- sim, vai La , vou continuar a conversar com a Annie.
Saio praticamente correndo do quarto, acho que pensam que sou louco.
Assim que avisto a primeira janela praticamente corro, e começo a respirar rapidamente.
Ana poderia estar morta, eu nunca a teria conhecido, nunca ia ter a chance de sentir seus lábios, nunca is ter a chance de faze-la minha, nunca ia ter a chance de querer algo mais, o MAIS que eu quero com ela se ela aceitar.
Vou atrás dela, sinto que precisamos conversar. Pego o restos das coisas para dar as crianças e volto, Ana ainda esta conversando com a garotinha, acho que Ana se identifica com ela.
–-- Ana, precisamos ir embora.
Nós não precisamos, mas realmente quero conversar com ela
–-- Claro, tchau Annie, eu vou voltar.
–-- espero que sim, ela sorri tímida.
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Enquanto estamos no quarto ela estava calado, queria arranjar um jeito de perguntar sobre seu câncer então decido simplismente perguntar.
–-- então você já teve câncer Ana?
–-- sim.
–-- mas você já esta melhor agora?
–-- claro que sim.
Ela respondeu muito rápido e sei que há algo errado.
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Pov Ana
Menti na cara de Christian.
Odeio mentir para as pessoas mas obviamente esse se tornou o meu mantra.
–-- que bom- Christian solta um suspiro aliviado.
Viro minha cabeça para observar o trafego da cidade, e fecho os olhos.
Ele esta preocupado comigo, com aquelas crianças. Eu não quero que ele entre no meu coração senão vou desistir de tudo, vou querer continuar a viver, e pra que? Apenas para me salvar agora e ter câncer novamente no futuro? Acho melhor não.
Sou tirada dos meus pensamentos quando Christian fala.
–-- chegamos na sua casa.
Espera ai, casa?
–-- minha casa? Por que? Ainda temos trabalho.
–-- hoje eu vou relaxar, e amanha não precisa ir, fique de folga já que amanha você vai comigo para festa dos meu pai.
–-- ok.
Isso é estranho, mas faço o que ele pedi.
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Pov Grey
Precisava pensar sobre o hospital e sobre o que Ana me falou.
A primeira coisa que faço ao chegar em casa e ir para o meu quarto de jogos.
Ontem foi como se minha mãe tivesse falado comigo e quando trazer Ana para esta casa não quero esse quarto aqui, eu nunca precisei disso, apenas estava com raiva da minha mãe, mas não estou mais, meu passado se foi....
Pego meu celular e chamo Taylor que aparece imediatamente.
–-- Taylor quero que se livre das coisas desse quarto.
Taylor deixa seu queixo cair ligeiramente, mas logo fecha, posso dizer que ele esta discrente, mas logo faz o que eu peço.
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Pov Ana
Christian pirou, essa roupa e esse sapato são absurdamente lindos, ate langerie tem..
Tenho ate medo de vestir, e de sujar.
Mas tenho que ir rápido daqui a pouco Christian buzina aqui em casa.
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Pov Grey
Estou sem palavras, onde esta aquela mulher com trajes formais do trabalho?
Só posso agradecer a Deus por ela estar viva.
Ana chega mais perto de mim e sorri tímida.
–-- Ana....
Mais que merda, não consigo falar.
–-- você parece um anjo, esta linda.
Estou sem fôlego com essa mulher que vai estar ao meu lado a noite toda, e vai ser hoje que ela vai ser minha.
SINTO QUE ESSA FESTA VAI SER INESQUECIVEL.
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