Emma
Eu parecia aquelas adolescentes, com uma paixonite fora do normal. Não liguei novamente a câmera e sabia que a Amanda, não iria gostar quando notasse que eu não estava com ela ligada.
Não estava a fim que todos o vissem e ficassem olhando a minha casa através de mim e fosse toda a decoração de Natal que estava ali na minha casa. E se fosse só a minha pequena sala e vissem que tenho até uma colcha de cama de Natal.
Isso era melhor mesmo, ninguém ver que era obcecada pelo Natal da mesma forma que eu era obcecada pelo meu Rafael.
Sim ele era meu, todo meu. Ninguém sabia disso que ele era meu e nunca iriam saber. Eu o amava demais e eu sabia que não bom. Ah se ele tivesse noção que amava ele com tanta loucura. Com certeza eu seria trancada num hospital psiquiátrico.
Eu estava ali sonhando acordada com um amor, impossível. Ah eu parecia aqueles desenhos que fica com coraçãozinho nos olhos. E fora os emoji no w******p eu os amava, porque eles refletiam o que eu sentia por esse homem tão poderoso.
Acordo quando ouço alguém falar com a Amanda e noto que ela revira os olhos para o Thomas, acho que era esse o nome. Nunca fui ligada em guardar nomes das pessoas. Só consigo guardar o nome de uma pessoa e essa pessoa é do meu único amor, Rafael Mathias.
Noto que uma pessoa entra e meu coração acelera e sei que era ele. Eu sentia isso. Achei estranho de ele não interromper, a Amanda. E achei mais estranho ele não deixar a câmera ligada e nem o microfone era como se ele ficasse ali observando. Só de pensar nisso sinto um desejo avassalador de mandar mensagens e pedir para ele ligar a câmera.
Eu quero ele me observando, eu quero que ele me olhe como se eu fosse uma pedra preciosa. Eu quero ser a única em sua vida e assim como ele era na minha. Eu estava tão distraída que quase não ouvi ser chamada, suspiro e aperto o microfone e ouço a Amanda perguntar
- Emma pelo amor de Deus, você é a única que não está com a sua câmera ligada! – Amanda resmunga e reviro os olhos. Aff oh mulher dramática, meu Deus.
- Amanda, eu já te falei que meu notebook está com problemas. - minto na maior cara de p*u. Eu hein, não quero ser vista e muito menos ser julgada.
- Senhor Mathias, o senhor está pronto? – Amanda pergunta e o meu coração parece que vai explodir de tanta emoção e antes mesmo de ouvir a sua voz rouca, eu desmorono ali mesmo.
- Sim, estou pronto! – ele responde e Deus que voz rouca gostosa é essa? A forma de como uma simples resposta me deixa molhada. Fico ali imaginando ele usando essa voz e dizendo:
"Emma abre as lindas pernas e deixa olhar para essa linda b****a. – Ele pede com a voz rouca."
E Deus eu quase g**o assim, só de imaginar. Imagine se isso fosse real, eu seria a mulher mais feliz da vida.
- Emma... Emma? – ouço novamente a voz da Amanda me chamando e choramingo. Essa Vagabunda interrompeu a minha fantasia. Oh mulher chata.
- Oi, Amanda? - respondo revirando os olhos para a tela ainda bem que ela não poderia me ver, senão eu estava ferrada.
- Eu estava dizendo ao senhor Mathias que precisamos mandar um novo notebook para você. – Ela declara e noto um sorriso irônico e quando eu ia responder nem fudendo acabo mordendo o meu lábio, para trancar e não falar o que eu deveria.
- Senhorita Vasconcelos, a senhorita está bem? -ouço a voz dele que me faz esquecer completamente porque mordi meus lábios.
Acabo umedecendo os meus lábios e dando líquido para ele hidratar. O ouvindo falar o meu sobrenome me deixa mais quente e incomodada entre as pernas e só ele poderia tirar essa dor. É uma pena que tenho que usar a minha mão para isso.
Ah se ele soubesse que era virgem, como ele reagiria? Era como se eu estivesse dando um presente de Natal. E esse seria um dos meus presentes que gostaria de dar para ele.
- Senhorita Vasconcelos... – ouço a voz rouca dele novamente e gemo ao querer que ele falasse meu nome, como seria? Ah como eu desejo ouvir meu nome quando gozasse e gritasse o meu nome e assim, saberia que tinha dado prazer para ele da mesma forma que eu gritaria seu nome quando finalmente alcançaria o paraíso.
- Peço desculpas...- respondo um pouco ofegante e finalmente. Balanço a cabeça não para ficar li sonhando com ele.
- Desse, jeito não dá Emma. – A Amanda reclama e volto a revirar os olhos para a tela.
-Calma Amanda. - O Rafael pede e fico com ciúmes ao ouvir ele falar o nome dela com tanta i********e e não gosto nada, nada de ter esse sentimento. Estava morrendo de ciúmes disso. Ele deveria falar só o meu nome e de mais ninguém mais.
Esse homem era meu e ninguém estava prestando atenção mais via como a vagabunda da Amanda estava olhando para o meu homem como se ele fosse a última bolacha do pacote.
Eu nem percebo que uma das minhas se fecham e pegou uma tesoura que estava ali do lado e a vontade de entrar dentro do monitor e furar a cara daquela vagabunda.
Ela achava que tinha chance com o meu homem? Eu sei que ela deve achar que ele era a última bolacha do pacote é aquela bolacha que ficava no final e era a mãos gostosa porque dava aquela sensação de quero mais. E aquilo era a uma tentação. E que tinha que comer para não deixar ninguém pegar. E quem iria comer não seria ela.
" E nem você..." uma voz responde na minha cabeça. E faço careta e fecho a cara. E olho para a tela e noto como os olhos da Amanda estava olhando para ele com desejo. E a vontade de matar ela começou a se rastejar pela minha pele.
- Mais, Rafael? - A vagabunda falou o nome dele como se estivesse muita i********e e desligo o meu microfone e grito de raiva. E começo a sentir que a minha pressão estava aumentando. Só de imaginar ele com ela. E sabia que isso nunca iria acontecer porque eu teria que matar ela.
" Como essa vagabunda, rampeira tem a ousadia de falar com o meu homem desse jeito?"
" Vontade de entrar na tela e ir até a mesa dela e enfiar essa tesoura que estava segurando e enfiar nessa cara de p**a que ela tinha."