73. Sophia Narrando Eu tava possuída de raiva. Andava de um lado pro outro na casa do Taz, batendo os pés no chão, tremendo, as mãos suando. O que eu tinha feito? Não acreditava que tinha chegado nesse ponto. Eu tinha metido bala no Filhão, e agora só me restava esperar as consequências. Se ele morresse… O Ferrari ia acabar comigo. Meu próprio pai ia querer me matar. — p***a, Sophia, para de rodar aí dentro, vai fazer um buraco no chão! — Taz reclamou, deitado no sofá, os pés jogados em cima da mesa de centro. — Vai dar tudo certo, relaxa. — Relaxar? — eu berrei, parando na frente dele. — Relaxar? Eu acabei de atirar no filho do Ferrari! Tu tem noção da merda que eu tô? Taz soltou um suspiro pesado, levantando as mãos como se pedisse calma. — Olha, se tu continuar surtando assim, vai