01. Pivete
É meu parceiro, olha quantos anos se passaram e nós ta ai ate hoje no comando. Esses anos ai a gente ja perdeu varios soldados, vários amigos, mas a vida é essa ai né? Todo mundo entra sabendo que é 2 caminhos, meu parceiro.
Eu sou o Pivete, conhecido por todos no Salgueiro desde menor. Agora tô mais velho um pouco, quer dizer, to mais experiente. Mas ainda firme na memória da favela. A história do nosso morro é longa, cheia de altos e baixos, e agora, depois de anos de comando passando de geração em geração, a responsa caiu nas mãos das minhas filhas, Sophia e Liz. Meu coroa mandou né? E quem sou eu pra questionar o MataRindo? Jamais.
No fundo, eu ja sabia o caminho que isso ia tomar, eu sempre soube. Aos 15 anos, a Sophia me pediu de presente uma pistola, eu fiquei surpreo e o meu pai riu, mas a Mariana surtou legal. É logico que não dei, eu dei a moto que ela queria, mas ela me pediu pra ensinar ela a atirar, eu e o avô dela fomos no pico do morro, no mesmo lugar onde eu dei meu primeiro tiro, e ali eu ensinei minha menina, minha loirinha a atirar. Meu pai se divertiu, eu me diverti e ela ficou feliz pra c*****o. A Liz, minha doce liz foi junto com a gente, no inicio ela não gostava muito não, dizia que o barulho era alto demais enquanto a Sophia dava gargalhada. Mas com o passar do tempo, ela começou a gostar, e também pela influencia da Sophia.
Sophia, que é um verdadeiro furacão, não baixa a cabeça pra ninguém. Sempre foi assim, desde pequena. Enfrenta todo mundo com vontade, sem medir palavras. Se tem uma coisa que aprendi com ela é que não tem tempo r**m. Ela é grossa e direta, mas tem um coração enorme quando se trata da família, especialmente sobre mim e do avô. Já Liz é um doce. Sonhadora, delicada, mas não se engane, porque quando precisa, ela também mostra a força que tem.
Minha dona, a Mariana, virou uma juíza braba, maior orgulho. Ela estudou muito pra isso, e mesmo parecendo que saiu do nosso mundo, ela fez isso pela família, pra ajudar todo mundo do Salgueiro, da boca e a mim também. Tô orgulhoso dela, mesmo que a gente tenha batido muito e frente com isso. No final, ela ganhou. No final, elas sempre vencem.
A gestão das meninas tem sido uma loucura. O morro nunca viu nada igual. Enquanto Sophia tá lá, batendo de frente com qualquer um que ousa desrespeitar, Liz tá cuidando das alianças, das parcerias, com aquele jeitinho doce que só ela tem. É uma combinação poderosa, e o legado da nossa família tá mais forte do que nunca.
As ruas do Salgueiro tão agitadas como sempre. A correria não para, a molecada na correria, as mães na batalha diária. E no meio disso tudo, minhas filhas tão segurando a bronca. É emocionante ver como elas tão levando isso. O futuro do Salgueiro tá nas mãos delas, e eu confio que vão fazer o melhor.
Meu coroa ta aposentado, teve um tempo que ele decidiu que viveria só por baixo dos panos e com a minha mãe, sem estresse de boca, isso ai ele deixou pra mim. Tem que ser levado pra ele só quando é uma coisa muito urgente, e as vezes nem assim, eu mato nos p****s e faço sozinho. Eu dou paz aos meus coroas, eles merecem. Meus pais são agarrados pra c*****o com as meninas, e elas são apaixonadas por eles ate hoje, é um grude. Elas vão lá todo dia e quando não vão, o meu liga perguntando o que aconteceu.
Quando elas eram menor, que eu brigava e deixava no castigo por que a Sophia era impossivel, so fazia merda atras de merda, e a Liz sempre caia na pilha, então as duas sofriam o castigo. Meu pai ia lá pra conversar comigo e no fim, ele tirava as duas do castigo e levava pra casa dele, eu nunca bati nelas, eu tenho um pouco de juizo ainda, vai ser eu bate e meu pai botar minha mão na maquina de moer carne. Sempre respeitei meu coroa, e elas tem o mesmo respeito por mim. Nunca me enfrentaram e também nunca fizeram malcriação comigo.
É, meu amigo, o tempo passou, mas o sangue que corre nas veias do Salgueiro é o mesmo. E enquanto eu tiver fôlego, vou estar aqui, contando a história do nosso morro, das minhas meninas e de tudo que a gente conquistou juntos. Essa é a nova era do Salgueiro. E eu tô aqui pra ver como tudo vai se desenrolar.
Eu continuo aqui, traficando firme, explodindo o carro forte ate hoje é a nossa especialidade. Balão na mente, ouro no pescoço e o cabelo a risca. Varios tentou contra a minha vida e eu to ai firmão, quando o tempo fecha e o p*u quebra o bagulho é doidão. Vivo uma vida de rei, mas da minha responsa eu sei. Olha onde eu cheguei, com zero vacilão e um sorriso no rosto.
Se entrar no caminho do Pivete, o AR cospe fogo. Pra formar na minha tropa, pra pisar no meu quadrado parceiro, tem que ta disposto. Vacilou, é ripa sem leme. Aqui nós trabalha com a mente!
Eu cheguei em casa e não tinha ninguém, eu gostava mais quando eu chegava e minhas filhas estavam aqui me esperando de braços abertos. Eu peguei o celular e liguei pra Mariana, parei no meio da sala e botei a mao no p*u e com a outra segurando o celular no ouvido.
— Ta onde? Por que não tem ninguém em casa? — Eu perguntei na hora que ela atendeu
— Oi amor, eu to chegando em casa já... elas devem estar na casa dos seus pais né, uma hora dessas — ela fala comigo pelo radio do carro, dava pra ouvir todo barulho da rua
— E voce tava trabalhando ate uma hora dessas? — Eu pergunto e olho a hora no relogio no pulso
— Tava Kauã, muito processo pra julgar.. Mas daqui uns 10 minutos ja to dentro de casa, te amo azedinho. Pede uma pizza pra gente
— Eu não, pede você. Também te amo — Eu desligo e subo correndo pro quarto, guardo minhas armas e entro pro banheiro.
Eu termino o banho e coloco uma bermuda, passo pergume e desodorantem, abro a porta do quarto e vou descendo e ouvindo o barulho do saltinho da Mariana dentro de casa, desço e olho ela na sala
— Hmmm, meu azedinho, que saudades. — ela sorriu e se aproximou me abraçando e selando nossos lábios.
eu selei, e desci a mao alisando a b***a dela — tudo bem? — eu olhei ela toda, suspirei
— tudo amor, pede a pizza pra gente que trouxe um vinho e vou tomar um banho pra ficar cheirosa pra você.
Ela se soltou de mim, eu andei pro sofa, sentei e liguei a TV, e liguei pra pizzaria e fiz o pedido. Encostei pra trás e botei a braço atras da cabeça e fiquei assistindo a TV esperando a Mariana e a pizza chegar.
Depois de um tempo ela desceu só usando uma camisa minha e foi direto na cozinha pegando o vinho e taça pra gente, trouxe pra mesa e abriu colocando pra nós dois, sentou do lado me entregando — ta comemorando o que ? — eu perguntei olhando
— Nós dois, nossa vida e nossas filhas — ela sorri e brinda comigo, eu bebo um pouco
— Posso brindar com Wisky? — eu perguntei e ela riu
— Não! finge que você é chique hoje, só por hoje, vai amor — ela falou selando devagar comigo — Vamos aproveitar que elas estão na casa dos seus pais
Ela sempre me vence, é incrivel. Eu bebi essa merda, e comemos a pizza juntos. Ela bebeu mais, e mais ate acabar a garrafa inteira, a gente sentou no sofá depois de comer a pizza inteira e ela fechou a porta da sala trancando
— Vai trancar as meninas do lado de fora? — eu perguntei sorrindo
— Vou.. Hoje elas não vão entrar aqui não, hoje a noite vai ser toda nossa — ela sorriu e virou a taça toda
— Hmmmm, quer que eu vá la fora comprar mais vinho pra você? — eu perguntei rindo e ela riu sentando no meu colo
— Não, não quero perder tempo. — ela disse me olhando e aproximou o rosto do meu e me beijou.
O beijo foi intenso, e ela, já meio alta pelo vinho, se entregou todinha, preta gostosa. Nossos corpos se enroscaram no sofá, e a sensação era como se fosse a primeira vez. A gente se conhecia tão bem, cada toque, cada suspiro. Mariana gemia baixinho, os olhos meio fechados de prazer. Eu sentia o corpo dela quente e entregue, a boca dela era doce, com gosto de vinho.
Ela deslizou as mãos pelas minhas costas, e apertando as unhas em mim. Eu beijei o pescoço dela e dei um chupão de leve sentindo a pele dela se arrepiar inteira. Minhas mãos desceram pelas curvas do seu corpo, e subi levantando a minha camisa que ela vestia, eu tirei e joguei pro lado ate ver os p****s dela, e eu beijei cada um com vontade, ouvindo seus suspiros aumentarem.
Mariana sorriu pra mim, aquele sorriso provocador que sempre me deixava doido. Eu a puxei novamente pra perto, deitei ela no sofá e beijando sua barriga, descendo lentamente. Ela arqueou as costas, empurrando o corpo contra o meu.
— Kauã... — ela sussurrou, e eu sabia exatamente o que ela queria.
Minhas mãos deslizaram pelo corpo dela e eu alisei a b****a dela devagar, e passei o dedo no meio do g***o dela devagar. Eu a observei por um momento, apreciando a visão da mulher que eu amava, que me conquistava todos os dias. Então, eu toquei novamente, sentindo a b****a dela melada no meu dedo, eu começei a esfregar o g***o devagar devagar, do jeito que ela gostava e eu conhecia muito bem.
Mariana puxou minha cabeça para cima, entre os gemidos dela me beijando com força, e eu sabia que ela tava pronta. Eu tirei minhas bermudas rapidamente, voltando a me deitar sobre ela, sentindo nossos corpos se encaixarem. Entrei nela devagar, sentindo cada centímetro, ouvindo seus gemidos aumentarem de intensidade.
Nossos movimentos foram aumentando o ritmo e a intensidade. O sofá se mexia levemente com o nosso movimento, mas a gente não se importava. Era como se o mundo inteiro tivesse desaparecido, e só existisse eu e ela, naquele momento, naquela conexão só nossa.
Ela cravou as unhas nas minhas costas, gemendo meu nome enquanto nossos corpos se moviam juntos, num ritmo louco e apaixonado. Cada socada era uma sensação de prazer, cada gemido dela era uma delicia, um prazer do c*****o.
Eu sabia que estava quase gozando, e senti que ela também estava. Nossos olhos se encontraram, e naquele momento, tudo fez sentido. A gente se amava, se completava, e isso nunca ia mudar.
— Eu te amo, Mariana — eu sussurrei, e ela sorriu, me puxando para um beijo, eu lambi a boca dela e passei a lingua na dela.
A gente gozou juntos, nossos corpos se contraindo juntos, os gemidos dela ecoando pela sala. Eu continuei me movendo devagar, prolongando o prazer, até que finalmente, cansados, paramos e nos abraçamos, respirando rapido.
A gente levantou e subiu rapido, a gente se jogou na cama e ela deitou a cabeça no meu peito, eu respirei fundo e alisei o cabelo dela devagar mexendo nele. A noite tinha sido perfeita, como sempre era quando estávamos juntos. E ali, naquele momento, eu sabia que nada no mundo podia nos separar.
— Boa noite, meu azedinho — ela murmurou, já meio adormecida.
— Boa noite, meu amor — eu respondi, beijando o topo da cabeça dela.
E assim, a gente adormeceu na cama, abraçados, prontos para enfrentar qualquer coisa que o mundo nos trouxesse, juntos.