36. Sophia Narrando Eu entrei e ficamos ali, encostados na parede, o fôlego pesado, a respiração saindo entrecortada por causa do que acabou de acontecer. O Taz olhou pra mim com um misto de choque e algo mais. Eu tinha acabado de salvar a vida dele, e ele sabia disso. — Porra.. — ele disse, o sorriso sumindo, mas o olhar... o olhar dele tava diferente. Era algo mais intenso, mais bruto. Eu sentia o sangue ainda pulsando forte, a adrenalina queimando cada centímetro do meu corpo, e a proximidade entre a gente... era quase elétrica. De repente, ele deu um passo na minha direção, e antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele me puxou pela cintura e me beijou com força. O beijo foi intenso, bruto, carregado de tudo aquilo que a gente tava sentindo: a tensão, o medo, a adrenalina. E na