35. Sophia Narrando Quando chegamos mais pra cima, o som dos tiros já era alto. Era fuzil trocando tiro com a polícia lá embaixo. O Taz deu um tranco e se virou, me empurrando contra a parede de um barraco. — Se liga, Sophia, eles tão avançando! Vai ficar parada ou vai botar pra f***r? — Ele puxou o fuzil pra cima, os olhos brilhando de excitação. Eu puxei minha pistola, sentindo o peso da decisão. Não era só pelo dinheiro ou pelo morro, era pela minha própria reputação ali. Ninguém ia dizer que eu amarelei, isso não ia acontecer nunca. — Eu tô dentro, p***a! — Gritei de volta. Eu olhei pra cima e vi o Falcão passar correndo, pulando pelas lajes. Ele sorriu, daquele jeito safado, e virou pra fronte. O tiroteio já tava comendo solto. O som dos tiros cortava o ar, as rajadas de fuzil e